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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fundação do Rio de Janeiro

Divulgação/Gov. RJ
O Rio de Janeiro visto do alto
No dia 1º de março de 1565, Estácio de Sá lançou os fundamentos da cidade que fora incumbido de criar na baía de Guanabara - o Rio de Janeiro. A missão de fundar a cidade estava relacionada à luta entre portugueses e franceses pelo domínio daquela região.

Em meados do século 16, os portugueses ainda não tinham conseguido se espalhar por todo o litoral brasileiro. Seus domínios restringiam-se principalmente ao Nordeste, onde ficava a sede do Governo-geral (na cidade de Salvador) e à vila de São Vicente, no litoral paulista. Aproveitando-se dessa situação, um grupo de franceses, sob o comando de Nicolas Durand de Villegaignon, se estabeleceu em duas ilhas da baía da Guanabara (atuais Villegaignon e ilha do Governador) e na região da atual praia do Flamengo, com a intenção de criar uma colônia, a França Antártica.

Os portugueses conseguiram expulsá-los, mas perceberam que, se não se estabelecessem no local, os franceses voltariam. Por isso, o Governador-geral do Brasil, Mem de Sá, colocou seu sobrinho Estácio de Sá em ação. A expedição de Estácio desembarcou na estreita faixa de terra situada entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Lá se construíram trincheiras para a defesa, as primeiras casas e as paredes da primeira igreja, consagrada ao santo padroeiro da cidade.

A cidade recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei de Portugal na época: dom Sebastião. E por que Rio de Janeiro? O nome tem origem em um engano dos portugueses: quando chegaram pela primeira vez à entrada da baía de Guanabara, em janeiro de 1502, pensaram que se tratava da foz de um rio.

Dois anos depois, Mem de Sá iria transferir a sede da cidade para o Morro do Castelo, mas ali permaneceram muitos dos primeiros moradores, cuidando de suas roças espalhadas pela região que é hoje o bairro de Botafogo. E não se pode deixar de mencionar que, durante os dois anos em que Estácio de Sá permaneceu ali, os combates contra os franceses e os índios seus aliados prosseguiram. Lutando contra eles, na região do atual Outeiro da Glória, Estácio de Sá foi atingido no rosto por uma flecha, e morreu em conseqüência do ferimento. A derrota imposta aos franceses, porém, foi definitiva.

O Rio de Janeiro era agora dos portugueses, que logo transformariam a cidade em sede de governo da Colônia. O Rio, aliás, manteve-se nessa condição também durante o Império e boa parte da República. Só na década de 1960, sob o governo do presidente Juscelino Kubitscheck, a capital do Brasil foi transferida para Brasília. Nem por isso a Cidade Maravilhosa deixou de ser um símbolo brasileiro, principalmente no plano internacional.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sua Árvore


Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou quando ele deixou de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha planta dos problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior." 

Sua árvore é Jesus!!! Entregue seus problemas a Ele.
Confie nEle, e tudo o mais Ele fará!!!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Estácio de Sá


?/?/1520, (?), Portugal
20/2/1567, Rio de Janeiro
[creditofoto]
Alegoria da morte de Estácio de Sá, em 20 de fevereiro de 1567. Quadro de Antônio Parreiras
Quem se depara com a natureza exuberante da cidade do Rio de Janeiro dificilmente pode imaginá-la palco de lutas ferozes. No entanto, a cidade maravilhosa foi fundada por Estácio da Sá sob a marca dos combates entre franceses, índios e portugueses.

Descendente de nobres, Estácio de Sá era sobrinho do terceiro governador-geral do Brasil,Mem de Sá. Diante da situação vulnerável daColônia, a rainha de Portugal, dona Catarina, nomeou Estácio de Sá capitão de uma armada destinada a expulsar os franceses da costa brasileira.

No final de 1563, a armada de Estácio de Sá chegou à Bahia, dirigindo-se depois ao Espírito Santo. Em fins de fevereiro de 1565, a frota fundeou no litoral do Rio de Janeiro, mandando buscar reforços dos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, em São Vicente.

Diante da intensificação dos conflitos entre índios e portugueses, Estácio de Sá resolveu deslocar-se para São Vicente, onde ficou cerca de nove meses.

No dia 1o de março de 1565, a frota de Estácio de Sá desembarcou no Rio de Janeiro, fundando a nova cidade junto ao morro do Pão de Açúcar, com o objetivo de expulsar os franceses, que já ocupavam a área havia dez anos.

No dia 6 de março, os portugueses sofreram o primeiro ataque dos índios tamoios, aliados dos franceses, e em 1 de julho de 1565 participaram da primeira luta naval entre tamoios e portugueses.

Estácio de Sá recebeu reforços do governador-geral Mem de Sá em 1567. No dia 20 de janeiro, num ataque às paliçadas inimigas, foi ferido por uma flecha, morrendo um mês depois. Seu corpo foi enterrado na capela de São Sebastião, onde permaneceu até 1583, quando foi trasladado para o morro do Castelo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

É Proibido


É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda
fonte;http://pensador.uol.com.br/autor/pablo_neruda/

Radiação Eletromagnética



Luz, uma onda eletromagnética
As ondas de radiação eletromagnética são uma junção de campo magnético com campo elétrico que se propaga no vácuo transportando energia. A luz é um exemplo de radiação eletromagnética. Esse conceito foi primeiramente estudado por James Clerk Maxwell e depois afirmado por Heinrich Hertz. Maxwell foi físico e matemático escocês que ficou conhecido por dar forma final à teoria do eletromagnetismo, teoria essa que une o magnetismo, a eletricidade e a óptica. Dessa teoria surgem as equações de Maxwell, assim chamadas em sua homenagem e porque ele foi o primeiro a descrevê-las, juntando a lei de Ampère, a lei de Gauss e a Lei da indução de Faraday.

A radiação eletromagnética se propaga no espaço. Ela possui campo magnético e campo elétrico que se geram mutuamente e se propagam perpendicularmente um em relação ao outro e na direção de propagação da energia, transportando assim energia sob a forma de radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética varia conforme a frequência da onda. A luz visível aos olhos humanos é uma radiação eletromagnética, assim como os raios x, a única diferença entre essas duas formas de radiação está na faixa de frequência que o olho humano consegue visualizar, ou seja, os raios x têm faixa de frequência que fica fora do alcance da visão humana. As ondas do forno de micro-ondas também são ondas eletromagnéticas.

Os campos magnético e elétrico obedecem ao princípio da superposição. Os vetores campo magnético e campo elétrico se cruzam e criam o fenômeno da reflexão e refração. A luz é uma onda eletromagnética e em um meio não linear como um cristal, por exemplo, pode sofrer interferências e causar o efeito Faraday, a onda pode ser dividida em duas partes com velocidades diferentes. Na refração, uma onda ao passar de um meio para outro, com densidade diferente, tem a sua velocidade e direção alterada. Uma fonte de radiação, como o Sol, por exemplo, pode emitir luz dentro de um espectro variável. A luz solar ao ser decomposta em um prisma possibilita a visualização de espectros de várias cores, como no arco-íris. Observe a gravura:
 

Decomposição da luz solar no prisma.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Intoxicação Alimentar



A maionese é um dos principais alimentos que provocam intoxicação.
A intoxicação alimentar é caracterizada pela ingestão de alimentos contaminados por vírus, bactérias, toxinas, parasitas, pesticidas ou produtos químicos, que ao entrarem no organismo provocam infecções. Normalmente ocorre pela má higienização dos alimentos, no seu preparo ou até no seu armazenamento indevido, o que facilita que tais micro-organismos se assentem nos alimentos.
Podem surgir sintomas como dor de cabeça, náuseas, febre, calafrios, dores musculares, vômitos, diarreia e cólicas abdominais. Por ocorrer por falta de cuidados, os alimentos, bem como os instrumentos utilizados no manuseio dos mesmos, devem estar limpos e em ambientes higienizados.
Em casa, recomenda-se, por exemplo, que os enlatados tenham sua embalagem lavada antes de sua abertura para consumo e, quando abertos, recomenda-se o armazenamento do restante em outro recipiente com tampa para impedir a proliferação de organismos.
Fora de casa é importante identificar a aparência do local onde as refeições são feitas, a forma com que as pessoas responsáveis pelo preparo dos alimentos estão e a higiene dos materiais utilizados na alimentação.
O tratamento para a intoxicação alimentar deve ser prescrito por um médico, que avaliará as condições fisiológicas do indivíduo e receitará os medicamentos adequados. É importante ingerir grande quantidade de líquidos para evitar a desidratação.
 
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Samba-Enredo



Bateria e integrantes devem se apresentar de forma harmônica
Dentre os quesitos apresentados por uma escola de samba durante o carnaval, o mais importante deles é o samba-enredo, onde conta-se de forma resumida a história que a agremiação apresentará.
Surgiu no Rio de Janeiro, em meados de 1930, através da apresentação de uma escola de samba que levou a novidade para a passarela. O sucesso foi tão grande que as outras agremiações aderiram ao modelo.
A escolha do samba-enredo é feita através de concursos internos nas escolas, onde são apresentadas as músicas. Mas a escolha do samba é feita pelo público ouvinte, ou seja, os próprios integrantes da escola. Muitas vezes, quando dois sambas disputam a classificação, os dirigentes optam por fundir os mesmos, a fim de conseguir melhores resultados, uma cadência mais harmoniosa e rica.
A letra do samba-enredo pode ser interpretativa ou descritiva, sendo que a descritiva apresenta o assunto com riqueza de detalhes. A melodia deve ser alegre e contagiante, com características marcantes, próprias da escola que se apresenta, além do bom gosto quanto à articulação da letra.
É importante que a harmonia da melodia facilite o canto, pois dessa forma promove o aprendizado da letra e contagia o público, que canta fervorosamente, tornando o espetáculo mais bonito.
Caso ocorra pane no carro de som, durante a apresentação de alguma escola de samba, os integrantes serão os responsáveis por puxar o samba até o final do desfile, em total harmonia com os batuques da bateria, para garantir que não percam pontos. Na verdade, uma pane no carro de som não causa perda de pontos, mas se os integrantes não assumirem o papel de puxadores, isso acarretará tais perdas.
Por isso, é importante que todos os componentes participem dos ensaios, a fim de sustentar a escola caso haja problema na hora do desfile. A harmonia e a integração se tornam perfeitos quando o grupo está bem ensaiado.
Dos sambas-enredo, serão avaliados pelos jurados: a letra, a adequação da mesma ao enredo, o bom gosto e a riqueza poética, o entrosamento dos versos com as melodias, o ritmo integrado à letra, a harmonia musical, a facilidade da letra e da música, dentre outros.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Dia Nacional da Poesia


Poeta brasileiro homenageado com o dia da poesia
A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.
A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Timidez



Timidez pode desencadear problemas psicológicos
A timidez é uma inibição que ocorre em momentos de comunicação com outras pessoas que pode ou não provocar alterações físicas, como aceleração dos batimentos cardíacos, mãos geladas, aceleração da respiração, suor nas mãos, frio na barriga e outras. Uma pessoa tímida se preocupa com suas atitudes e reações e o que essas podem provocar em outras pessoas. Muitas vezes essas preocupações são geradas pelo sentimento de impotência, medo de falar ou agir próximo a outras pessoas.
Tais situações caracterizam a princípio a timidez, mas também pode caracterizar o início de um ciclo que pode ou não ocorrer:
Timidez específica: Ocorre quando o tímido se inibe em determinadas situações ou em proximidade de determinadas pessoas.
Timidez crônica: Ocorre quando o tímido já não se aproxima de ninguém, não faz amigos e nem fala com estranhos.
Fobia social: Ocorre quando o tímido já nem consegue exercer suas atividades rotineiras por simples medo de se expor.
Agorafobia: Ocorre quando o tímido já demonstra pavor em permanecer em locais abertos e em meio a muitas pessoas. Nesse período é necessário tratamento terápico.
Síndrome do pânico: Ocorre quando o tímido apresenta ataques de pânico que podem ser provocados por ansiedade e vergonha. Nesse estágio, o tímido já associou uma série de elementos psicológicos que se aglomeram, nesse caso o indivíduo necessita de tratamento.
A princípio, uma pessoa tímida não compromete significativamente sua vida, mas se perceber qualquer alteração de comportamento deve procurar auxílio psicológico para controlar tais alterações e impedir o agravamento da situação. O apoio psicoterápico é importante para que o tímido conheça e entenda suas inseguranças e medos e para que tenha controle sobre eles.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Saudades


Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Clarice Lispector

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Carnaval na Antiguidade



Os povos antigos promoviam a inversão do mundo em diferentes manifestações populares.


Ao pesquisarmos sobre os festejos que marcam o carnaval, geralmente nos deparamos com a lógica e a significação instituídas pelo calendário cristão. Sob esse contexto, o carnaval compreende um período de celebração que antecede a resignação espiritual que inclui o período que vai da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo Pascoal. No entanto, quando observamos as manifestações de outras civilizações milenares também conseguimos notar a prática de celebrações de tom carnavalesco.

Pesquisando sobre os povos orientais, podemos apontar a anulação temporária das convenções sociais e das outras distinções que organizavam seu mundo. Entre os babilônios havia a organização de festas anuais de verão, conhecidas como Sacéias. No seu conjunto, tal festividade era orientada pela inversão completa das hierarquias sociais. Ao longo de um período de cinco dias, os servos poderiam incorporar os gestos e comportamentos de seus superiores.

Outra instigante manifestação organizada durante a Sacéia envolvia a escolha de algum prisioneiro para ocupar o lugar da autoridade real. Nesse curto período, o reles detento poderia vestir as roupas do rei, comer em sua mesa e até desposar as mulheres do mesmo. Após a experiência de regalo e alegria, o pobre coitado era submetido à chicotadas e depois morto por algum cruel ritual de execução. Tragicamente, a inversão da realidade chegava ao seu fim.

Em outro tipo de manifestação, os babilônicos tinham o costume de assinalar os limites da autoridade monárquica por meio de um curioso procedimento religioso. Durante os primeiros dias de cada novo ano, um sacerdote retirava do rei todos os emblemas que indicavam seu poder e o expunha a várias agressões físicas. Logo em seguida, o rei era levado aos pés do deus Marduk para declarar que não havia abusado do poder. Finalmente, era novamente consagrado e a ordem normal das coisas era restabelecida.

Os assírios também realizavam outra celebração bem próxima de algumas ações comumente observadas no carnaval de rua contemporâneo. No mês de março, os integrantes dessa poderosa civilização organizavam uma festa em tributo à deusa Ísis, divindade de origem egípcia responsável pela proteção dos navegantes. Os seus participantes costumavam utilizar máscaras durante uma procissão em que um carro transportava uma embarcação a ser oferecida para a deusa.

Na Roma Antiga, as chamadas Saturnálias eram festas em que toda a população estava livre das distinções sociais que orientavam sua vida cotidiana. Durante uma semana, os senhores utilizavam os chapéus de seus subordinados e ofereciam comida aos seus serviçais. Na mesma época, um rei era sorteado para ter todos os seus desejos prontamente atendidos. Dessa maneira, a tradição renovadora que assinala o carnaval pode impressionantemente atravessar os séculos.

Após a disseminação do cristianismo e a consolidação da hierarquia católica, as festas carnavalescas sofreram diversos episódios de perseguição. De acordo com os líderes da Igreja Cristã, as inversões e situações fantasiosas afrontavam o mundo criado pelo Senhor. No entanto, mesmo com sua influência e poder, a Igreja não conseguiu dar fim a essas festividades que ainda se mostram vivas em diversas culturas espalhadas pelo mundo.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

O Golpe Militar


O Regime Político Militar no Brasil começou em março de 1964
O Regime Político Militar no Brasil começou em março de 1964
Após o fracasso do Plano Trienal, da economia e dos índices de inflação altíssimos, o governo de João Goulart (Jango) ficou extremamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, os movimentos sociais começaram a fazer pressão, exigindo transformações substanciais na sociedade. Os líderes estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE) entraram em cena, clamando pelo fim da exclusão social e do analfabetismo. Dentro da Igreja Católica surgiram segmentos políticos com orientação socialista que se juntaram aos estudantes nas manifestações da época.
Nesse contexto ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasília, que queriam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Essa rebelião foi vista pelo alto escalão das Forças Armadas como uma severa ameaça à hierarquia militar. Num clima de tensão e enfraquecido politicamente, Jango realizou na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, um grande comício no dia 13 de março. Diante de mais de duzentos mil manifestantes, o presidente assinou decretos de grande impacto popular, como a nacionalização das refinarias de petróleo privadas e a desapropriação de terras, para a reforma agrária, situadas às margens de ferrovias e rodovias federais.
No dia 19 de março, em resposta ao comício do Rio, foi realizada em São Paulo aMarcha da Família com Deus pela Liberdade. Na passeata, os manifestantes pediam a Deus e aos militares que salvassem o Brasil do perigo comunista, presente na figura de Jango. O desfecho para o Golpe ocorreu quando João Goulart apoiou a manifestação dos marinheiros no Rio de Janeiro, em 30 de março. O apoio de Jango foi o estopim para o Alto Comando das Forças Armadas acusar o presidente de conivência com os atos de insubordinação que ameaçavam a hierarquia militar.
O golpe militar afastou Jango da presidência da República, substituindo-o pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e do vice-almirante Augusto Hamann. Esses militares iniciaram o processo de cassação dos mandatos parlamentares, afastando da vida política as pessoas que não se adequassem ao novo sistema político.
Nesse sentido, o Congresso Nacional foi pressionado de todas as formas pelos militares para a escolha do novo presidente da República. O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco foi o escolhido para completar o mandato iniciado por Jânio Quadros. Através do Golpe Militar de 1964, a história da República Brasileira recomeçava com outro olhar. Era o fim da República Populista e o começo do regime militar, que se estendeu até 1985.

Por Lilian Aguiar
Graduada em História


Equipe Brasil Escola

fonte;
http://www.brasilescola.com/historiab/golpe-militar.htm

Alvo Mais Que a Neve


Seja bendito o cordeiro
Que na cruz por nós padeceu
Seja bendito o seu sangue
Que por nós pecadores verteu
Salvos do mal nós estamos
Por tua graça e teu favor
Pois sim mais alvo que a neve
O teu sangue nos torna Senhor
Alvo mais que a neve
Alvo mais que a neve
Sim, nesse sangue lavado
Mais alvo que a neve serei
Se tudo a ti confessarmos
E seguir-mos na tua luz
Tu não somente perdoas,
Purificas também, ó Jesus
Lavas de todo o pecado
Que maravilhas esse amor
Pois que mais alvo que a neve
O teu sangue nos torna senhor
Alvo mais que a neve
Alvo mais que a neve
Sim, nesse sangue lavado
Mais alvo que a neve serei

Fernandinho


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ressuscita-me

Mestre eu preciso de um milagreTransforma minha vida o meu estadoFaz tempo que não vejo a luz do diaEstão tentando sepultar minha alegriaTentando ver meus sonhos canceladosLázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeuDepois de quatro dias ele reviveuMestre não há outro que possa fazerAquilo que só o teu nome tem todo poderEu preciso tanto de um milagre
Remove minha pedraMe chama pelo nomeMuda minha históriaRessuscita os meus sonhosTransforma minha vidaMe faz um milagreMe toca nessa horaMe chama para foraRessuscita-me
Tu és a própria vidaA força que há em mimTu és o filho de DeusQue me ergues pra vencerSenhor de tudo em mimJá ouço a tua vozMe chamando pra viverUma história de poder!
Aline Barros

Casimiro de Abreu


4/1/1839, Barra de São João (RJ)
18/10/1860, Nova Friburgo (RJ)

[creditofoto]
Casimiro de Abreu é autor de alguns dos versos mais conhecidos da literatura brasileira
"Oh! que saudades que tenho/Da aurora da minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não trazem, mais!/Que amor, que sonhos, que flores,/Naquelas tardes fagueiras,/À sombra das bananeiras,/Debaixo dos laranjais!"

Esses versos, que compõem a primeira estrofe do poema Meus Oito Anos, tornaram-se os mais conhecidos da obra de Casimiro José Marques de Abreu, poeta que integra a chamada 2ª geração doRomantismo brasileiro. Filho de uma família rica, Casimiro de Abreu iniciou seus estudos em Nova Friburgo (RJ), aos dez anos, mas não chegou a completar o curso de Humanidades. Seu pai, o negociante português José Joaquim Marques de Abreu, o obrigou a trabalhar no comércio, na cidade do Rio de Janeiro, contrariando sua vocação para as letras.

Em 1853, Casimiro foi mandado para Lisboa, onde viveu por quatro anos. A perda dos sonhos da infância, a melancolia, a solidão e principalmente a saudade gerada pela distância da pátria e da família serviram de inspiração aos seus primeiros versos: "estando em minha casa à hora da refeição, pareceu-me escutar risadas infantis da minha mana pequena. As lágrimas brotavam e fiz os primeiros versos de minha vida, que teve o título Ave Maria".

Em Portugal, além dos poemas, o escritor obteve certo êxito no teatro com sua peça Camões e o Jau (1856). Entretanto, também contraiu tuberculose, o que o obrigou a retornar ao Rio de Janeiro, em 1859. Teve tempo de ver seu único livro de poesias, Primaveras, ser publicado às custas do pai, antes de falecer, na fazenda da família.

Sua poesia tornou-se muito popular durante muitas décadas, devido à linguagem simples, delicada e cativante, e aos temas comuns do lirismo romântico: o amor impossível e platônico, o conflito entre o desejo e a pureza, a depressão e a morte. Também está presente em sua obra a exaltação ao sentimento patriótico e às glórias da independência. 
Apesar da popularidade, porém, a crítica literária considera - com razão - sua obra estereotipada e superficial.

8 de Março - Dia Internacional da Mulher


Toda mulher deve ser tratada com respeito.
Toda mulher deve ser tratada com respeito.
Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas.
Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho ou então ganhavam um salário injusto, que não dava para sustentar sua família.
Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.
A discriminação era tão grande e séria que chegou ao ponto de operárias de uma fábrica têxtil serem queimadas vivas, presas à fábrica em que trabalhavam (em Nova Iorque) após uma manifestação onde reivindicavam melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária de 16 para 10 horas diárias, salários iguais aos dos homens – que chegavam a ganhar três vezes mais no exercício da mesma função.
Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas.
No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.
Ainda em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, garantindo bons tratos dentro de casa, para que não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.
Mas a mulher não desiste de lutar pelo seu crescimento, o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

fonte;
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mulher.htm

Dia do Telefone



Graham Bell e sua invenção – o telefone
Inventado por Alexander Graham Bell (1847-1922), o telefone trouxe grandes facilidades para nossas vidas.
Partindo do estudo do telégrafo, Graham Bell tentava entender como acontecia a transmissão das mensagens desse aparelho, visando ajudar a comunicação com deficientes auditivos. No dia 10 de março, conseguiu fazer a primeira transmissão, data designada como o dia do telefone.
Através de suas pesquisas, desenvolveu então um aparelho que transformava os sons em sinais elétricos, sendo levados à outra extremidade do fio, retornando ao seu estado inicial, ou seja, como som.
Porém, nos primeiros aparelhos não era possível falar e ouvir ao mesmo tempo.
No museu do telefone, em São Paulo, consta que o primeiro aparelho telefônico que veio ao Brasil foi dado de presente à D. Pedro II, em 1877, sendo que sua linha iria do palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, até o centro da cidade. Ao ver o telefone em funcionamento D. Pedro II exclamou “meu Deus, isto fala!”.
Aos poucos foram sendo instaladas no país as centrais telefônicas, mas precisamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O sistema de DDD (discagem direta à distância) só foi implantado no Brasil no ano de 1958 e o sistema de DDI (discagem direta internacional) bem mais tarde, no ano de 1975.
Aos poucos esse tipo de comunicação foi tomando sua forma mais adequada, mais precisa de funcionamento, hoje em dia é difícil pensarmos a vida sem o telefone.
Com o aperfeiçoamento de seu funcionamento, os japoneses inventaram os aparelhos móveis, os celulares, que entraram em funcionamento em 1978, mas no Brasil essa tecnologia somente chegou por volta dos anos 90.
Depois desses, o sistema de telecomunicações cresceu fortemente, chegando às grandes redes de comunicação mundial, a internet.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mário Quintana

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... 
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... 
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 
Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos 
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas 
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

AMOR É SÍNTESE


Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...

Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mário Quintana

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Francisco Cândido Xavier

Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.

É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

Dia do Repórter



As reportagens são veiculadas nos jornais, revistas, rádio, TV e internet
Em 16 de fevereiro é comemorado o dia do repórter, profissional caçador de notícias, que nos informa a cada dia todos os fatos ocorridos no mundo.
Ser repórter é colher informações verdadeiras e prepará-las para a divulgação, que pode ser feita através da televisão, dos jornais impressos ou de revistas, pelo rádio e, atualmente, pela internet.
Mas preparar uma notícia não é coisa fácil. Exige conhecimentos e técnicas específicas da área jornalística, além de envolver a pesquisa e a confecção da notícia.
O primeiro modelo de reportagem surgiu com a invenção da tipografia, em meados de 1440, criada por Johan Gutemberg, onde o sistema de impressão era feito com tipos de metal e com as letras em alto relevo.
Após o período da revolução industrial, as técnicas de impressão ganharam mais rapidez e qualidade, aumentando as publicações.
Os noticiários em rádio chegaram ao Brasil através de Edgard Roquete Pinto, considerado “o pai do rádio”, onde o mesmo previu que o objeto se tornaria um transmissor da cultura popular. Em 1922 foi realizada a primeira transmissão, expondo o discurso do presidente Epitácio Pessoa sobre os cem anos da Independência.
A primeira rádio emissora foi fundada por Oscar Moreira Pinto, em 1919, a Rádio Clube de Pernambuco, sendo seguida pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.
Em abril de 1950, tivemos o primeiro canal televisivo do país, mas as transmissões com maior qualidade só foram possíveis com a inauguração da TV Tupi. O primeiro telejornal foi apresentado em 19 de setembro, com o nome de “Imagens do Dia”, apresentado por Ribeiro Filho.
Com a evolução dos meios de comunicação, chegamos à era da informatização, onde as notícias correm de forma bem mais rápida. A globalização e o acesso à internet possibilitam que, em tempo real, acompanhemos um fato acontecido do outro lado do mundo.
Um repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia, sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma. É ético também apresentar uma linguagem objetiva e clara, desvinculando o jornalismo da literatura.
Com isso, consegue atingir todas as classes de leitores, levando para os mesmos os fatos ocorridos, as notícias, que são consideradas direitos de todos e, portanto, vistas como bens públicos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

domingo, 12 de fevereiro de 2012

História do Carnaval


A comemoração grega que gerou a grande festa.
A comemoração grega que gerou a grande festa.
carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

fonte;
http://www.brasilescola.com/carnaval/historia-do-carnaval.htm