O Rio de Janeiro visto do alto
|
No dia 1º de março de 1565, Estácio de Sá lançou os fundamentos da cidade que fora incumbido de criar na baía de Guanabara - o Rio de Janeiro. A missão de fundar a cidade estava relacionada à luta entre portugueses e franceses pelo domínio daquela região.
Em meados do século 16, os portugueses ainda não tinham conseguido se espalhar por todo o litoral brasileiro. Seus domínios restringiam-se principalmente ao Nordeste, onde ficava a sede do Governo-geral (na cidade de Salvador) e à vila de São Vicente, no litoral paulista. Aproveitando-se dessa situação, um grupo de franceses, sob o comando de Nicolas Durand de Villegaignon, se estabeleceu em duas ilhas da baía da Guanabara (atuais Villegaignon e ilha do Governador) e na região da atual praia do Flamengo, com a intenção de criar uma colônia, a França Antártica.
Os portugueses conseguiram expulsá-los, mas perceberam que, se não se estabelecessem no local, os franceses voltariam. Por isso, o Governador-geral do Brasil, Mem de Sá, colocou seu sobrinho Estácio de Sá em ação. A expedição de Estácio desembarcou na estreita faixa de terra situada entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Lá se construíram trincheiras para a defesa, as primeiras casas e as paredes da primeira igreja, consagrada ao santo padroeiro da cidade.
A cidade recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei de Portugal na época: dom Sebastião. E por que Rio de Janeiro? O nome tem origem em um engano dos portugueses: quando chegaram pela primeira vez à entrada da baía de Guanabara, em janeiro de 1502, pensaram que se tratava da foz de um rio.
Dois anos depois, Mem de Sá iria transferir a sede da cidade para o Morro do Castelo, mas ali permaneceram muitos dos primeiros moradores, cuidando de suas roças espalhadas pela região que é hoje o bairro de Botafogo. E não se pode deixar de mencionar que, durante os dois anos em que Estácio de Sá permaneceu ali, os combates contra os franceses e os índios seus aliados prosseguiram. Lutando contra eles, na região do atual Outeiro da Glória, Estácio de Sá foi atingido no rosto por uma flecha, e morreu em conseqüência do ferimento. A derrota imposta aos franceses, porém, foi definitiva.
O Rio de Janeiro era agora dos portugueses, que logo transformariam a cidade em sede de governo da Colônia. O Rio, aliás, manteve-se nessa condição também durante o Império e boa parte da República. Só na década de 1960, sob o governo do presidente Juscelino Kubitscheck, a capital do Brasil foi transferida para Brasília. Nem por isso a Cidade Maravilhosa deixou de ser um símbolo brasileiro, principalmente no plano internacional.
Em meados do século 16, os portugueses ainda não tinham conseguido se espalhar por todo o litoral brasileiro. Seus domínios restringiam-se principalmente ao Nordeste, onde ficava a sede do Governo-geral (na cidade de Salvador) e à vila de São Vicente, no litoral paulista. Aproveitando-se dessa situação, um grupo de franceses, sob o comando de Nicolas Durand de Villegaignon, se estabeleceu em duas ilhas da baía da Guanabara (atuais Villegaignon e ilha do Governador) e na região da atual praia do Flamengo, com a intenção de criar uma colônia, a França Antártica.
Os portugueses conseguiram expulsá-los, mas perceberam que, se não se estabelecessem no local, os franceses voltariam. Por isso, o Governador-geral do Brasil, Mem de Sá, colocou seu sobrinho Estácio de Sá em ação. A expedição de Estácio desembarcou na estreita faixa de terra situada entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Lá se construíram trincheiras para a defesa, as primeiras casas e as paredes da primeira igreja, consagrada ao santo padroeiro da cidade.
A cidade recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei de Portugal na época: dom Sebastião. E por que Rio de Janeiro? O nome tem origem em um engano dos portugueses: quando chegaram pela primeira vez à entrada da baía de Guanabara, em janeiro de 1502, pensaram que se tratava da foz de um rio.
Dois anos depois, Mem de Sá iria transferir a sede da cidade para o Morro do Castelo, mas ali permaneceram muitos dos primeiros moradores, cuidando de suas roças espalhadas pela região que é hoje o bairro de Botafogo. E não se pode deixar de mencionar que, durante os dois anos em que Estácio de Sá permaneceu ali, os combates contra os franceses e os índios seus aliados prosseguiram. Lutando contra eles, na região do atual Outeiro da Glória, Estácio de Sá foi atingido no rosto por uma flecha, e morreu em conseqüência do ferimento. A derrota imposta aos franceses, porém, foi definitiva.
O Rio de Janeiro era agora dos portugueses, que logo transformariam a cidade em sede de governo da Colônia. O Rio, aliás, manteve-se nessa condição também durante o Império e boa parte da República. Só na década de 1960, sob o governo do presidente Juscelino Kubitscheck, a capital do Brasil foi transferida para Brasília. Nem por isso a Cidade Maravilhosa deixou de ser um símbolo brasileiro, principalmente no plano internacional.