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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Estresse pode provocar problemas de pele, cabelos ou unhas



Problemas no escritório, proximidade do vestibular, um divórcio conturbado, uma cirurgia inesperada. O que todas estas situações têm em comum? Em uma palavra: estresse.


"Embora todos já saibam que o estresse pode afetar física e psicologicamente uma pessoa, nem todos sabem que ele pode desencadear ou agravar problemas dermatológicos, tais como acne, unhas quebradiças ou até mesmo perda de cabelo", afirma a dermatologista Cristine Carvalho, diretora do CDE - Centro de Dermatologia e Estética.


Quando uma pessoa está muito estressada, os níveis de cortisol - hormônio do estresse - aumentam. Estes, por sua vez, provocam um aumento na produção de oleosidade da pele, que se traduz sob a forma de pele oleosa, acne e outros problemas de pele.


"Mesmo pacientes cuja pele não é afetada pela acne normalmente tendem a desenvolver acne temporária relacionada ao estresse devido ao aumento da oleosidade da pele pelo organismo", explica a dermatologista.


Sobre os efeitos do estresse na pele, um estudo Psychological Stress Perturbs Epidermal Permeability Barrier Homeostasis descobriu que o estresse tem um efeito negativo sobre a função de proteção que a pele exerce, resultando em perda de água, o que inibe a capacidade da pele de reparar-se após uma lesão.


O estresse também diminui a hidratação natural da pele, tornando-a seca e áspera, podendo provocar eczemas com prurido, descamação e eritema", afirma Cristine Carvalho.


O estudo envolvendo 27 estudantes de Medicina, Odontologia e Farmácia examinou como os períodos de maior estresse (neste caso, durante os exames de final) impactaram a resposta da pele para lesões repetidas causadas pela colocação de uma fita adesiva nos antebraços dos indivíduos versus períodos de menor estresse (tais como na volta das férias).


Os pesquisadores descobriram que durante os períodos de maior estresse, a pele demorou mais a se recuperar do que nos períodos menos estressante.


O estresse também é um gatilho conhecido e pode ser um fator agravante para psoríase e dermatite seborréica.


O estresse afeta as pessoas de forma diferente, alguns podem desenvolver uma úlcera, ou ter um ataque cardíaco, outros podem perder os seus cabelos.


Há muitas razões para a perda de cabelos em homens e mulheres, mas o estresse pode ser a principal razão para a perda de cabelo inexplicável, o chamado eflúvio. "Quando alguém está sob estresse, o cabelo pode começar a cair.


A perda de cabelo pode ocorrer até três meses após um evento estressante. Após a queda de cabelo inicial, o cabelo cresce geralmente em 6-9 meses", explica Cristine Carvalho.


Mudanças de vida importantes, tais como um parto ou uma cirurgia também podem causar queda de cabelo. Pois durante o período de recuperação do corpo, o organismo se concentra totalmente na cura e o cabelo pode parar de crescer.


"A perda de cabelo é uma resposta normal ao estresse, mas os pacientes devem consultar um dermatologista para uma avaliação adequada para descartar outras causas médicas.


É recomendável também evitar dietas restritas e sem orientação médica, onde apenas um ou dois alimentos são permitidos, pois a alimentação inadequada e o emagrecimento extremo ou rápido podem também resultar em eflúvio", orienta Cristine Carvalho, que também é chefe do Departamento de Fototerapia do Curso de Pós-Graduação em Dermatologia da Fundação Pele Saudável, Instituto BWS.


As unhas, muitas vezes, podem revelar sinais exteriores de estresse, no caso de pessoas que desenvolvem o hábito nervoso de morder e/ou roer suas unhas.


"Outro hábito relacionado ao estresse que afeta as unhas são as pessoas que esfregam os dedos sobre sua unha do polegar, o que pode criar um sulco em toda a unha.


Este atrito provoca uma distorção da placa ungueal, e quando a unha cresce, uma crista levantada é formada no meio da unha.


Unhas quebradiças ou descascando também são um efeito colateral comum de estresse", informa a diretora do CDE.


Além do estresse físico ou emocional, certas doenças e a quimioterapia podem causar o aparecimento de linhas horizontais brancas nas unhas.


Às vezes, os pacientes com problemas dermatológicos nas unhas, pele ou cabelos não estão cientes de que seus hábitos, suas manias ou seu estresse estão na raiz de seu problema estético.


Além dos efeitos fisiológicos diretos, os pacientes sob estresse tendem também a negligenciar ou abusar da sua pele.


"Por exemplo, eles, muitas vezes, carecem de energia e motivação para aderir ao tratamento e também podem apresentar sinais de estresse relacionados com comportamentos - como arranhar, puxar ou esfregar - que podem agravar os problemas.


Por isto, é fundamental auxiliar os pacientes a lidarem melhor com algumas doenças, tais como eczema, acne, psoríase e dermatite seborréica, onde os sintomas externos são óbvios. Nestes casos, tradicionais terapias dermatológicas devem ser usadas em conjunto com terapias adequadas de gestão do estresse para tratar com sucesso estas condições dermatológicas", defende a dermatologista.

fonte: Problemas no escritório, proximidade do vestibular, um divórcio conturbado, uma cirurgia inesperada. O que todas estas situações têm em comum? Em uma palavra: estresse.


"Embora todos já saibam que o estresse pode afetar física e psicologicamente uma pessoa, nem todos sabem que ele pode desencadear ou agravar problemas dermatológicos, tais como acne, unhas quebradiças ou até mesmo perda de cabelo", afirma a dermatologista Cristine Carvalho, diretora do CDE - Centro de Dermatologia e Estética.


Quando uma pessoa está muito estressada, os níveis de cortisol - hormônio do estresse - aumentam. Estes, por sua vez, provocam um aumento na produção de oleosidade da pele, que se traduz sob a forma de pele oleosa, acne e outros problemas de pele.


"Mesmo pacientes cuja pele não é afetada pela acne normalmente tendem a desenvolver acne temporária relacionada ao estresse devido ao aumento da oleosidade da pele pelo organismo", explica a dermatologista.


Sobre os efeitos do estresse na pele, um estudo Psychological Stress Perturbs Epidermal Permeability Barrier Homeostasis descobriu que o estresse tem um efeito negativo sobre a função de proteção que a pele exerce, resultando em perda de água, o que inibe a capacidade da pele de reparar-se após uma lesão.


O estresse também diminui a hidratação natural da pele, tornando-a seca e áspera, podendo provocar eczemas com prurido, descamação e eritema", afirma Cristine Carvalho.


O estudo envolvendo 27 estudantes de Medicina, Odontologia e Farmácia examinou como os períodos de maior estresse (neste caso, durante os exames de final) impactaram a resposta da pele para lesões repetidas causadas pela colocação de uma fita adesiva nos antebraços dos indivíduos versus períodos de menor estresse (tais como na volta das férias).


Os pesquisadores descobriram que durante os períodos de maior estresse, a pele demorou mais a se recuperar do que nos períodos menos estressante.


O estresse também é um gatilho conhecido e pode ser um fator agravante para psoríase e dermatite seborréica.


O estresse afeta as pessoas de forma diferente, alguns podem desenvolver uma úlcera, ou ter um ataque cardíaco, outros podem perder os seus cabelos.


Há muitas razões para a perda de cabelos em homens e mulheres, mas o estresse pode ser a principal razão para a perda de cabelo inexplicável, o chamado eflúvio. "Quando alguém está sob estresse, o cabelo pode começar a cair.


A perda de cabelo pode ocorrer até três meses após um evento estressante. Após a queda de cabelo inicial, o cabelo cresce geralmente em 6-9 meses", explica Cristine Carvalho.


Mudanças de vida importantes, tais como um parto ou uma cirurgia também podem causar queda de cabelo. Pois durante o período de recuperação do corpo, o organismo se concentra totalmente na cura e o cabelo pode parar de crescer.


"A perda de cabelo é uma resposta normal ao estresse, mas os pacientes devem consultar um dermatologista para uma avaliação adequada para descartar outras causas médicas.


É recomendável também evitar dietas restritas e sem orientação médica, onde apenas um ou dois alimentos são permitidos, pois a alimentação inadequada e o emagrecimento extremo ou rápido podem também resultar em eflúvio", orienta Cristine Carvalho, que também é chefe do Departamento de Fototerapia do Curso de Pós-Graduação em Dermatologia da Fundação Pele Saudável, Instituto BWS.


As unhas, muitas vezes, podem revelar sinais exteriores de estresse, no caso de pessoas que desenvolvem o hábito nervoso de morder e/ou roer suas unhas.


"Outro hábito relacionado ao estresse que afeta as unhas são as pessoas que esfregam os dedos sobre sua unha do polegar, o que pode criar um sulco em toda a unha.


Este atrito provoca uma distorção da placa ungueal, e quando a unha cresce, uma crista levantada é formada no meio da unha.


Unhas quebradiças ou descascando também são um efeito colateral comum de estresse", informa a diretora do CDE.


Além do estresse físico ou emocional, certas doenças e a quimioterapia podem causar o aparecimento de linhas horizontais brancas nas unhas.


Às vezes, os pacientes com problemas dermatológicos nas unhas, pele ou cabelos não estão cientes de que seus hábitos, suas manias ou seu estresse estão na raiz de seu problema estético.


Além dos efeitos fisiológicos diretos, os pacientes sob estresse tendem também a negligenciar ou abusar da sua pele.


"Por exemplo, eles, muitas vezes, carecem de energia e motivação para aderir ao tratamento e também podem apresentar sinais de estresse relacionados com comportamentos - como arranhar, puxar ou esfregar - que podem agravar os problemas.


Por isto, é fundamental auxiliar os pacientes a lidarem melhor com algumas doenças, tais como eczema, acne, psoríase e dermatite seborréica, onde os sintomas externos são óbvios. Nestes casos, tradicionais terapias dermatológicas devem ser usadas em conjunto com terapias adequadas de gestão do estresse para tratar com sucesso estas condições dermatológicas", defende a dermatologista.

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