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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dia da Amazônia



Estamos de olho no que é nosso!
No dia 5 de setembro comemora-se o dia da Amazônia, a maior floresta do mundo.
A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, área do Mato Grosso, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.
A área da floresta representa dois quintos da América do Sul e a metade do território brasileiro. Além disso, concebe um quinto das águas doces do mundo, sendo a maior bacia hidrográfica do planeta, com extensão de sete milhões de quilômetros. Os principais rios que formam a bacia são, além do Amazonas, os seus afluentes: Negro, Trombetas e Japurá – à esquerda; e Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá à margem direita.
A Amazônia deve ser preservada, pois é a maior reserva natural do planeta e proporciona o equilíbrio ambiental do mundo.
Sua biodiversidade é muito grande, com espécies animais, vegetais e minerais que formam um ecossistema autossutentável. Pesquisas calculam que em suas riquezas existam cerca de cinco milhões de espécies de plantas, mil e cem espécies de aves; duzentas e cinquenta, de mamíferos; e duas mil, de peixes.
A vegetação da Amazônia é composta por três tipos de matas: a de igapó, de solo inundado; a de várzea, com inundações somente em algumas épocas do ano; e a de terra firme, com solo seco e árvores que alcançam 65 metros.
O clima da região é quente e úmido, com chuvas abundantes o ano todo.
A seringueira é uma das espécies vegetais mais importantes da região, em razão da extração da matéria prima para a produção da borracha, o látex, que é até hoje uma das principais extrações feitas, juntamente com a castanha-do-pará e do guaraná.
Várias espécies vegetais podem ser aproveitadas por indústrias de fabricação de medicamentos e cosméticos, aumentando a economia produtiva do país.
A EMBRAPA – empresa brasileira de pesquisa agropecuária - iniciou em 1990 um trabalho sobre recursos genéticos e a biotecnologia, a fim de organizar a distribuição da heterogeneidade das espécies vegetais da região. Foram levantadas mais de 3.500 espécies, sendo classificadas em gênero e família.
Atualmente, os problemas mais sérios que a Amazônia vem sofrendo são os desmatamentos de suas árvores para o contrabando de madeiras; a caça e a pesca, predatórias, que tem causado a extinção de várias espécies animais; e as disputas de terra.
Pessoas influentes da televisão têm lutado para a preservação da floresta amazônica, através da coleta de assinaturas para que seja feita modificação na Constituição Federal do país, no que diz respeito à preservação da floresta. Através do projeto “Amazônia para Sempre”, buscam junto aos nossos governantes “a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica.” Você também pode participar!
Com tantas riquezas, a Amazônia tornou-se interesse de grandes potências do mundo. Alguns países têm publicado em seus livros de geografia que a floresta é parte do patrimônio mundial, o que não é verdade. A Amazônia pertence ao território brasileiro e não podemos deixar que outras nações retirem o que é nosso.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pais Brilhantes Professores Fascinantes

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar. 

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe. 

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos. 

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar. 

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora. 

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury

fonte: http://pensador.uol.com.br/pais_brilhantes_professores_fascinantes/

domingo, 28 de agosto de 2011

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de Florença, em 1452. Autor da Mona Lisa, um dos quadros mais famosos da história, Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em relação aos colegas mais ilustrados.

Adulto, foi uma personalidade polêmica no seu modo de vestir e no comportamento chegou a ser denunciado por prática de sodomia, mas não foi condenado. Supõe-se que ele tenha sido homossexual, mas sua intimidade permanece misteriosa.

Adolescente, foi aprendiz no ateliê de Verrocchio. Conta-se que certa vez, o mestre estava pintando um quadro sobre o batismo de Jesus Cristo e encarregou o jovem Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um anjo tão perfeito que Verrocchio desistiu de pintar. Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão movido a água e não a ar.

A "Monalisa del Giocondo" se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala em que um Rafael e um Correggio passam despercebidos.

Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa. Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26 anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um jovem, travestido.

O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado explorador da natureza.

Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero.

Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde uma obsessão dos estudiosos.


fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/leonardo-da-vinci.jhtm

Mahatma Gandhi

Líder do movimento de independência indiana nascido em Porbandar, estado de Gujarat, cujos princípios religiosos da não-violência e a crença na santidade de todos os seres vivos, seguidos com sucesso em suas atividades políticas, o consagraram mundialmente. O título dado Mahatma, que significa alma grande,expressou o respeito e a veneração do povo indiano por seu líder. Estudou no Samaldas College, em Bhavnagar, e direito na Universidade de Oxford, Inglaterra. Retornou à Índia (1891) e depois mudou-se para Natal, África do Sul, país com uma grande população de indianos, onde exerceu a advocacia (1893-1914) e deu início a sua luta localizada contra as injustiças e humilhações sofridas pelos indianos residentes. 

Fundou uma seção do Partido do Congresso e estabeleceu os fundamentos da resistência pacífica, o satyagraha, baseada nos princípios da luta sem violência e no sofrimento como instrumento para resistir ao adversário. Voltou à Índia (1915), apoiou os britânicos durante a primeira guerra mundial, mas o massacre em Amritsar (1919), no estado do Punjab, onde soldados britânicos mataram cerca de 400 indianos, fez com que iniciasse sua luta pela independência do país (1920), o resultou em um período na prisão (1922-1924). Ao ser libertado teve que trabalhar intensamente na reunificação das comunidades e do Partido do Congresso extremamente divididos entre hindus e muçulmanos. Após a notória campanha da desobediência contra o imposto do sal (1930), aceitou uma trégua com o Reino Unido e concordou em participar da II Conferência da Mesa Redonda (1931), em Londres, na qual mais uma vez reivindicou a independência de seu país. 

Voltando à Índia em dezembro (1931), reassumiu a campanha da desobediência e foi novamente preso e condenado. Neste período manteve fundamentais contatos políticos com Jawaharlal Nehru, outro dos grandes líderes da futura nação indiana. Em protesto contra a decisão do governo britânico de segregar as castas inferiores, os párias (1932) fez mais uma de suas notórias greves de fome. Deixando o Partido do Congresso (1934) concentrou-se num programa de organização da nação a partir da luta em favor dos pobres, que incluía o incentivo às indústrias regionais e a implantação de um sistema de educação voltado para as necessidades do povo. 

Com a eclosão da segunda guerra mundial, voltou à militância ativa e pediu a retirada imediata dos britânicos (1942), o que resultou na prisão dos principais dirigentes do Partido do Congresso. Terminada a guerra (1945) deu-se início a uma nova etapa nas relações indo-britânicas que resultou com a formação de dois estados independentes (1947): a Índia, majoritariamente hindu, e o Paquistão, muçulmano. Foi assassinado por um fanático hinduísta, enquanto rezava em Delhi, e suas cinzas foram lançadas no rio Ganges. 

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

D. Pedro I (1798-1834)


D. Pedro IImperador do Brasil e Rei de Portugal, nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798, e faleceu no dia 24 de setembro de 1834. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Possuidor de notável inteligência e acentuados pendores artísticos, foi-lhe ministrada, entretanto, uma educação média. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Em 1807 sucedeu a invasão de Portugal pelos franceses e a família real veio para o Rio de Janeiro. Pedro era uma menino rebelde e fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Aos 17 anos, parecia tudo menos um príncipe. Independente, chegava em casa ao amanhecer, gostava da boemia e vivia se metendo em brigas. Educado por preceptores religiosos (seus primeiros mestres foram o Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete), dedicava-se mais à equitação e atividades físicas do que aos estudos. Depois da mudança da família real para o Brasil (1807), frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal preceptor, porém o príncipe, continuou avesso aos estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na fazenda de Santa Cruz. Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Com fama de aventureiro e boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a primeira esposa, a arquiduquesa Leopoldina, da qual enviuvou (1826); uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; e mais cinco com diferentes mulheres, inclusive com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba (1), com uma uruguaia María del Carmen García (1), com duas francesas Noémi Thierry (1) e Clémence Saisset (1) e com uma monja portuguesa Ana Augusta (1). A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos, mas resistiu, criando o famoso Dia do Fico (09/01/1822). Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, proferindo o grito de independência ou morte, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal. De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu da Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826), porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na guerra cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade. Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo. Porém voltara tuberculoso da campanha e morreu no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, e foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo. Sabe-se, ainda, que o Imperador teve formação musical bastante esmerada, tendo sido aluno de mestres como o Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Tocava clarineta, fagote e violoncelo. Dele se conhece uma Abertura, executada no Teatro Italiano de Paris (1832), um Credo, um Te Deum, o Hino da Carta, adotado posteriormente como Hino Nacional Português (até 1910), e o Hino da Independência do Brasil. Seu nome de batismo é Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon .

sábado, 27 de agosto de 2011

Assalto Gramatical


Dia Nacional de Combate ao Fumo



Pulmão de não fumante e pulmão de fumante
O dia 29 de agosto foi escolhido como o dia nacional de combate ao fumo, quando são desenvolvidas campanhas alertando as pessoas dos males que o cigarro causa.
Desde 1840 o cigarro passou a ser industrializado, proporcionando um grande aumento de pessoas que fumam por todo o mundo. Antes, os cigarros eram feitos manualmente, como os cigarros de palha.
Fumar faz mal porque o fumo quando queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas.
A dependência é causada pela nicotina, um dos elementos presentes no tabaco ou fumo. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. Com isso, o fumante tem sensação de bem-estar, atenua a ansiedade, diminui a fome, perde peso, sente-se relaxado, etc.
O fumo é uma planta variável em mais de sessenta espécies, que podem ser preparadas para mascar, cheirar ou fumar. Porém, apenas algumas delas são cultivadas para o processo de industrialização.
O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo.
O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer. Com isso, o tratamento volta-se para psicoterapias, acupuntura, uso de adesivos e chicletes de nicotina (que juntam pequenas quantidades da mesma no organismo até que a pessoa chegue à baixa taxa), inaladores ou sprays nasais.
Os maiores produtores de fumo do Brasil são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia.
As espécies mais cultivadas são de fumo para cigarro, charuto, cachimbo e o fumo de corda (aquele de rolo).
O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além desse, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.
O tratamento do câncer de pulmão é de muito sofrimento e dor, tanto para o paciente quanto para sua família, pois é um tipo de câncer que pode levar facilmente ao óbito, em razão da sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo.
Além das medicações que são fortes e causam efeitos colaterais no organismo, o paciente deve passar por sessões de quimioterapia, radioterapia, além de passar por procedimentos cirúrgicos.
Durante o tratamento, o paciente sente fortes dores no corpo, fica fragilizado e sem resistência, perde os cabelos, sofre com aftas e feridas na boca, náuseas e vômitos constantes, emagrece muito, fica anêmico e pode ou não apresentar febre (em razão da infecção).
Pessoas que não fumam devem ficar alertas, pois a inalação da fumaça do cigarro, mesmo que de outra pessoa, causa os mesmos males, sendo consideradas fumantes passivas. Outras nada podem fazer, como no caso de crianças que convivem com pais que fumam ou mesmo recebem a nicotina ainda na barriga da mãe.
Dessa forma, para se evitar a aquisição de um câncer ou outras doenças causadas pela fumaça do cigarro, o melhor a fazer é não fumar e ajudar a combater o consumo do fumo, do tabaco, devido aos sérios problemas que causam ao organismo.
Ajude, oriente, participe, essa campanha precisa de você!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

27 de Agosto - Dia do Psicólogo

No dia 27 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Psicólogo. Nesta mesma data, no ano de 1964, a profissão foi regulamentada através da Lei 4.119/64.  

A palavra psicologia vem do grego: psique (alma) + logos (estudo). Ou seja, a psicologia estuda a alma humana. Durante toda sua história, o homem buscou respostas para questões existenciais. A filosofia sempre se ocupou desta procura por respostas. Mas estas questões, por mais humanas que fossem, diziam respeito ao conjunto da sociedade, à humanidade como um todo.  

Por outro lado, a psicologia buscava não uma definição do homem enquanto ser coletivo, mas sim do homem indivíduo, de suas angústias, suas inquietações.  

Apesar de muitos filósofos e pensadores terem se ocupado da mente humana em seus estudos, foi apenas no século XVI que apareceu pela primeira vez o termo psicologia, quando o humanista croata Marco Marulik publica A psicologia do pensamento humano.  

Ainda assim, um conceito de psicologia, tal como conhecemos hoje, só veio surgir no século XIX, através das formulações de Wilhelm Wundt que, em 1879, criou o primeiro laboratório de psicologia, em Leipzig , na Alemanha. Suas idéias, porém estavam ainda muito atreladas a conceitos fisiológicos e não avançaram muito.  

Diversas escolas da psicologia foram se desenvolvendo: behaviorismo, psicanálise, Gestalt, desenvolvimentista, humanismo. Cada uma dessas escolas tem uma perspectiva diferente de estudo da psicologia: para os behavioristas é o comportamento, para os psicanalistas é a alma através do inconsciente, para os Gestaltistas, é o homem por meio de sua percepção;  e, para os desenvolvimentistas, a relação desenvolvimento / aprendizagem.

Cada escola aborda o “eu” conforme sua ótica, mas todas se empenham em tratar os conflitos, as angústias e o equilíbrio emocional do indivíduo. A todos os profissionais que se dedicam ao bem estar psíquico das pessoas, sejam eles seguidores de Freud, Jung ou outros pensadores, um abraço da equipe Portoweb.


fonte: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/pwdtcomemorativas/default.php?reg=11&p_secao=16

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Duque de Caxias


25/8/1803, Vila de Porto Estrela, atual Duque de Caxias (RJ)
07/1/1880, Desengano, atual Juparanã (RJ)

[creditofoto]
Decreto de 1962 oficializou o duque de Caxias como patrono do Exército Brasileiro
"Canhões, baionetas e muito sangue. A Guerra do Paraguai já durava quatro anos. As tropas não estavam conseguindo passar a ponte do Ribeirão Itororó, para tomar a estrada para Assunção. No meio do campo de batalha surgiu um homem de 65 anos, mas em pleno vigor, montado a cavalo. "Sigam-me os que forem brasileiros."

Era o brado de comando de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. Finalmente, em 1° de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai.

A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.

Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.

No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.

Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luisa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.

Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.

Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.

Em 1842, explodiu a revolução liberal em São Paulo e, a seguir, em Minas Gerais, reprimidas com êxito por Caxias. O imperador dom Pedro 2o, temeroso de que essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande do Sul, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Em 1º. de março de 1845 foi assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha ou guerra dos Farrapos.

Em 1847, o então conde de Caxias tornou-se senador do Império pela Província do Rio Grande do Sul. No plenário do Senado, tornou-se colega de seu pai, o Senador Francisco de Lima e Silva, representante do Rio de Janeiro.

Após um período de relativa calmaria política, Caxias foi nomeado comandante em chefe das forças no Sul, em 1852, por causa das tensões na fronteira do Rio Grande do Sul. Desempenhou com sucesso uma campanha militar contra os ditadores Rosas, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Nesse mesmo ano, tornou-se marquês de Caxias.

Acometido de uma moléstia hepática, Caxias passou uma temporada cuidando da saúde, mas logo voltou a ocupar posições políticas, primeiro como ministro da Guerra, chefe do Gabinete conservador e depois, já com os liberais no poder, como conselheiro de guerra.

Finalmente, em 1866, o chefe militar reconhecido por sua bravura, seus dotes de estrategista e suas virtudes de pacificador, encarou mais uma vez um grande desafio. A posição brasileira na guerra do Paraguai vivia um momento de crise. Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem.

Sucedeu-se uma série de batalhas vitoriosas. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada. Foi sua última vitória. Retornando ao Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, tornando-se o único brasileiro a merecer esta honraria.

Voltou a participar ativamente da vida política, como conselheiro de Estado, presidente do conselho e ministro de Guerra, até retirar-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em 1878, onde morreu. O duque de Caxias tornou-se patrono do Exército Brasileiro, por decreto federal de 1962.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amor – Poema de Fernando Pessoa

O amor quando se revela
Não se sabe revelar
Sabe bem olhar pra ela
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar
Mas quem sente muito cala
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala
Fica só inteiramente.
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar
Já não terei que contar-lhe
Porque lhe estou a falar.
Fernando Pessoa

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Homofobia



Bandeira dos homossexuais
Homofobia é o termo utilizado para nomear qualquer tipo de discriminação e/ou aversão aos homossexuais. No sentido mais profundo da palavra, homofobia ainda significa medo que uma pessoa pode ter de se tornar um homossexual. Dessa forma, pode-se perceber que o termo é um neologismo. 

Existem várias ramificações que justificam a homofobia. Algumas pessoas encaram a homofobia como uma manifestação semelhante ao racismo onde as pessoas se limitam às imposições da sociedade e não são abertas ao novo e outras já vêem a homofobia como um problema do século que contradiz os ensinamentos recebidos pela sociedade, pela família e pela religião. 

Uma pessoa pode até não concordar com a homossexualidade, mas a partir do momento em que um ser humano, independente de sua cor, raça, credo ou sexo, é discriminado por ser homossexual, surge então o ato homofóbico. Atribui-se a ele a injúria, difamação, gestos e mímicas obscenas, antipatia, ironia, sarcasmo, insinuações e qualquer outra forma de criticar e banalizar o homossexual. 

Em relação ao medo de se tornar homossexual muitas pessoas tentam o suicídio, tentam mudar sua orientação sexual, possuem baixa auto-estima, comportamento compulsivo, afastamento da família, busca refúgio em substâncias como álcool, desconfiança, autocrítica entre outras. 

Há uma grande polêmica entre homossexualidade e religião, pois a Bíblia (livro utilizado pelo cristianismo) condena o ato homossexual e isso gera grande revolta nos homossexuais. Ainda existem outros grupos, independentes de religião, que não aceitam os homossexuais e por isso praticam crimes contra os mesmos, chegando até a tirar-lhes a vida.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Dia do Soldado


O soldado exerce atividade em tempos de guerra e na manutenção da paz.
O dia do soldado é comemorado no dia 25 de Agosto. A data, que tem por objetivo homenagear o trabalho dos membros do Exército Brasileiro, foi instituída em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803. Com pouco mais de 20 anos já era capitão. Luís Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias -lutou e defendeu o Brasil em confrontos externos e internos. 

Soldado é uma graduação do fundo da hierarquia militar. O termo soldado deriva do latim solidarius – alguém que é pago para servir. 

No Brasil, o serviço militar é obrigatório por lei desde 1908. Ao completar 18 anos, todo rapaz deve se cadastrar em alguma das forças armadas (Marinha, Exército ou Aeronáutica). Na estrutura do governo brasileiro, estas estão integradas ao Ministério da Defesa e tem por objetivo a defesa dos direitos constitucionais. 

A carreira de soldado proporciona ao jovem o aprendizado de valores como disciplina, organização, amor à pátria, solidariedade e perseverança, entre vários outros que orientam suas atividades dentro e fora do quartel. 

O soldado exerce atividade em tempos de guerra e na manutenção da paz, dentro e fora do país. Presta auxílio à população em situações de calamidade. 

Ao longo do século XX, o Dia do Soldado foi perdendo a sua popularidade e não mais é um dia público de festividade, nem mesmo são mais organizadas paradas militares em sua honra. Hoje as forças armadas brasileiras são homenageadas no dia 7 de Setembro, quando é comemorada a independência do Brasil de Portugal, ou no dia 15 de novembro, data em que se comemora a Proclamação da República.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-soldado.htm

domingo, 21 de agosto de 2011

Nelson Mandela


A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

imagem retirada de: google imagens

sábado, 20 de agosto de 2011

20 de Agosto, Dia do Maçom



20 de Agosto, Dia do Maçom
Esta data nos faz voltar o pensamento ao aspecto histórico de nossa Pátria, que está estreitamente ligado ao de nossa Ordem, principalmente, nos movimentos que levaram à nossa emancipação política, numa época em que a Maçonaria era a única via de transformação, a única via em que podia florescer um movimento de libertação tanto no Brasil, como na América.

Não entraremos aqui na questão sobre qual o verdadeiro dia do maçom no Brasil, posto que isso traria apenas um acerto de datas, quando muito. E a data que nos interessa, neste momento, é aquela que permite a existência de um dia dedicado, ao Maçom, não importando para sua comemoração se ele está situado no início ou no fim do calendário ou no fim ou no início de um determinado mês.

Sabemos de duas versões que circulam na Maçonaria Brasileira. A oficial, que é a que hoje comemoramos: 20 DE AGOSTO; e a versão de vários historiadores maçônicos e não-maçônicos, que variam entre 9 e 12 de setembro. Deixemo-las aos historiadores.

A MAÇONARIA NA HISTÓRIA DO BRASIL

Como dissemos anteriormente a História da Maçonaria está estreitamente relacionada com os movimentos de libertação na América e em nossa Pátria.

Traçaremos rápidas pinceladas a respeito dessa História da Maçonaria, já sobejamente sabida por todos nós, apenas para nos dar uma seqüência lógica do pensamento sobre a ação da Maçonaria em nosso País.

A Maçonaria tem participado dos movimentos de libertação havidos no Brasil, como Instituição e, na maioria das vezes, através dos seus obreiros.

Vamos encontrar a marca dos maçons e consequentemente da Maçonaria, na Inconfidência Mineira, na Revolução Pernambucana de 1817, na Independência do Brasil, na Confederação do Equador, na Guerra dos Farrapos, na Questão Religiosa, na Abolição da Escravatura, na Proclamação da República, dentre outros movimentos libertários.

Esse passado deve relembrar para nós, maçons do presente, um trabalho que o momento histórico exigia e que a Maçonaria, os maçons propriamente dito, dentro dos princípios gerais de nossa Instituição, mormente na América, o fizeram e que os registros históricos, maçônicos ou não-maçônicos, confirmam a passagem dos maçons pelas páginas do labor pátrio em prol da Liberdade.

Desse passado de nossa Ordem, que hoje revemos em rápidas pinceladas, devem ficar as lições que utilizaremos no presente, não como uma pura repetição do passado, mas no que for possível historicamente transpor, quer através da memória coletiva ou através de atividades organizacionais que passam pelo tempo e continuam no tempo, relativizando.

Cada momento histórico reflete a Maçonaria daquele período cultural, posto que como uma organização e como um ideário, ela se amolda aos contornos sociais da época e aí cumpre o seu papel; como ideário, ela atravessa a noite dos tempos e faz renascer a cada aurora, os sentimentos que fazem dessa organização, que tem por divisa a LIBERDADE, a IGUALDADE e a FRATERNIDADE, uma presença constante em todos os quadrantes da Terra, literalmente falando, constituída teoricamente por todas as camadas sociais e organizada como a conhecemos hoje, desde o primeiro quarto do século XVIII.

AS MAÇONARIAS

O que é a Maçonaria?

Várias respostas tem sido dadas a essa pergunta. Uma das definições muito usadas diz que "A Ordem Maçônica é uma associação de homens sábios e virtuosos, que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viverem em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, e estimulando-se uns aos outros na prática das virtudes". Outra bem simples diz que "É um sistema de moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos". A oficial diz que "A Maçonaria é uma Instituição essencialmente iniciática, filosófica, educativa, filantrópica e progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da Humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. Seus fins supremos são: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade".

A partir daí outras variantes existem para se conceituar a Maçonaria. Nicola Aslan citando Luiz Umbert Santos, autor de "El Ara de los juramentos masónicos", diz: "A Maçonaria, meus Irmãos, é estudo, estudo e estudo... . Os Maçons têm o dever de estudar para estarem em condição de investigar a Verdade e aprofundar os mistérios de nossa augusta Instituição...".

Essa Instituição a que pertencemos, e por pertencermos a ela somos chamados de maçons, tem uma gama de possibilidade de realizar o homem dentro de um conceito teísta, que nos leva a crer num Ser superior, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus e que, dentro de uma visão universalista, é capaz de abrigar todos os homens livres e de bons costumes.

Mas, a Maçonaria é única no mundo enquanto estratégia de ação?

Sabemos que a Maçonaria enquanto princípio, filosofia e ideário é uma só; mas enquanto estratégia de ação é multifacetada.

João Nery Guimarães no prefácio da obra que traduziu de Johann Gottlieb Fichte - FILOSOFIA DA MAÇONARIA - diz que: "Para se entender a Maçonaria, através de seus escritores, é preciso inicialmente compreender que, basicamente, existem três maçonarias: a inglesa, de cunho nitidamente tradicionalista, observadora rigorosa de rituais, imutável nas suas formas consagradas pelo correr de três séculos, e que, transportada para os países de formação e língua inglesa, manteve a mesma índole praxista em sua vida íntima e o mesmo comportamento perante o mundo não-maçônico; a francesa, que embora de origem britânica, cedo sofreu profundas alterações, ditadas pelas condições do meio em que se desenvolveu, adquirindo uma feição intensamente latina, e que se espalhou pelo mundo e se tornou conhecida principalmente pela sua ação política, social e religiosa, e à qual estão filiadas espiritualmente a Maçonaria brasileira, a portuguesa, a italiana, a espanhola, a romena, e as de todos os países hispano-americanos; e por último, a alemã, também de procedência inglesa, mas que sofreu a marca do espírito germânico, mais propenso às especulações metafísicas".

Ele ainda diz que: "... A Maçonaria é uma instituição universal, com pontos comuns e idênticos em qualquer país onde viceja e daí a convicção que têm os seus adeptos de constituírem uma vasta irmandade sobre a face da Terra".

Eis o esboço que mostra o esquema relacional no qua1 está constituída a Maçonaria, cuja complexidade somente pode ser vista dentro deste conceito de multiplicidade, a partir da sua conceituação e passando por sua estratégia de ação.

O MAÇOM E SEU PAPEL HOJE E AMANHÃ

Vimos anteriormente a ação da Maçonaria e dos maçons no torvelinho da História, maçônica e não-maçônica. Vimos também variadas concepções de Maçonaria, todas dentro do princípio de que ela é uma Instituição que contribui de fato para o aperfeiçoamento do homem. Vimos os matizes estratégicos utilizados pela Ordem para cumprir o seu papel em determinadas latitudes, alguns carregados das cores vivas da ideologia libertadora.

E hoje, 2000, às vésperas ou já no terceiro milênio, à época da cibernética, da internet e do teleprocessamento de dados via satélite, que aproxima as antenas dos satélites às antenas das televisões e aos computadores domésticos, mas que nem sempre aproxima os homens, embora os contornos de seus rostos, as suas expressões de alegria, contentamento, sabedoria e dor, sejam vislumbrados por um número cada vez maior de pessoas, onde a aldeia global é uma realidade e os fatos que ocorrem nessa aldeia são vistos imediatamente por milhões de pessoas, qual é o seu papel?

A Maçonaria está declinando? Ela não influencia mais na vida sócio-política do País?

O nosso entender é que a Maçonaria como qualquer instituição contemporânea está passado por um momento de transição. Toda a sociedade contemporânea está. E essa é a melhor hora de encontrarmos o nosso caminho, a hora certa de darmos os contornos de nossa Instituição e de nós próprios, de tal maneira que o seu ideário seja preservado, visto que ele é uma das razões de sua sobrevivência, e possamos nos sentir úteis e participantes ativos do processo de desenvolvimento de nossa terra, de nossa gente e de nossa Instituição.

O maçom pode influir na vida diária de sua família, de seus amigos, de seus vizinhos, de sua cidade, de seu Estado e de seu País, utilizando o ideário maçônico como o corolário de sua vida não-maçônica e maçônica.

Esse ideário que faz com que, nas Lojas Maçônicas, estejam na mesma coluna, o mais alto personagem da sociedade e um representante da parcela mais modesta dessa mesma sociedade, ambos cingindo o mesmo avental, que reveste todos os maçons, independentemente de seus graus e qualidades.

E esse ideário, em seu aspecto mais factível, está expresso na trilogia que é a sua divisa - LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE, pois se praticarmos o exercício da liberdade, seremos livres para progredirmos, para crescermos e contribuirmos para que os outros, ao nosso derredor, também cresçam; se praticarmos o exercício da igualdade, ele nos permitirá um avanço enorme no relacionamento interpessoal, que por conseqüência, gerará uma forma de atuação em todos os níveis, onde, cada um de acordo com as suas aptidões e capacidades, pode contribuir na construção do homem-maçom e do mundo maçônico, pois somos todos obreiros da paz; e, se praticarmos o exercício da fraternidade, a nossa Instituição será unida e forte, pois o seu pressuposto basilar é o de considerar todos os maçons como irmãos, e a fraternidade é o veículo maior que proporcionará o soerguimento da Ordem, como já o foi no passado, como deve ser hoje e necessariamente, como deverá ser amanhã.

As nossas decisões no mundo não-maçônico devem refletir o ideário maçônico, pois assim estaremos contribuindo para o engrandecimento de nossa Ordem e ao mesmo tempo dando um contributo ao Estado onde a Providência nos colocou, vazado no mais puro e real patriotismo.

O papel do maçom numa sociedade moderna, ultra especializada e altamente tecnológica, é o que propõe o nosso programa de trabalho: usar a ciência e a tecnologia, que nos proporcionarão novos recursos e formas de realizarmos as tarefas diárias, sem nos afastarmos um milímetro de nossas tradições: morais, intelectuais, culturais, ritualísticas e esotéricas; cabe ao maçom no mundo não-maçônico a busca dos paradigmas, tão reclamados pela sociedade hodierna, que possam determinar a ética das relações Homem-Tecnologia, Ser-Máquina, pois assim estará contribuindo para que as grandes conquistas científicas e tecnológicas, possam servir aos objetivos traçados pela nossa Ordem, que busca a felicidade e a paz da Humanidade; que as máquinas não desumanizem o relacionamento humano, mas que possam ser ferramentas que auxiliem o progresso da Humanidade. Cabe ainda ao maçom, lutar para que as conquistas científicas e econômicas possam contribuir para o equilíbrio social, através da divisão fraternal dos bens sociais. E enfim, pugnar para que a cada um, dentro de suas capacidades, sejam dadas as oportunidades de alto-realização e do exercício consciente da cidadania, através de um processo educacional da consciência dos direitos e deveres da pessoa.

O nosso papel na Ordem, nesse limiar de terceiro milênio, pode ser desempenhado das mais variadas formas: do dedicado estudo e pesquisa dos aspectos esotéricos e iniciáticos; da busca incessante da compreensão de nosso papel social, orientada seguramente pela experiência do passado; até à prática desinteressada da filantropia, que procura minimizar a cruel desigualdade social de nossos dias.

Várias atitudes poderão ser utilizadas para contribuirmos com o início de uma tomada de posição, quanto ao atual estado de coisas que reina na Ordem Social de nosso País.

Por exemplo no campo cultural, (onde a Maçonaria atua de duas formas: - exogenamente, através das escolas ao longo de todo o território nacional, onde os seus adeptos levam o ideário maçônico para as salas de aula, do pré-escolar a universidade; e, logicamente, também pela educação endógena, a cultura maçônica pode ser vivenciada em toda a sua plenitude nas Lojas Maçônicas, as células mater da Ordem, onde o quarto de hora de estudo, ou o tempo de estudo, é a prova maior disso, e também nos setores culturais das Organizações Para-Maçônicas em todo o mundo), nós podemos desenvolver um programa de ação cultural através das Lojas e das Organizações Para-Maçônicas com a realização de Mesas Redondas, Simpósios, Congressos, Seminários; através da publicação de artigos em periódicos, como jornais, revistas e livros, e do uso da Internet, que permitam levar aos não-maçons a Ordem e o seu ideário, logicamente, dentro de sua realidade sócio-histórica, visto que da realidade esotérica e iniciática, somente os iniciados, tem condições reais de saber.

No campo filantrópico, onde nossa Ordem vem operando através dos CLUBES FEMININOS das Lojas, intensificar a presença maçônica e para-maçônica na administração dos fundos de recursos sociais estatais, que levam aos mais necessitados a assistência social, buscando através da moral e da ética da Ordem, moralizar a gestão desses recursos hoje sabidamente desperdiçados e desviados. E para atingir este objetivo, intensificar a ação política da Ordem, através do apoio aos Maçons que se candidatem, exerçam ou venham a exercer cargos públicos eletivos.

E no campo da filosofia e do aspecto progressista da Ordem, qual será o nosso papel?

Em que se configurará a nossa ação no campo filosófico? Cremos que a nossa conduta ética, dentro e fora da Ordem, na senda do ideário maçônico, pode ser a resposta para essa pergunta.

E a Maçonaria será progressista em que aspecto? Cremos que um dos aspectos do progresso na Maçonaria está em fazer crescer o homem maçom a partir do momento em que ele é iniciado, desenvolvendo o crescimento individual do Homem, Ser livre, respeitado-o como livre pensador na busca incessante da verdade, a todos ela dá o direito da expressão consciente do pensamento, com a correlata responsabilidade e pelo fato de ser adepta de um sistema de valores, por muitos considerado arcaico, pois está preso a antigas tradições, mas ai está a grande contradição, "NOVAE SED ANTIQVAE", Nova mas Antiga.

Se não fora a liberdade individual do maçom em contra ponto a manutenção das tradições da Ordem, a nossa Instituição não estaria atravessando a noite dos tempos e se fazendo presente hoje em todos os quadrantes da terra, literalmente falando. Ela nos traz algo que faz com que nos sintamos úteis e que estamos crescendo, quer seja essa percepção consciente ou não, fazendo com que alguns atinjam mais de meio século de vida maçônica.

É lógico que, no conceito crescimento, o número parece ser uma preocupação constante no mundo moderno e a Maçonaria enquanto integrante dessa sociedade não está aquém, enquanto prática, da análise numérica, embora ela não tenha se revelado salutar para a Ordem. E um fato que temos de conviver com ele, fazendo contudo um trabalho para que o objetivo numérico não supere a tão almejada qualidade de nossos quadros. A nossa meta tem que ser a qualidade, logicamente dentro das necessidades atuais da Ordem. E em nós, os padrinhos reais e potenciais, está a maior parcela de responsabilidade neste porvir maçônico. É nosso entender que o número futuro deva ser tal que possibilite o crescimento da Instituição não apenas em quantidade, mas também em qualidade, aquela qualidade que torna a Instituição respeitável, como é ainda hoje junto ao mundo não-maçom, no uso de recursos públicos, nos trabalhos filantrópicos, etc.

Mas, afinal qual é o papel futuro da Maçonaria, qual o papel do Maçom no mundo de amanhã?

Pelo que foi aqui exposto, cremos sinceramente, havermos levantado o véu que encobre os contornos do projeto que nos levará a uma ação eficaz e à efetividade de nosso trabalho no terceiro milênio, portanto é hora de ação, é hora de agirmos se quisermos a presença maçônica nos próximos milênios.

Que esse DIA DO MAÇOM, seja um dia de reflexão ativa, um dia de repensar para agir, sobre o que realmente estamos fazendo em prol de nossa Ordem e como poderemos a partir de hoje, contribuir para a sua melhoria.

Esse agir cabe a nós, que tivemos o privilégio de termos tido antepassados que nos legaram a Ordem na qual estamos. É, no mínimo, exigido de nós, que deixemos para as gerações futuras, uma Maçonaria na qual elas também possam ver a Luz.

As ferramentas básicas nós as temos: uma Instituição eclética e universalista que abriga os mais variados matizes do pensamento humano e uma gama de homens "livres e de bons costumes". Essa condição não a encontramos facilmente nas outras organizações que permeiam o organismo social.

Eis meus Irmãos, a nossa pequena contribuição, para que façamos uma reflexão ativa sobre o nosso dia e o nosso papel de maçom, na Maçonaria e fora dela.

Meditemos a respeito de nosso futuro e peçamos ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, as luzes necessárias para encontrarmos o caminho, como obreiros da paz que somos, nesse mundo repleto de violência.

Os contornos do plano de nossa ação estão na e para a Ordem, na e para a sociedade e são os mesmos contornos do templo interior que deveremos construir como maçons e que nos é lembrado semanalmente pela fórmula litúrgica" ... construir templos à virtude e cavar masmorras ao vício".

Reflitamos intensa e ativamente, meus Irmãos, sobre tudo isso que hoje analisamos, trabalhando diligentemente do "meio dia à meia noite".

Eduardo Gomes de Souza - Grão-Mestre Adjunto do GOERJ.
Fonte: Eduardo Gomes de Souza - Grão-Mestre Adjunto do GOERJ./http://mictmr.blogspot.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Autora:Clarice Lispector

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nelson Mandela



Nelson Mandela dedicou uma vida inteira contra a segregação racial que dominava a África do Sul.


O líder sul-africano Nelson Mandela foi um dos mais importantes sujeitos políticos atuantes contra o processo de discriminação instaurado pelo apartheid, na África do Sul, e se tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Nascido em 18 de julho de 1918, na cidade de Transkei, Nelson Rolihlahla Mandela era filho único do casal Henry Mgadla Mandela e Noseki Fanny, que integrava uma antiga família de aristocratas da casa real de Thembu.

Mesmo após ter suas posses e privilégios retirados pela ingerência da Coroa Britânica na região, a família viveu um período de tranqüilidade, até quando Henry Mgadla faleceu inesperadamente, em ano de 1927. Com essa reviravolta em sua vida familiar, a mãe de Mandela se viu obrigada a deixar seu unigênito sob os cuidados de Jongintaba Dalindyebo, parente da família que tinha condições de zelar pela vida e a educação de Nelson Mandela.

Nesse período de sua vida, o jovem Mandela teve oportunidade de ter uma ampla formação educacional influenciada pelos valores de sua própria cultura e da cultura européia. Com isso, o futuro ativista político conseguiu discernir como o pensamento colonial se ocupava em dizer aos africanos que eles deveriam se inspirar nos “ditames superiores” da cultura do Velho Mundo. Após passar pelas melhores instituições de ensino da época, o bem educado rapaz chegou à Universidade de Fort Hare.

No ambiente universitário, Mandela teve oportunidade de tomar conhecimento da luta contra o apartheid promovida pelo Congresso Nacional Africano (CNA). Entretanto, antes de lutar contra o problema social que tomava seu país, Nelson Mandela se voltou contra as tradições de seu próprio povo ao não se sujeitar a um casamento arranjado. Mediante o impasse, o jovem se refugiou na cidade de Johannesburgo, onde trabalhou em uma imobiliária e, logo em seguida, em um escritório de advocacia.

Vivendo nesta cidade, Mandela aprofundou ainda mais seu envolvimento com as atividades do CNA e deu continuidade aos seus estudos no campo do Direito. No ano de 1942, com o apoio de companheiros como Walter Sisulu e Oliver Tambo, fundou a Liga Jovem do CNA. Na década de 1950, os ativistas aliados à Mandela resolveram realizar uma grande manifestação de desobediência civil onde protestavam com as políticas segregacionistas impostas pelo governo do Partido Nacional.

Essa grande manifestação política resultou na elaboração da Carta da Liberdade, importante documento de luta onde a população negra oficializava sua indignação. Em 1956, as autoridades prenderam Nelson Mandela e decidiram condená-lo à morte pelo crime de traição. No entanto, a repercussão internacional de sua prisão e julgamento serviram para que o líder ficasse em liberdade. Depois disso, Mandela continuou a conduzir os protestos pacíficos contra a ordem estabelecida.

Em março de 1960, um trágico episódio incitou Nelson Mandela a rever seus meios de atuação política. Naquele mês, um protesto que tomou conta das ruas da cidade de Sharpeville resultou na morte de vários manifestantes desarmados. Depois disso, Nelson Mandela decidiu se empenhar na formação do “Lança da Nação”, um braço armado do CNA. Naturalmente, o governo segregacionista logo saiu em busca dos líderes dessa facção e, em 5 de agosto de 1962, Mandela foi mais uma vez preso.

Após enfrentar um processo judicial, Mandela foi condenado à prisão perpétua, pena que cumpriria em uma ilha penitenciária localizada a três quilômetros da cidade do Cabo. Nos vinte e sete anos seguintes, Mandela, o preso “466/64”, ficou alheio ao mundo exterior e vivia o desafio de esperar pelo tempo em sua cela. Nessa época, consolidou uma inesperada amizade com James Gregory, carcereiro da prisão que se impressionou com os valores e a dignidade de seu vigiado.

Nesse meio tempo, após a desarticulação do movimento anti-apartheid, novos movimentos de luta surgiram e a comunidade internacional se mobilizou contra a sua prisão. Somente em 1990 – sob a tutela do governo conciliador do presidente Frederik Willem de Klerk – Nelson Mandela foi liberto e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na África do Sul. Em 1992, as leis segregacionistas foram finalmente abolidas com o apoio de Mandela e Willem de Klerk.

No ano seguinte, a vitória política lhe concedeu o prêmio Nobel da Paz e, em 1994, foram organizadas as primeiras eleições multirraciais da África do Sul. A vitória eleitoral de Nelson Mandela iniciou o expurgo das práticas racistas do Estado africano e rendeu grande reconhecimento internacional à Mandela. Depois de cumprir mandato, em 1999, Mandela atuou em diversas causas humanitárias. Ainda hoje, o líder sul-africano exerce grande papel na luta contra a AIDS.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola