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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

LOURDINHA VILELA

BRAÇOS


Quando me vi, roubada  de mim,
apagou-se o tom rubro na minha face,
quebrou-se as asas do meu pássaro azul- sonho, 
espargiu-se meu  vinho  
meu  mel.
Pelo chão jogadas,
 -as taças.
 Minha boca fechada,
  apagou um  sorriso.
Meus braços porém,
multiplicados para não submergirem à dor.
quiseram abraçar o sol.
Acreditei!
Embora vazia,
poderia novamente
alcançar o céu.

Lourdinha Vilela



Tente Viver



Se o teu sol , quer se apagar
Lembre-se!
Você ainda tem as estrelas.


É preciso
Deixar-se contagiar,
pela  fagulha de vida que resta.
Pela voz que soa mais forte no teu coração.
Pode ser a voz de um filho
Ou o projeto de tê-lo.
A tua própria voz numa canção 
A voz de um amigo.
De um grande amor.
Pode ser a necessidade de alguém
que precisa de ti
A voz de Deus que te fala
E te escuta.
E É contigo

Acenda uma chama
Deixe que seus olhos abertos
Vaguem dentro de si mesmo
Procure
 É preciso reencontrar os recantos
onde caminhavas de felicidade coberto.
É fácil reconquistá-la
Veja! Ela ainda está lá.
É só um fio, fininho
Mas quando puxado
 Estender-se á.

Lourdinha Vilela.

Um comentário:

  1. Obrigada professora Selione, estou muito feliz e como já disse muito honrada
    por todo este carinho. Que bom que tenha gostado desses meus poemas.
    Te desejo muito sucesso na sua carreira que esta sim é digna de todo o meu respeito
    . Com certeza seus alunos devem te amar muito.
    bjs. Estou super feliz. Que Deus a proteja sempre.

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