BRAÇOS
Quando me vi, roubada de mim,
apagou-se o tom rubro na minha face,
quebrou-se as asas do meu pássaro azul- sonho,
espargiu-se meu vinho
meu mel.
Pelo chão jogadas,
-as taças.
Minha boca fechada,
apagou um sorriso.
Meus braços porém,
multiplicados para não submergirem à dor.
quiseram abraçar o sol.
Acreditei!
Embora vazia,
poderia novamente
alcançar o céu.
Lourdinha Vilela
Tente Viver
Se o teu sol , quer se apagar
Lembre-se!
Você ainda tem as estrelas.
É preciso
Deixar-se contagiar,
pela fagulha de vida que resta.
Pela voz que soa mais forte no teu coração.
Pode ser a voz de um filho
Ou o projeto de tê-lo.
A tua própria voz numa canção
A tua própria voz numa canção
A voz de um amigo.
De um grande amor.
Pode ser a necessidade de alguém
que precisa de ti
A voz de Deus que te fala
E te escuta.
E É contigo
E É contigo
Acenda uma chama
Deixe que seus olhos abertos
Vaguem dentro de si mesmo
Procure
É preciso reencontrar os recantos
onde caminhavas de felicidade coberto.
É fácil reconquistá-la
É fácil reconquistá-la
Veja! Ela ainda está lá.
É só um fio, fininho
Mas quando puxado
Estender-se á.
Lourdinha Vilela.
Lourdinha Vilela.
Obrigada professora Selione, estou muito feliz e como já disse muito honrada
ResponderExcluirpor todo este carinho. Que bom que tenha gostado desses meus poemas.
Te desejo muito sucesso na sua carreira que esta sim é digna de todo o meu respeito
. Com certeza seus alunos devem te amar muito.
bjs. Estou super feliz. Que Deus a proteja sempre.