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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Marcando a hora na tabuada


O jogo é um dos recursos didáticos mais eficientes, pois quando bem trabalhados é divertido e contribui no aprendizado da matemática. A tabuada, por exemplo, é geralmente maçante tanto pra quem ensina como pra quem está aprendendo, por isso existem inúmeros jogos que facilitam esse estudo fazendo com que o aluno pratique a tabuada sem precisar ficar fazendo inúmeras “contas”.

Um desses jogos é o “Marcando a hora na tabuada”, fácil de montar e de jogar.

Material necessário: Cartolina e canetinhas. Com esses materiais deverá ser construído um relógio de maneira que seja possível rodar os ponteiros.

Público alvo: alunos do ensino fundamental, 1º ou 2º fase, dependendo do grau de dificuldade.

Número de participantes: 2

Regras: O jogador que iniciar o jogo irá rodar os ponteiros e deverá fazer a multiplicação dos números que cada um determinar. A cada acerto ganha um ponto. O jogador que ao final de todas as rodadas, que deverão ser pré - estabelecidas, tiver acumulado a maior quantidade de pontos é o ganhador.  

Iremos considerar as multiplicações dependendo do público alvo, ou seja, caso os alunos sejam da 1º fase do ensino fundamental as multiplicações com números de dois algarismos não devem se consideradas.
Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

Maneiras diferentes de aprender a tabuada


Antigamente era de extrema importância saber a tabuada “na ponta da língua”, não que hoje em dia não seja importante saber toda ela. A diferença é que os métodos que são utilizados para que o aluno aprenda a tabuada é que são diferentes.

A repetição, a prática cotidiana de uma atividade com certeza é uma das maneiras mais viáveis de se aprender algo, mas essa repetição deve ter contexto, o simples fato de ficar repetindo até decorar não quer dizer que estará aprendendo, o máximo que ocorrerá é o famoso “decoreba”. Essa é a forma que as pessoas acham que se deve estudar a tabuada. Acredita-se que não tem como aprender a tabuada, apenas decorá-la.

A tabuada nada mais é que operações de multiplicação que parte da operação de adição de parcelas iguais. Por exemplo: 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5, a soma pode ser representada pela multiplicação, ou seja, é a soma de 6 parcelas iguais, portanto 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 é o mesmo que 5 x 6 = 30.

Podemos partir dessa idéia para compreender toda a tabuada, ou ainda utilizar de algumas estratégias como o jogo.

Existem inúmeros jogos, alguns adaptados para a tabuada, outros criados especificamente para essa situação. Dentre eles destacam-se:

Bingo matemático
Batalha Naval
Jogo da memória
Jogos: Batalha numérica
Jogo do repartir
Jogos de Dados
Dedo no gatilho
Labirinto
Dominó

Esses jogos facilitam a aprendizagem, mostram um lado divertido de estudar a tabuada. São atividades que podem ser praticadas diariamente em sala de aula ou até mesmo em casa com os pais.

Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

domingo, 27 de maio de 2012

Tudo Posso

Padre Fábio de Melo
Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Quero, tudo quero, sem medo entregar meus projetos
Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou pra mim e ali estar

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer
E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora
Mas na alma, há certeza da vitória

Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer ...
Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem
Vou cantando minha história, profetizando
Que eu posso, tudo posso... em Jesus!


http://www.vagalume.com.br/fabio-de-melo/tudo-posso.html#ixzz1w6lcgy5I

Tudo É do Pai

Padre Fábio de Melo
Eu pensei que podia viver, por mim mesmoEu pensei que as coisas do mundoNão iriam me derrubarO orgulho tomou conta do meu serE o pecado devastou o meu viver
Fui embora, disse: ó pai, da-me o que é meu!Da-me a parte que me cabe da herançaFui pro mundoGastei tudoMe restou só o pecadoHoje sei que nada é meuTudo é do pai
(refrão)Tudo é do paiToda honra e toda glóriaÉ dele a vitóriaAlcançada em minha vidaTudo é do paiSe sou fraco e pecadorBem mais forte é o meu senhorQue me cura por amor(bis) 

sábado, 26 de maio de 2012

Passando Pela Prova

Lázaro
Vou passando pela prova dando glória a Deus
Gloria a Deus,gloria a Deus(2x)

E dificil quando a gente ta
na prova.
E vem um atribulado enviado
do diabo.
Ele vem totalmente carregado
Todo contaminado.
Pra tirar a sua paz
E nao entende que Deus quando tem uma obra
Na vida de um crente primeiro ele prova

E por isso que eu vou passando pela
prova e dando gloria(2x)

Vou passando pela prova dando gloria a Deus
Gloria a Deus,gloria a Deus(2x)

Vou passando pela prova dando Gloria a Deus,gloria a Deus(2x)

Se tu és crente então por que tu passa fome?
Porque nem só de pão viverá um homem.
Se tu és crente então por que toda esta dor?
Porque o deserto e a escola do Senhor.

Vou passando pela prova dando gloria a Deus
Gloria a Deus,gloria a Deus(2x)


http://www.vagalume.com.br/lazaro/passando-pela-prova.html#ixzz1w1ZKsh61

Émile Durkheim: os tipos de solidariedade social



Émile Durkheim
Ao se debruçar sobre o estudo da sociedade industrial do século XIX, Émile Durkheim percebeu a importância de se compreender os fatores que explicariam a organização social, isto é, compreender o que garantia a vida em sociedade e uma ligação (maior ou menor) entre os homens. Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social, sendo esta solidariedade do tipo mecânica ou orgânica.
Mas o que seria a solidariedade social? Para compreendê-la é preciso levar em consideração as ideias de consciência coletiva (ou comum) e consciência individual, também estudadas por esse autor. Cada um de nós teria uma consciência própria (individual) a qual teria características peculiares e, por meio dela, tomaríamos nossas decisões e faríamos escolhas no dia a dia. A consciência individual estaria ligada, de certo modo, à nossa personalidade. Mas a sociedade não seria composta pela simples soma de homens, isto é, de suas consciências individuais, mas sim pela presença de uma consciência coletiva (ou comum). A consciência individual sofreria a influência de uma consciência coletiva, a qual seria fruto da combinação das consciências individuais de todos os homens ao mesmo tempo. A consciência coletiva seria responsável pela formação de nossos valores morais, de nossos sentimentos comuns, daquilo que temos como certo ou errado, honroso ou desonroso e, dessa forma, ela exerceria uma pressão externa aos homens no momento de suas escolhas, em maior ou menor grau. Ou seja, para Durkheim a consciência coletiva diria respeito aos valores daquele grupo em que se estaria inserido enquanto indivíduo, e seria transmitida pela vida social, de geração em geração por meio da educação, sendo decisiva para nossa vida social. A soma da consciência individual com a consciência coletiva formaria o ser social, o qual teria uma vida social entre os membros do grupo.
Assim, podemos afirmar que a solidariedade social para Durkheim se daria pela consciência coletiva, pois essa seria responsável pela coesão (ligação) entre as pessoas. Contudo, a solidez, o tamanho ou a intensidade dessa consciência coletiva é que iria medir a ligação entre os indivíduos, variando segundo o modelo de organização social de cada sociedade. Nas sociedades de organização mais simples predominaria um tipo de solidariedade diferente daquela existente em sociedades mais complexas, uma vez que a consciência coletiva se daria também de forma diferente em cada situação. Para compreendermos melhor, basta uma simples comparação entre sociedades indígenas do interior do Brasil com sociedades industrializadas como as das regiões metropolitanas das principais capitais. O sentimento de pertencimento e de semelhança é muito maior entre os índios ao redor de um lago quando pescam do que entre os passageiros no metrô de São Paulo ao irem para o trabalho pela manhã. Dessa forma, segundo Durkheim, poderíamos perceber dois tipos de solidariedade social, uma do tipo mecânica e outra orgânica.
Numa sociedade de solidariedade mecânica, o indivíduo estaria ligado diretamente à sociedade, sendo que enquanto ser social prevaleceria em seu comportamento sempre aquilo que é mais considerável à consciência coletiva, e não necessariamente seu desejo enquanto indivíduo. Conforme aponta Raymond Aron em seu livro As etapas do pensamento sociológico (1987), nesse tipo de solidariedade mecânica de Durkheim, a maior parte da existência do indivíduo é orientada pelos imperativos e proibições sociais que vêm da consciência coletiva.
Segundo Durkheim, a solidariedade do tipo mecânica depende da extensão da vida social que a consciência coletiva (ou comum) alcança. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica. Aliás, para o indivíduo, seu desejo e sua vontade são o desejo e a vontade da coletividade do grupo, o que proporciona uma maior coesão e harmonia social.
Este sentimento estaria na base do sentimento de pertencimento a uma nação, a uma religião, à tradição, à família, enfim, seria um tipo de sentimento que seria encontrado em todas as consciências daquele grupo. Assim, os indivíduos não teriam características que destacassem suas personalidades, como apontamos no exemplo dado em relação à tribo indígena, por se tratarem de uma organização social “mais simples”.
Na construção de sua teoria, Durkheim também demonstrou como seriam as características gerais das sociedades de solidariedade do tipo orgânica. Para tanto, seria necessário compreendermos antes de tudo a ideia de divisão do trabalho social. Ao passo que o capitalismo se desenvolve e a produção em larga escala começa, os meios de produção foram se ampliando e requerendo cada vez mais funções especializadas. Além disso, e mais importante, as relações interpessoais necessárias à vida conforme aumentavam. Ampliava-se, dessa forma, a divisão do trabalho social, consequência do desenvolvimento capitalista, o que daria condições para o surgimento das sociedades com solidariedade do tipo orgânica.
Na solidariedade orgânica, ainda segundo Aron, ocorre um enfraquecimento das reações coletivas contra a violação das proibições e, sobretudo, uma margem maior na interpretação individual dos imperativos sociais. Na solidariedade orgânica ocorre um processo de individualização dos membros dessa sociedade, os quais assumem funções específicas dentro dessa divisão do trabalho social. Cada pessoa é uma peça de uma grande engrenagem, na qual cada um tem sua função e é esta última que marca seu lugar na sociedade. A consciência coletiva tem seu poder de influência reduzido, criando-se condições de sociabilidade bem diferentes daquelas vistas na solidariedade mecânica, havendo espaço para o desenvolvimento de personalidades. Os indivíduos se unem não porque se sentem semelhantes ou porque haja consenso, mas sim porque são interdependentes dentro da esfera social.
Não há uma maior valorização daquilo que é coletivo, mas sim do que é individual, do individualismo propriamente dito, valor essencial – como sabemos – para o desenvolvimento do capitalismo. Contudo, apenas enquanto observação, é importante dizer que, ainda que o imperativo social dado pela consciência coletiva seja enfraquecido numa sociedade de solidariedade orgânica, é preciso que este mesmo imperativo se faça presente para garantir minimamente o vínculo entre as pessoas, por mais individualistas que sejam. Do contrário, teríamos o fim da sociedade sem quaisquer laços de solidariedade.
Diferenças à parte, podemos afirmar que tanto a solidariedade orgânica como a mecânica têm em comum a função de proporcionar uma coesão social, isto em uma ligação entre os indivíduos. Em ambas existiram regras gerais, a exemplo de leis sobre direitos e sanções. Enquanto nas sociedades mais simples de solidariedade mecânica prevaleceriam regras não escritas, mas de aceitação geral, nas sociedades mais complexas de solidariedade orgânica existiriam leis escritas, aparatos jurídicos também mais complexos. Em suma, Émile Durkheim buscou compreender a solidariedade social (e suas diferentes formas) como fator fundamental na explicação da constituição das organizações sociais, considerando para tanto o papel de uma consciência coletiva e da divisão do trabalho social.
Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

terça-feira, 22 de maio de 2012

Canção da América

Milton Nascimento
Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves,
Dentro do coração,
assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou,
com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.


http://www.vagalume.com.br/milton-nascimento/cancao-da-america.html#ixzz1veLCBROm

sábado, 19 de maio de 2012

Arcadismo


Quadro representando um pastor de ovelhas – ilustração típica do Arcadismo
Quadro representando um pastor de ovelhas – ilustração típica do Arcadismo
O Arcadismo se inicia no início do ano de 1700 e por isso recebe o nome também de Setecentismo, ou ainda neoclassicismo. Esta última denominação surgiu do fato dos autores do período imitarem, não de uma forma pura, mas alguns aspectos da antiguidade greco-romana ou o chamado Classicismo, e também os escritores do Renascimento, os quais vieram logo após a idade clássica. O classicismo compreende a época literária do Renascimento, no qual o homem tem a visão antropocêntrica do mundo, ou seja, o homem como centro de todas as coisas. Os renascentistas prezavam as obras clássicas, já que tinham a convicção de que a arte tinha alcançado sua perfeição. Assim como os renascentistas, os escritores árcades pretendiam retomar o estilo clássico, contudo com uma nova maneira, denominada de Neoclássica, de observar as considerações artísticas abordadas naquele período, como a razão e a ciência, conceitos oriundos do Iluminismo.
 O Iluminismo é determinado pela revolução intelectual ocasionada por volta dos séculos XVII e XVIII, o qual trazia como lema: liberdade, igualdade e fraternidade, o que influenciou os pensamentos artísticos da época na Europa, e principalmente a Revolução Francesa, a independência das colônias inglesas da América Anglo-Saxônica e no Brasil, a Inconfidência Mineira.
 O novo modo de analisar a cientificidade e a racionalidade da época árcade fugia das convenções artísticas da época, já que os escritores retomam as características clássicas, como: bucolismo (busca de uma vida simples, pastoril), exaltação da natureza (refúgio poético, em oposição à vida urbana), pacificidade amorosa (relacionamentos tranquilos), a mitologia pagã, clareza na escrita com utilização de períodos curtos e versos sem rima. Os poetas árcades são frequentemente citados como fingidores poéticos, pois escrevem sobre temas que não correspondem com a realidade do período histórico, visto anteriormente.
 Um dos principais escritores árcades foi o poeta latino Horácio, que viveu entre 68 a.C. e 8 a.C., e foi influenciador do pensamento do “carpe diem”, viver agora, desfrutar do presente, adotado pelo Arcadismo e permanente até os dias de hoje.
Os principais autores do Arcadismo brasileiro são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Santa Rita Durão.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras http://www.brasilescola.com/literatura/arcadismneoclassicismo.htm
Equipe Brasil Escola


Barroco


Arquitetura – obra da época barroca
Arquitetura – obra da época barroca
O Barroco começa a partir do ano de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico e rebuscado das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra “barroco” deriva da palavra “verruca” do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baroque. O poeta italiano Giosuè Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600, como sendo barroco. Então, apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referida época.
O Barroco ou Seiscentismo teve início em Portugal com a unificação da Península Ibérica, fato que acarreta ao período intensa influência espanhola, e também faz surgir outra denominação para o período, Escola Espanhola. No Brasil, o Barroco teve início em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira, o qual introduz em definitivo o modelo da poesia camoniana na literatura brasileira. 

Portugal estava em decadência nos últimos vinte e cinco anos do século XVI, o comércio tornava Lisboa a capital da pimenta, no entanto, a agricultura estava abandonada e as colônias portuguesas, inclusive o Brasil, não deram riquezas imediatas. Pouco tempo depois, com o desaparecimento de D. Sebastião, Filipe II da Espanha consolidou a unificação da Península Ibérica, o que possibilitou e favoreceu o avanço da Companhia de Jesus em nome da Contrarreforma, o que ocasionou a permanência de uma cultura praticamente medieval na península, enquanto o restante da Europa vivia as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton, por exemplo.

É durante este quadro cultural europeu que o estilo Barroco surgiu, em meio à crise dos valores renascentistas, ocasionada pelas lutas religiosas e dificuldades econômicas. O contexto assimétrico e rebuscado do barroco, citado anteriormente, é reflexo do conflito do homem entre as coisas terrenas e as coisas celestiais, o homem e Deus, antropocentrismo (homem no centro) e o teocentrismo (Deus no centro), pecado e o perdão, enfim, constantes dicotomias.

No Barroco podemos classificar dois estilos literários: O Cultismo e o Conceptismo.

 • Cultismo – caracterizado pela linguagem culta, rebuscada, ligado à forma, jogo de palavras, com influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, e por isso, chamado também de Gongorismo.

 • Conceptismo – caracterizado pelo jogo de ideias, ligado ao conteúdo, raciocínio lógico, com influência do espanhol Quevedo, e por isso, chamado também de Quevedismo.

No Barroco brasileiro destacam-se os autores: Padre Antônio Vieira com suas obras de profecias, cartas e sermões e Gregório de Matos Guerra, essencialmente poético.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
fonte.
http://www.brasilescola.com/literatura/o-barroco.htm

Meu Erro

Os Paralamas do Sucesso
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado, bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não, me abandone

Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado, bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não, me abandone jamais

Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado, bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não, me abandone jamais
Não, me abandone jamais
Não, me abandone jamais
Ooh, não me abandone jamais ...


http://www.vagalume.com.br/paralamas-do-sucesso/meu-erro-letras.html#ixzz1vLyNkw6c

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Faroeste Caboclo

Legião Urbana
Não tinha medo o tal João de Santo CristoEra o que todos diziam quando ele se perdeuDeixou pra trás todo o marasmo da fazendaSó pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandidoAinda mais quando com um tiro de soldado o pai morreuEra o terror da cercania onde moravaE na escola até o professor com ele aprendeuIa pra igreja só pra roubar o dinheiroQue as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferenteSentia que aquilo ali não era o seu lugarEle queria sair para ver o marE as coisas que ele via na televisãoJuntou dinheiro para poder viajarEscolha própria escolheu a solidão
Comia todas as menininhas da cidadeDe tanto brincar de médico aos doze era professorAos quinze foi mandado pro reformatórioOnde aumentou seu ódio diante de tanto terrorNão entendia como a vida funcionavaDescriminação por causa da sua classe e sua corFicou cansado de tentar achar respostaE comprou uma passagem foi direto a Salvador
E lá chegando foi tomar um cafezinhoE encontrou um boiadeiro com quem foi falarE o boiadeiro tinha uma passagemIa perder a viagem mas João foi lhe salvar:Dizia ele - Estou indo pra BrasíliaNesse país lugar melhor não háTô precisando visitar a minha filhaEu fico aqui e você vai no meu lugar
O João aceitou sua propostaE num ônibus entrou no Planalto centralEle ficou bestificado com a cidadeSaindo da rodoviária viu as luzes de natal- Meu Deus mas que cidade linda!No Ano Novo eu começo a trabalharCortar madeira aprendiz de carpinteiroGanhava cem mil por mês em Taguatinga
Na sexta feira ia pra zona da cidadeGastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhadorE conhecia muita gente interessanteAté um neto bastardo do seu bisavô
Um peruano que vivia na BolíviaE muitas coisas trazia de láSeu nome era Pablo e ele diziaQue um negócio ele ia começarE Santo Cristo até a morte trabalhavaMas o dinheiro não dava pra ele se alimentarE ouvia às sete horas o noticiárioQue sempre dizia que seu ministro ia ajudar
Mas ele não queria mais conversaE decidiu que como Pablo ele iria se virarElaborou mais uma vez seu plano santoE sem ser crucificado a plantação foi começarLogo, logo os maluco da cidadeSouberam da novidade- Tem bagulho bom ai!
E o João de Santo Cristo ficou ricoE acabou com todos os traficantes daliFez amigos, freqüentava a Asa NorteIa pra festa de Rock pra se libertar
Mas de repenteSob uma má influência dos boyzinhos da cidadeComeçou a roubarJá no primeiro roubo ele dançouE pro inferno ele foi pela primeira vezViolência e estupro do seu corpo- Vocês vão ver, eu vou pegar vocês!
Agora Santo Cristo era bandidoDestemido e temido no Distrito FederalNão tinha nenhum medo de políciaCapitão ou traficante, playboy ou generalFoi quando conheceu uma meninaE de todos os seus pecados ele se arrependeuMaria Lúcia era uma menina lindaE o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu
Ele dizia que queria se casarE carpinteiro ele voltou a ser- Maria Lúcia pra sempre vou te amarE um filho com você eu quero ter
O tempo passaE um dia vem na porta um senhor de alta classe comdinheiro na mãoE ele faz uma proposta indecorosaE diz que espera uma resposta, uma resposta de João- Não boto bomba em banca de jornalNem em colégio de criançaIsso eu não faço nãoE não protejo general de dez estrelasQue fica atrás da mesa com o cu na mãoE é melhor o senhor sair da minha casaNunca brinque com um peixes de ascendente escorpiãoMas com justiça e, com ódio no olharO velho disse:- Você perdeu a sua vida, meu irmão!- Você perdeu a sua vida, meu irmão!- Você perdeu a sua vida, meu irmão!Essas palavras vão entrar no coração- Eu vou sofrer as conseqüências como um cão.
Não é que o Santo Cristo estava certoSeu futuro era incertoE ele não foi trabalharSe embebedou e no meio da bebedeiraDescobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar
Falou com Pablo que queria um parceiroQue também tinha dinheiro e queria se armarPablo trazia o contrabando da BolíviaE Santo Cristo revendia em Planaltina
Mas acontece que um tal de JeremiasTraficante de renome apareceu por láFicou sabendo dos planos de Santo CristoE decidiu que com João ele ia acabar.
Mas Pablo trouxe uma Winchester 22E Santo Cristo já sabia atirarE decidiu usar a arma só depoisQue Jeremias começasse a brigar
Jeremias maconheiro sem vergonhaOrganizou a Roconha e fez todo mundo dançarDesvirginava mocinhas inocentesE dizia que era crente mas não sabia rezarE Santo Cristo há muito não ia pra casaE a saudade começou a apertar
- Eu vou me embora, eu vou ver Maria LúciaJá está em tempo de a gente se casarChegando em casa então ele chorouE pro inferno ele foi pela segunda vezCom Maria Lúcia Jeremias se casouE um filho nela ele fez
Santo Cristo era só ódio por dentroE então o Jeremias pra um duelo ele chamou- Amanhã, as duas horas na CeilândiaEm frente ao lote catorze é pra lá que eu vouE você pode escolher as suas armasQue eu acabo mesmo com você, seu porco traidorE mato também Maria LúciaAquela menina falsa pra que jurei o meu amor
E Santo Cristo não sabia o que fazerQuando viu o repórter da televisãoQue deu notícia do duelo na TVDizendo a hora o local e a razão
No sábado, então as duas horasTodo o povo sem demoraFoi lá só pra assistirUm homem que atirava pelas costasE acertou o Santo CristoE começou a sorrir
Sentindo o sangue na gargantaJoão olhou pras bandeirinhasE o povo a aplaudirE olhou pro sorveteiroE pras câmeras e a gente da TV filmava tudo ali
E se lembrou de quando era uma criançaE de tudo o que vivera até aliE decidiu entrar de vez naquela dança- Se a via-crucis virou circo, estou aqui.
E nisso o sol cegou seus olhosE então Maria Lúcia ele reconheceuEla trazia a Winchester 22A arma que seu primo Pablo lhe deu
- Jeremias, eu sou homem. Coisa que você não éE não atiro pelas costas, não.Olha prá cá filho da puta sem vergonhaDá uma olhada no meu sangueE vem sentir o teu perdão
E Santo Cristo com a Winchester 22Deu cinco tiros no bandido traidorMaria Lúcia se arrependeu depoisE morreu junto com João, seu protetor
O povo declarava que João de Santo CristoEra santo porque sabia morrerE a alta burguesia da cidade não acreditou na história
Que eles viram da TVE João não conseguiu o que queriaQuando veio pra Brasília com o diabo terEle queria era falar com o presidentePra ajudar toda essa gente que só faz sofrer! 

domingo, 6 de maio de 2012

Vai Acontecer Milagre

Damares
Vai acontecer milagre hoje aqui
Vai acontecer milagre hoje aqui
Não importa sua dor
O teu Deus é doutor
Vai acontecer milagre

Por onde ele passava, alguém logo gritava
Vai ter milagre aqui eu já posso ouvir
Jesus já vem ali, uns aos outros falavam
Eu conheço aquele olhar, um olhar de amor,
Eu conheço o meu Senhor
É o Deus de milagre, milagre, milagre.

Faça como aquela mulher toque nele pela fé e seja sarado,
seja libertado, dele vai sair virtude,
dele vai sair a cura que você procura.

Uns aos outros falavam eu conheço aquele olhar,
Um olhar de amor eu conheço o meu Senhor
É o Deus de milagre, se prepare ó igreja
Pra o milagre acontecer eu já posso sentir
Pois Jesus está aqui e vai fazer milagre, milagre, milagre.


http://www.vagalume.com.br/damares/vai-acontecer-milagre.html#ixzz1u5mieOSk

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mário Quintana

Antes de julgares a "minha vida" ou meu "caráter"..calça os meus sapatos e percorre o caminho que Eu percorri,e vive as "minhas tristezas",as "minhas dúvidas","as minhas alegrias!"Percorre os anos que eu percorri,tropeça onde Eu tropecei e levanta-te,assim como Eu o fiz.Cada um tem a sua própria história!!!E então,só assim poderás "julgar-me"!