fonte:http://www.recadosonline.com/img-33710.html
Total de visualizações de página
domingo, 31 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
O funcionamento de rios e bacias hidrográficas
Objetivos
- Aprender sobre o conceito de bacia hidrográfica.
- Identificar as principais bacias do Brasil e suas possíveis utilizações.
- Reconhecer a importância e a necessidade de sua preservação.
Conteúdo
Bacias hidrográficas.
Ano
5º.
Tempo estimado
Seis aulas de 50 minutos.
Material necessário
Textos e imagens sobre o tema (indicados ao longo da sequência), atlas geográfico e computadores conectados à internet.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula questionando os estudantes sobre os caminhos percorridos pela água até as torneiras de casa, buscando valorizar os conhecimentos prévios trazidos por eles. Pergunte se conhecem a origem da água que abastece a cidade onde moram. Questione: "De onde vem a água que utilizamos em nosso cotidiano?" Organize uma lista no quadro relacionando os trajetos citados. Se necessário, destaque outros, esclarecendo como ocorre o ciclo da água na natureza. Para estimular a construção de conhecimentos, apresente a música Água, do grupo Palavra Cantada (disponível emwww.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/palavra-cantada/agua/1184191). Ela mostra os percursos da água, desde que sai das nuvens e retorna a ela novamente. Oriente os estudantes a produzir uma representação (um desenho ou esquema, por exemplo), ilustrando como ocorre o ciclo da água. Socialize as diferentes soluções encontradas.
2ª etapa
Faça a mediação de uma roda de conversa sobre as águas que percorrem o lugar onde todos moram. Problematize: "Qual o nome de onde o rio nasce?", "E do local onde termina?", "Qual é o nome do principal curso dágua que passa pela cidade ou município em que vivemos?", "Onde ele nasce e onde acaba?", "Quais os córregos ou rios secundários que deságuam nesse rio principal, ou seja, quais seus principais afluentes?" e "Quais as principais formas de utilização das águas desse rio pelas pessoas que moram no município?". Alguns exemplos nesse caso: abastecimento da cidade, irrigação de plantações, produção de energia elétrica, lazer, transporte e navegação. Anote as informações no quadro.
- Aprender sobre o conceito de bacia hidrográfica.
- Identificar as principais bacias do Brasil e suas possíveis utilizações.
- Reconhecer a importância e a necessidade de sua preservação.
Conteúdo
Bacias hidrográficas.
Ano
5º.
Tempo estimado
Seis aulas de 50 minutos.
Material necessário
Textos e imagens sobre o tema (indicados ao longo da sequência), atlas geográfico e computadores conectados à internet.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula questionando os estudantes sobre os caminhos percorridos pela água até as torneiras de casa, buscando valorizar os conhecimentos prévios trazidos por eles. Pergunte se conhecem a origem da água que abastece a cidade onde moram. Questione: "De onde vem a água que utilizamos em nosso cotidiano?" Organize uma lista no quadro relacionando os trajetos citados. Se necessário, destaque outros, esclarecendo como ocorre o ciclo da água na natureza. Para estimular a construção de conhecimentos, apresente a música Água, do grupo Palavra Cantada (disponível emwww.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/palavra-cantada/agua/1184191). Ela mostra os percursos da água, desde que sai das nuvens e retorna a ela novamente. Oriente os estudantes a produzir uma representação (um desenho ou esquema, por exemplo), ilustrando como ocorre o ciclo da água. Socialize as diferentes soluções encontradas.
2ª etapa
Faça a mediação de uma roda de conversa sobre as águas que percorrem o lugar onde todos moram. Problematize: "Qual o nome de onde o rio nasce?", "E do local onde termina?", "Qual é o nome do principal curso dágua que passa pela cidade ou município em que vivemos?", "Onde ele nasce e onde acaba?", "Quais os córregos ou rios secundários que deságuam nesse rio principal, ou seja, quais seus principais afluentes?" e "Quais as principais formas de utilização das águas desse rio pelas pessoas que moram no município?". Alguns exemplos nesse caso: abastecimento da cidade, irrigação de plantações, produção de energia elétrica, lazer, transporte e navegação. Anote as informações no quadro.
Ressalte que os rios nascem em determinado lugar e deságuam em outro. Explique que o local onde ele nasce chama-se nascente, que ele termina na foz e que afluentes são rios menores que deságuam em outros, maiores. Aproveite a conversa para abordar o conceito de bacia hidrográfica. Pontue que ela é o conjunto de todos os elementos de um rio e se forma graças a diferentes cursos dágua, constituindo uma área de drenagem que funciona como se fosse um cone. Apresenta as bordas elevadas. Por isso, toda água que cai em forma de chuva corre por diferentes caminhos até chegar a um rio ou lago principal. Mostre um esquema de bacia hidrográfica (disponível emwww.caminhodasaguas.ufsc.br/bacia.jpg).
Ressalte que uma bacia hidrográfica se constitui como uma importante unidade de planejamento e execução de atividades socioeconômicas, ambientais, culturais e educativas, citando exemplos, como a do rio São Francisco, importante no processo de interiorização da ocupação econômica do Brasil, principalmente no Nordeste, e a do Tietê, principal eixo de exploração e de ocupação do estado de São Paulo.
3ª etapa
Organize grupos e proponha uma atividade no laboratório de informática. A finalidade dessa aula é promover conhecimentos sobre as principais bacias hidrográficas do Brasil. Peça uma pesquisa noGeoatlas (Maria Elena Simielli, 184 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061) ou na internet sobre as principais existentes em nosso país. Indique sites como portalbrasil.net/brasil_hidrografia.htm emundoeducacao.com.br/geografia/bacias-hidrograficas-brasil.htm. Proponha que a turma observe o mapa contendo as bacias hidrográficas e problematize: "Quantas são as bacias hidrográficas existentes no território brasileiro?", "Qual é a maior e a menor de nosso país?", "Quais estão situadas no estado em que moramos?", "De qual bacia o lugar em que vivemos faz parte?" e "Qual é o principal rio dessa bacia?". Permita que todos expressem suas observações e, se necessário, esclareça as possíveis dúvidas. Para obter informações sobre os principais rios de cada bacia brasileira, oriente a garotada a acessar o site Britannica Escola Online (escola.britannica.com.br) e digitar o nome deles no item "busca".
4ª etapa
Dê continuidade à discussão ao desenvolver outra atividade no laboratório de informática. Oriente os estudantes e os auxilie a acessar o Google Maps ou o Google Earth. Ambos dispõem de recursos diversos, como a possibilidade de zoom para aproximação ou afastamento, inclinação, iluminação e giro de uma imagem, busca de endereços, identificação e marcação de lugares, cálculo da distância entre dois pontos, obtenção de uma visão tridimensional de determinada localidade e de informações de latitude e longitude de um local, além do street view, que permite explorar lugares por meio de imagens em 360 graus no nível da rua.
3ª etapa
Organize grupos e proponha uma atividade no laboratório de informática. A finalidade dessa aula é promover conhecimentos sobre as principais bacias hidrográficas do Brasil. Peça uma pesquisa noGeoatlas (Maria Elena Simielli, 184 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061) ou na internet sobre as principais existentes em nosso país. Indique sites como portalbrasil.net/brasil_hidrografia.htm emundoeducacao.com.br/geografia/bacias-hidrograficas-brasil.htm. Proponha que a turma observe o mapa contendo as bacias hidrográficas e problematize: "Quantas são as bacias hidrográficas existentes no território brasileiro?", "Qual é a maior e a menor de nosso país?", "Quais estão situadas no estado em que moramos?", "De qual bacia o lugar em que vivemos faz parte?" e "Qual é o principal rio dessa bacia?". Permita que todos expressem suas observações e, se necessário, esclareça as possíveis dúvidas. Para obter informações sobre os principais rios de cada bacia brasileira, oriente a garotada a acessar o site Britannica Escola Online (escola.britannica.com.br) e digitar o nome deles no item "busca".
4ª etapa
Dê continuidade à discussão ao desenvolver outra atividade no laboratório de informática. Oriente os estudantes e os auxilie a acessar o Google Maps ou o Google Earth. Ambos dispõem de recursos diversos, como a possibilidade de zoom para aproximação ou afastamento, inclinação, iluminação e giro de uma imagem, busca de endereços, identificação e marcação de lugares, cálculo da distância entre dois pontos, obtenção de uma visão tridimensional de determinada localidade e de informações de latitude e longitude de um local, além do street view, que permite explorar lugares por meio de imagens em 360 graus no nível da rua.
Utilizando o efeito de zoom dos programas sugeridos, problematize: "Em qual município se localiza a nascente do rio principal da bacia do lugar onde moramos?", "Quais outros estados são drenados por ela, além do nosso?", "Onde esse rio deságua?", "Qual a importância dele para o estado onde vivemos?" e "Quais são os usos dessa bacia em outras unidades da federação?". Cite alguns desses usos, como abastecimento de cidades, projetos de irrigação, produção de energia elétrica, transporte e navegação, entre outros. Questione: "Quais são as condições das águas desse rio (limpas, poluídas, abundantes, escassas...)?" e "O que você pode fazer, no lugar em que vivemos, para contribuir com a preservação do rio principal desta bacia?". Oriente os grupos a organizar uma apresentação demonstrando os resultados da pesquisa por meio de cartazes.
5ª etapa
Oriente os grupos e os auxilie a escolher uma das bacias hidrográficas brasileiras para que realizem uma pesquisa sobre o rio principal dessa bacia. É interessante que cada grupo escolha uma diferente. Novamente, solicite que acessem o Google Maps e/ou o Google Earth e, utilizando os recursos de zoom e street view, busquem compreender as seguintes questões: "Qual o nome do rio pesquisado?", "Onde nasce e deságua esse rio?", "Qual a sua importância para a região?" e "Quais são as condições das águas (limpas, poluídas, abundantes, escassas...)?". Caso haja algum problema com ele, pergunte: "Quais são as suas possíveis causas?" e "Que ações podem ser desenvolvidas pela sociedade em geral para minimizar tais problemas?". Ilustre com algumas imagens do rio pesquisado. Auxilie os grupos a organizar um seminário sobre os resultados da pesquisa.
6ª etapa
Auxilie a turma a sistematizar suas aprendizagens sobre a importância das bacias hidrográficas. Resgate as ideias e informações mais interessantes apontadas no decorrer das discussões e propicie a compreensão de que a ação humana pode ter impactos positivos e/ou negativos sobre elas e, consequentemente, sobre a qualidade de vida. Problematize: "Que ações podem ser positivas para a preservação das bacias?" e "Que ações podem ser prejudiciais?". Cite alguns exemplos.
Avaliação
Verifique se todos compreenderam e utilizaram adequadamente os conceitos abordados ao longo das atividades realizadas. Atente à participação individual e coletiva, avaliando a postura de cada um e destacando os aspectos que necessitam ser melhorados para uma ação efetivamente colaborativa dentro dos grupos. Proponha a construção de um mural com as produções (desenhos e painéis, dentre outras) desenvolvidas ao longo do projeto a fim de verificar as possíveis dificuldades de cada um em relação à assimilação dos conceitos estudados. Sugira, ainda, a criação de um blog coletivo com a finalidade de divulgar os conhecimentos adquiridos durante cada atividade.
5ª etapa
Oriente os grupos e os auxilie a escolher uma das bacias hidrográficas brasileiras para que realizem uma pesquisa sobre o rio principal dessa bacia. É interessante que cada grupo escolha uma diferente. Novamente, solicite que acessem o Google Maps e/ou o Google Earth e, utilizando os recursos de zoom e street view, busquem compreender as seguintes questões: "Qual o nome do rio pesquisado?", "Onde nasce e deságua esse rio?", "Qual a sua importância para a região?" e "Quais são as condições das águas (limpas, poluídas, abundantes, escassas...)?". Caso haja algum problema com ele, pergunte: "Quais são as suas possíveis causas?" e "Que ações podem ser desenvolvidas pela sociedade em geral para minimizar tais problemas?". Ilustre com algumas imagens do rio pesquisado. Auxilie os grupos a organizar um seminário sobre os resultados da pesquisa.
6ª etapa
Auxilie a turma a sistematizar suas aprendizagens sobre a importância das bacias hidrográficas. Resgate as ideias e informações mais interessantes apontadas no decorrer das discussões e propicie a compreensão de que a ação humana pode ter impactos positivos e/ou negativos sobre elas e, consequentemente, sobre a qualidade de vida. Problematize: "Que ações podem ser positivas para a preservação das bacias?" e "Que ações podem ser prejudiciais?". Cite alguns exemplos.
Avaliação
Verifique se todos compreenderam e utilizaram adequadamente os conceitos abordados ao longo das atividades realizadas. Atente à participação individual e coletiva, avaliando a postura de cada um e destacando os aspectos que necessitam ser melhorados para uma ação efetivamente colaborativa dentro dos grupos. Proponha a construção de um mural com as produções (desenhos e painéis, dentre outras) desenvolvidas ao longo do projeto a fim de verificar as possíveis dificuldades de cada um em relação à assimilação dos conceitos estudados. Sugira, ainda, a criação de um blog coletivo com a finalidade de divulgar os conhecimentos adquiridos durante cada atividade.
fonte.http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/plano-de-aula-funcionamento-rios-bacias-hidrograficas-735717.shtml
terça-feira, 26 de março de 2013
Dia da Mentira – 1º de Abril
Menino Maluquinho (Melhoramentos) e Pinóquio (Walt Disney)
Encontro em Paris, capital da mentira
Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.
Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.
Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.
Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.
Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-da-mentira.htm
sábado, 23 de março de 2013
Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA)
O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Assim sendo, pessoas que sofrem de DDA mostram muitos dos sintomas discutidos nesse capítulo, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.
O DDA tem sido de particular interesse para mim nos últimos 15 anos. A propósito, dois dos meus três filhos têm essa síndrome. Eu digo às pessoas que entendo mais de DDA do que gostaria. Através de uma pesquisa feita com SPECT na minha clínica, com imagens cerebrais e trabalho genético feito por outras, descobrimos que o DDA é basicamente uma disfunção geneticamente herdada do córtex pré-frontal, devido, em parte, a uma deficiência do neurotransmissor dopamina.
Aqui estão algumas das características comuns do DDA, que claramente ligam essa doença ao córtex pré-frontal.
Quanto mais você tenta, pior fica
A pesquisa mostrou que quanto mais as pessoas que têm DDA tentam se concentrar, pior para elas. A atividade no córtex pré-frontal, na verdade, desliga, ao invés de ligar. Quando um pai, professor, supervisor ou gerente põe mais pressão na pessoa que tem DDA, para que ela melhore seu desempenho, ela se torna menos eficiente. Muitas vezes, quando isso acontece, o pai, o professor ou chefe interpretam o ocorrido como um decréscimo de performance, ou má conduta proposital, e daí surgem problemas sérios. Um homem com DDA de quem eu tratei disse-me que sempre que seu chefe o pressionava para que fizesse um trabalho melhor, seu desempenho piorava muito, ainda que estivesse tentando melhorar. A verdade é que quase todos nós nos saímos melhor com elogios. Eu descobri que isso é essencial para pessoas com DDA. Quando o chefe as estimula a fazer melhor de modo positivo, elas se tornam mais produtiva. Quando se é pai, professor ou supervisor de alguém com DDA, funciona muito mais usar elogio e estímulo do que pressão. Pessoas com DDA saem-se melhor em ambientes que sejam altamente interessantes ou estimulantes e relativamente tranqüilos.
Pequeno âmbito de atenção
Um âmbito de atenção pequeno é a identificação desse distúrbio. Pessoas que sofrem de DDA têm dificuldade de manter a atenção e o esforço durante períodos de tempo prolongados. Sua atenção tende a vagar e freqüentemente se desligam da tarefa, pensando ou fazendo coisas diferentes da tarefa a ser realizada. Ainda assim, uma das coisas que muitas vezes enganam clínicos inexperientes ao tratar desse distúrbio é que as pessoas com DDA não têm um âmbito pequeno de atenção para tudo. Freqüentemente, pessoas que sofrem de DDA conseguem prestar muita atenção em coisas que são bonitas, novas, novidades, coisas altamente estimulantes, interessantes ou assustadoras. Essas coisas oferecem uma estimulação intrínseca suficiente a ponto de ativarem o córtex pré-frontal, de modo que a pessoa consiga focalizar e se concentrar. Uma criança com DDA pode se sair muito bem em uma situação interpessoal e desmoronar completamente em uma sala de aula com 30 crianças. Meu filho que tem DDA, por exemplo, costumava levar quatro horas para fazer um dever de casa que levaria meia hora, muitas vezes se desligando da tarefa. Mas se você lhe der uma revista sobre estéreo de carros, ele a lê rapidamente de cabo a rabo e se lembra de cada detalhe. Pessoas com DDA têm dificuldade em prestar atenção por muito tempo em assuntos longos, comuns, rotineiros e cotidianos, como lição de casa, trabalho de casa, tarefas simples ou papelada. O terreno é terrível e uma opção nada desejável para elas. Elas precisam de excitação e interesse para acionar suas funções do córtex pré-frontal.
Muitos casais adultos me dizem que, no começo de seu relacionamento, o parceiro com DDA adulto conseguia prestar atenção à outra pessoa durante horas. O estímulo de um novo amor ajudava-o a se concentrar. Mas quando a "novidade" e a excitação do relacionamento começavam a diminuir (como acontece com quase todos os relacionamentos), a pessoa com DDA tinha muito mais dificuldade em prestar atenção e sua capacidade de escutar falhava.
Distração
Como já mencionei acima, o córtex pré-frontal manda sinais inibitórios para outras áreas do cérebro, sossegando os dados advindos do meio, de modo que você possa se concentrar. Quando o córtex pré-frontal está com hipoatividade, ele não desencoraja adequadamente as partes sensoriais do cérebro e, como resultado, estímulos em demasia bombardeiam o cérebro. A distração fica evidente em muitos locais diferentes para uma pessoa com DDA. Na classe, durante reuniões, ou enquanto ouve um parceiro, a pessoa com DDA tende a perceber outras coisas que estão acontecendo e tem dificuldade em se concentrar na questão que está sendo tratada. As pessoas que têm DDA tendem a olhar pelo quarto, desligar-se, parecer aborrecidas, esquecer-se de para onde vai a conversa e interrompê-la com uma informação totalmente fora do assunto. A distração e o pequeno âmbito de atenção podem também fazer com que elas levem muito mais tempo para completar seu trabalho.
Impulsividade
A falta de controle do impulso faz com que muitas pessoas que têm DDA se metam em enrascadas. Elas podem dizer coisas inadequadas para os pais, amigos, professores, outros empregados, ou clientes. Uma vez eu tive um paciente que foi despedido de 13 empregos, porque tinha dificuldade em controlar o que dizia. Ainda que realmente quisesse manter vários dos empregos, de repente punha para fora o que estava pensando, antes de ter a oportunidade de processar o pensamento. Decisões mal pensadas são ligados à impulsividade. Em vez de pensar bem no problema, muitas pessoas que sofrem de DDA querem uma solução imediata e acabam agindo sem pensar. De modo similar, a impulsividade faz com que essas pessoas tenham dificuldade de passar pelos canais estabelecidos do trabalho. Elas freqüentemente vão direto ao topo para resolver os problemas, em vez de seguir o sistema. Isso pode causar ressentimento dos colegas e supervisores imediatos. A impulsividade pode também levar a condutas problemáticas como mentir (diz a primeira coisa que vem a cabeça), roubar, Ter casos e gastar em excesso. Eu tratei de muitas pessoas com DDA que sofriam da vergonha e da culpa oriundas desses comportamentos.
Nas minhas palestras costumo freqüentemente perguntar ao público: "Quantas pessoas aqui são casadas?". Uma grande porcentagem da platéia levanta as mãos. Depois eu pergunto: "É útil dizer tudo o que pensa em seu casamento?". O público ri, porque todos sabem a resposta. "Claro que não", eu continuo. "Os relacionamentos requerem tato." Mesmo assim, devido à impulsividade e à falta de pensar antes de agir, muitas pessoas que têm DDA dizem a primeira coisa que vem à mente. E, em vez de pedir desculpas por terem dito uma coisa que magoou, muitas tentam justificar por que fizeram a observação que magoou, só piorando as coisas. Um comentário impulsivo pode estragar uma noite agradável, um fim de semana, ou mesmo um casamento inteiro."
A busca do conflito
Muitas pessoas que sofrem de DDA inconscientemente buscam o conflito como uma maneira de estimular seu próprio córtex pré-frontal. Eles não sabem que fazem isso. Não planejaram fazer isso. Negam que fazem isso. E ainda assim o fazem. A relativa falta de atividade e estímulo do córtex pré-frontal anseia por mais atividade. Entrar em hiperatividade, desassossego, e ficar cantarolando são formas de auto-estimulação. Outro modo de as pessoas com DDA "tentarem ligar seus cérebros" é provocando confusão. Se elas conseguem que seus pais ou cônjuges tornem-se agitados ou gritem com elas, isso pode aumentar a atividade de seus lobos frontais e ajudá-las a sentirem-se mais sintonizadas. Novamente este não é um fenômeno consciente. Mas parece que muitas pessoas que têm DDA ficam viciadas em confusão.
Uma vez tratei de um homem que ficava quieto atrás de um canto de sua casa e pulava de repente para assustar sua esposa na hora em que ela fosse entrar. Ele gostava da mudança que obtinha com os gritos dela. Infelizmente para sua esposa, ela ficou com arritmia, devido aos sustos repetidos. Tratei de muitos adultos e crianças com DDA que pareciam sentir-se motivados fazendo seus animais de estimação ficar bravos, fazendo brincadeiras irritantes ou provocando-os.
Os pais de crianças com DDA comumente relatam que seus filhos são peritos em deixá-los bravos. Uma mãe me contou que, quando ela acorda de manhã, ela promete que não vai gritar nem ficar brava com seu filho de oito anos. Ainda assim, invariavelmente, na hora que ele vai para escola, já ouve pelo menos três brigas e os dois se sentem péssimos. Quando expliquei à mãe sobre a necessidade inconsciente que a criança tem de estimulação, ela parou de gritar com ele. Quando os pais param de oferecer estimulação negativa (gritos, surras, sermões, etc), diminui o comportamento negativo dessas crianças. Sempre que você se sentir como esses pais, pare e fale o mais suavemente que possa. Desse modo, você está ajudando seu filho a largar o vício de arranjar confusão e ao mesmo tempo colaborando para baixar sua própria pressão sangüínea.
Outra conduta de auto-estimulação comum em pessoas que têm DDA é se preocupar com ou se concentrar em problemas. O tumulto emocional gerado pela preocupação ou por estar aborrecido produz agentes químicos de estresse, que mantêm o cérebro ativo. Uma vez tratei de uma mulher que tinha depressão e DDA. Ela começava cada sessão me dizendo que iria se matar. Ela percebia que isso me deixava ansioso e parecia gostar de me dar os detalhes mórbidos de como o faria. Depois de conhecê-la bem, eu lhe disse: "Pare de falar em suicídio. Eu não acredito que você vá se matar. Você ama seus quatro filhos e não posso acreditar que os abandonaria. Acho que você usa essa conversa como uma maneira de criar agitação. Sem que você saiba, seu DDA faz com que você brinque de ‘Vamos criar um problema’. Isso estraga qualquer alegria que você possa Ter em sua vida". No começo, ela ficou muito zangada comigo (outra fonte de conflito, eu disse a ela), mas confiava em mim o suficiente para, no mínimo, observar seu próprio comportamento. Diminuir sua necessidade de criar caso tornou-se o foco maior da psicoterapia.
Um problema significativo do uso da raiva, tumulto emocional e emoção negativa para auto-estimulação é isso que é danoso ao sistema imunológico. Os altos níveis de adrenalina produzidos pelo comportamento direcionado ao conflito diminuem a eficácia do sistema imunológico e aumentam a vulnerabilidade à doença. Eu vi provas dessa deficiência muitas e muitas vezes, na conexão entre o DDA e infeções crônicas e na maior incidência de fibromialgia, dor muscular crônica que se considera associada à imunodeficiência.
Muitas pessoas que têm DDA tendem a se meter em brigas constantes com uma ou mais pessoas, em casa, no trabalho ou na escola. Elas parecem escolher inconscientemente pessoas que são vulneráveis e travam batalhas verbais com elas. Muitas mães de filhos com DDA me disseram que tinham vontade de fugir de casa. Elas não agüentavam o tumulto constante de suas relações com as crianças com DDA. Muitas crianças e adultos com DDA têm tendência de deixar os outros sem graça por pouca ou nenhuma razão, o que conseqüentemente faz com que suas "vítimas" se distanciem deles e isso pode resultar em isolamento social. Elas podem ser os palhaços da classe na escola, ou os espertinhos no trabalho. Witzelsucht é o termo que a literatura da neuropsiquiatria usa para caracterizar "o vício em fazer brincadeiras de mau gosto". Esse vício foi descrito inicialmente em pacientes que tinham tumores no lobo frontal, especialmente do lado direito.
Desorganização
Desorganização é outro marco importante do DDA. A desorganização inclui tanto o espaço físico, como salas, escrivaninhas, malas, gabinetes de arquivo e armários, quanto o tempo. Freqüentemente quando se olha para as áreas de trabalho de pessoas com DDA, é admirar que possam trabalhar ali. Elas tendem a Ter muitas pilhas de "coisas"; a papelada é algo que freqüentemente elas têm muita dificuldade de organizar; e parece que têm um sistema de arquivo que só elas podem entender (e mesmo assim só nos dias bons). Muitas pessoas com DDA têm atrasos crônicos ou adiam as coisas até o último momento. Eu tive vários pacientes que compraram sirenes de companhias de segurança para ajudá-los a acordar. Imagine o que deviam pensar os vizinhos! Essas pessoas também tendem a perder a noção do tempo, o que contribui para que se atrasem.
Começam muitos projetos, mas terminam poucos
A energia e o entusiasmo de pessoas com DDA muitas vezes as leva a começar muitos projetos. Infelizmente, pelo fato de serem distraídas e dado o seu pequeno âmbito de atenção, prejudicam sua capacidade de completá-los. Um gerente de uma estação de rádio me disse que ele começara cerca de 30 projetos especiais no ano anterior, mas havia completado uns poucos apenas. Ele me disse: "Estou sempre voltando para eles, mas tenho novas idéias que acabam atrapalhando". Também tratei de um professor que me disse que, no ano anterior ao que veio me consultar, ele começara 300 projetos diferentes. Sua esposa terminou seu pensamento dizendo que ele completara somente três.
Mau humor e pensamento negativo
Muitas pessoas com DDA tendem a ser mal-humoradas, irritadiças e negativas. Como o córtex pré-frontal está pouco ativo, ele não pode moderar totalmente o sistema límbico, que fica hiperativo, levando a problemas no controle do humor. De outro modo sutil, como já mencionado, muitas pessoas com DDA preocupam-se com ou ficam superconcentradas em pensamentos negativos, como uma forma de auto-estimulação. Se não conseguem arrumar confusão com os outros no meio ambiente, buscam isso dentro de si mesmas. Elas freqüentemente têm uma atitude do tipo "o mundo está acabando", o que as distancia dos outros.
Antes o DDA era considerado um distúrbio de garotos hiperativos que o superariam antes da puberdade. Sabemos agora que a maioria das pessoas que têm DDA não supera os sintomas do distúrbio e que este, freqüentemente, ocorre em meninas e mulheres. Calcula-se que o DDA afete 17 milhões de norte-americanos.
LISTA DE CHECAGEM DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
Aqui está uma lista de checagem do córtex pré-frontal. Por favor, leia essa lista de comportamentos e classifique-se (ou à pessoas que você estiver avaliando) em cada comportamento catalogado. Use a escala e coloque o número apropriado ao lado do item. Cinco ou mais sintomas com a nota 3 ou 4 indicam grande probabilidade de problemas no córtex pré-frontal.
0 = nunca
1 = raramente
2 = ocasionalmente
3 = freqüentemente
4 = muito freqüentemente
___1. Incapacidade de prestar atenção a detalhes ou evitar erros por falta de cuidado
___2. Problema em manter a atenção em situações de rotina (dever de casa, tarefas, papelada, etc.)
___3. Dificuldade em ouvir
___4. Incapacidade de terminar coisas, seguimento insuficiente
___5. Falha na organização de tempo e espaço
___6. Distração
___7. Pouca habilidade de planejamento
___8. Falta de objetivos definidos ou de pensar no futuro
___9. Dificuldade em expressar os sentimentos
___10. Dificuldade em expressar solidariedade pelos outros
___11. Excessivo sonhar acordado
___12. Tédio
___13. Apatia ou falta de motivação
___14. Letargia
___15. Sentimento de vazio de estar "em uma neblina"
___16. Desassossego ou dificuldade de ficar parado
___17. Dificuldade de permanecer sentado em situações em que se espera que a pessoa fique sentada
___18. Busca de conflito
___19. Falar demais ou de menos
___20. Dar rápido a resposta, antes de as perguntas terem sido completadas
___21. Dificuldade em esperar sua vez
___22. Interrupção dos outros ou intromissão (por exemplo: meter-se em conversas ou jogos)
___23. Impulsividade (dizer ou fazer coisas sem pensar antes)
___24. Dificuldade de aprender pela experiência, tendência para cometer erros repetitivos
RECEITA CPF 8:
NÃO SEJA O ESTIMULANTE DE OUTRA PESSOA
Como eu já mencionei, muitas pessoas com problemas no córtex pré-frontal tendem a procurar conflito para estimular seu cérebro. É de máxima importância que você não alimente a tormenta, mas, pelo contrário, deixe-a passar fome. Quanto mais alguém com esse padrão inadvertidamente tenta deixá-lo aborrecido ou bravo, mais você precisa ficar quieto, calmo e firme. Eu ensino os pais de filhos com DDA a deixar de gritar. Quanto mais eles gritam e aumentam a intensidade emocional na família, mais as crianças vão procurar confusão. Eu também ensino irmãos e cônjuges a manter a voz baixa e uma conduta calma. Quanto mais a pessoa com DDA tentar tumultuar a situação, menos intensa deve ser a reação do outro.
É fascinante mostrar como essas receitas funcionam. Em geral, as pessoas que buscam conflitos estão acostumadas a conseguir que você se aborreça. Elas conhecem perfeitamente todos os seus pontos emocionais frágeis, e os cutucam com regularidade. Quando você começa a negar-lhes o drama e a adrenalina (reagindo menos e de modo mais calmo em situações de estresse), essas pessoas inicialmente reagem muito negativamente, quase como se estivessem com uma crise de abstinência de droga. Na verdade, quando você fica mais calmo pela primeira vez, elas podem até tentar piorar as coisas, a curto prazo. Mantenha-se firme e elas vão melhorar a longo prazo.
- Não grite.
- Quanto mais a voz dela aumenta, mais sua voz deve diminuir.
- Se você sente a situação começar a sair do controle, dê um tempo. Dizer que você precisa ir ao banheiro pode ser uma boa receita. Provavelmente a pessoa não vai tentar impedi-lo. Pode ser uma boa idéia Ter um livro grosso em mãos, caso a pessoa esteja realmente transtornada e você precise se afastar por um longo período.
- Use de humor (mas não humor sarcástico ou bravo) para apaziguar a situação.
- Seja um bom ouvinte.
- Diga que você quer entender e trabalhar a situação, mas só pode fazer isso quando as coisas estiverem tranqüilas.
RECEITA CPF 10:
OBSERVE A NUTRIÇÃO DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
A intervenção nutritiva pode ser especialmente útil nessa parte do cérebro. Durante anos recomendei uma dieta alta em proteínas e baixa em carboidratos, relativamente de pouca gordura para meus pacientes com DDA. Essa dieta tem um efeito estabilizador nos níveis de açúcar no sangue e ajuda tanto no nível de energia quanto na concentração. Infelizmente, a grande dieta norte-americana é cheia de carboidratos refinados, que tem um efeito negativo nos níveis de dopamina no cérebro e na concentração. Com ambos os pais trabalhando fora de casa, há menos tempo para preparar refeições saudáveis e refeições fast-food tornaram-se mais comuns. O café da manhã de hoje consiste tipicamente de alimentos que têm muitos carboidratos simples, como waffles congelados ou panquecas. Tortas, bolinhos, doces e cereais. A salsicha e os ovos foram deixados de lado em muitas casas, devido à falta de tempo e à idéia de que a gordura faz mal. Ainda que seja importante ser cuidadoso na ingestão de gordura, o café da manhã antigo não é uma idéia tão má para as pessoas que têm DDA ou outros estados onde a dopamina seja insuficiente.
As melhores fontes de proteína que eu recomendo são as carnes magras, ovos, queijos magros, nozes e legumes, que ficam mais equilibradas com uma porção saudável de vegetais. Um café da manhã ideal consiste de uma omelete com queijo magro e carne magra, como a de frango. Um almoço ideal consiste de atum, frango ou salada de peixe fresco, com legumes mistos. Um jantar ideal contém mais carboidratos, para equilibrar a refeição com carne magra e legumes. Eliminar açucares simples (como nos bolos, doces, sorvetes e guloseimas) e carboidratos simples, que são prontamente quebrados em açúcar (como pão, massa, arroz e batatas), terá um impacto positivo no nível de energia e aquisição de conhecimento. Essa dieta ajuda a elevar os níveis de dopamina no cérebro. É importante observar, no entanto, que essa dieta não é ideal para pessoas com problemas no cíngulo ou de concentração excessiva, que geralmente se originam de uma relativa deficiência de serotonina. Os níveis de serotonina aumenta, a dopamina tende a decrescer e vice-versa.
Suplementos nutritivos podem também surtir efeito positivo nos níveis de dopamina do cérebro e melhoram o foco e a energia. Eu freqüentemente faço meus pacientes tomar uma combinação de tirosina (500 a 1.500 miligramas duas ou três vezes ao dia); sementes de uva OPC (oligomeric procyanidius) ou casca de pinho, encontradas em lojas de produtos naturais (meio miligrama por quilo do peso do corpo); e gingko biloba (60 a120 miligramas duas vezes ao dia). Esses suplementos ajudam a aumentar o fluxo de dopamina e o fluxo sangüíneo no cérebro e muitos dos meus pacientes relatam que eles ajudam na energia, na concentração e no controle de impulso. Se quiser tentar esses suplementos, fale com seu médico.
RECEITA CPF 11:
TENTE O FOCO MOZART
Um estudo controlado descobriu que ouvir Mozart ajudava crianças com DDA. Rosalie Rebollo Pratt e colegas estudaram 19 crianças com DDA, entre os sete e dezessete anos. Eles tocavam discos de Mozart para as crianças, três vezes por semana, durante sessões debiofeedback de ondas cerebrais. Eles colocavam o 100 Masterpieces , volume 3, que incluía o Concerto para Piano n.º 21 em dó, O Casamento de Fígaro , o Concerto para Flauta n.º 2 em lá, Don Giovanni e outros concertos e sonatas. O grupo que ouvia Mozart reduzia sua atividade de ondas cerebrais teta (ondas lentas que são freqüentemente excessivas no DDA) ao ritmo exato do compasso subjacente da música; e exibia melhora de concentração e controle de humor, diminuindo a impulsividade e aumentando a habilidade social. Entre os sujeitos que melhoraram, 70 por cento mantiveram essa melhora seis meses depois do fim do estudo e sem treinamento posterior. (Estas descobertas foram publicadas no International Journal of Arts Medicine, 1995.)
Do livro: Transforme seu cérebro, transforme sua vida.
Daniel G. Amen, M.D. - Editora Mercuryo
Daniel G. Amen, M.D. - Editora Mercuryo
fonte.http://www.metas.com.br/dda/disturbio-de-deficit-de-atencao-dda
Claustrofobia
A claustrofobia se caracteriza pelo medo de permanecer em locais fechados
A claustrofobia é um tipo de fobia específica que se caracteriza pelo medo de permanecer em lugares fechados – como trens, aviões, túneis e elevadores; sem que se esteja passando por perigo ou ameaça reais. Nestas situações, o organismo da pessoa desencadeia uma reação de alarme, provocando ansiedade, sudorese, aumento dos batimentos cardíacos, medo intenso e até, em certos casos, crises de pânico. Em determinados pacientes, o próprio fato de pensar na situação já faz com que eles tenham as crises de ansiedade.
Apesar de ainda não ter sido elucidadas as reais causas das fobias, sabe-se que existe aí um componente genético, visto que mais de 70% das pessoas fóbicas possuem parentes com este mesmo problema. Exposição a situações semelhantes às que provocam medo, repressão sofrida no passado, dentre outros fatores, também podem estar relacionados. As manifestações da doença geralmente têm início na infância, e devem ser tratadas, já que tendem a se agravar com o passar dos anos; e causam situações de desconforto à pessoa, podendo interferir em suas relações sociais.
É indicado que o paciente pratique exercícios, tenha uma alimentação balanceada e acompanhamento psicoterápico, a fim de reduzir o estresse e aumentar a autoestima e confiança – imprescindíveis para o sucesso do tratamento. Pode ser necessário o uso de medicamentos específicos, como ansiolíticos e antidepressivos, de acordo com as particularidades da pessoa. Uma técnica amplamente utilizada é a da autoexposição, na qual o indivíduo fóbico enfrenta de forma gradual as situações que lhe causam medo, podendo se recuperar completamente ao final do tratamento.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
fonte..http://www.brasilescola.com/doencas/claustrofobia.htm
Depressão
Pessoas depressivas tendem ao isolamento.
A depressão é conhecida como um problema de prioridade para a saúde pública por atingir aproximadamente 50 milhões de pessoas do mundo todo. Para conhecer uma pessoa depressiva é necessário observar alguns pontos como tristeza, choro freqüente, apatia, ansiedade, angústia, desespero, grande irritação, falta de sentimento, tédio, culpa, diminuição de desejo sexual, perda ou aumento de apetite, fadiga, desânimo, baixa auto-estima, incapacidade, vergonha.
Há também fatores biológicos, genéticos e neuroquímicos que pesam sobre a pessoa depressiva como ventrículos e sulcos alargados, inversão cronobiológica, hipofrontabilidade.
Normalmente uma pessoa se torna depressiva por perder algo ou alguém, como, a morte de uma pessoa querida, a perda de um emprego, perda do local de moradia, perda de status...
A depressão pode ser dividida em subtipos:
-transtorno depressivo recorrente, classificado pela CID-10 como depressão leve, moderado ou grave de acordo com os sintomas e a intensidade.
-distimia, depressão crônica bastante duradoura que começa normalmente na fase adulta.
-depressão atípica, ocorre em episódios leves a graves.
-depressão melancólica ou endógena, é um tipo de depressão neurobiológica independente de fatores psicológicos. -depressão psicótica, é grave ocorrendo delírios de culpa, negação de órgãos e alucinações.
-estupor depressivo, é grave pelo fato do paciente ficar dias de cama sem movimentar o corpo deixando-o rígido. A pessoa depressiva pode chegar a falecer por não responder a vida, podendo desidratar, pegar pneumonia, insuficiência pré-renal. Faz suas necessidades na própria cama.
-depressão agitada ou ansiosa, deixa a pessoa fortemente ansiosa e inquieta. Sente-se angustiada, irritada e existe sérios riscos de suicídio.
-depressão secundária, é associada a uma doença como AVC, mal de Parkinson...
Uma pessoa depressiva deve ter acompanhamento médico precisando as vezes de medicamentos e tratamento psicoterápico ou até todos eles. É necessário a ajuda dos parentes mais próximos pois ao contrário do que se pensa, depressão não é preguiça ou falta de força de vontade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Há também fatores biológicos, genéticos e neuroquímicos que pesam sobre a pessoa depressiva como ventrículos e sulcos alargados, inversão cronobiológica, hipofrontabilidade.
Normalmente uma pessoa se torna depressiva por perder algo ou alguém, como, a morte de uma pessoa querida, a perda de um emprego, perda do local de moradia, perda de status...
A depressão pode ser dividida em subtipos:
-transtorno depressivo recorrente, classificado pela CID-10 como depressão leve, moderado ou grave de acordo com os sintomas e a intensidade.
-distimia, depressão crônica bastante duradoura que começa normalmente na fase adulta.
-depressão atípica, ocorre em episódios leves a graves.
-depressão melancólica ou endógena, é um tipo de depressão neurobiológica independente de fatores psicológicos. -depressão psicótica, é grave ocorrendo delírios de culpa, negação de órgãos e alucinações.
-estupor depressivo, é grave pelo fato do paciente ficar dias de cama sem movimentar o corpo deixando-o rígido. A pessoa depressiva pode chegar a falecer por não responder a vida, podendo desidratar, pegar pneumonia, insuficiência pré-renal. Faz suas necessidades na própria cama.
-depressão agitada ou ansiosa, deixa a pessoa fortemente ansiosa e inquieta. Sente-se angustiada, irritada e existe sérios riscos de suicídio.
-depressão secundária, é associada a uma doença como AVC, mal de Parkinson...
Uma pessoa depressiva deve ter acompanhamento médico precisando as vezes de medicamentos e tratamento psicoterápico ou até todos eles. É necessário a ajuda dos parentes mais próximos pois ao contrário do que se pensa, depressão não é preguiça ou falta de força de vontade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/doencas/depressao-2.htm
Neurose
Freud: grande estudioso das neuroses.
Neurose é uma doença emocional, afetiva e de personalidade e acontece quando o sistema nervoso de uma pessoa reage com exagero a uma determinada experiência já vivida. Uma pessoa neurótica passa a ter reações e comportamentos diferentes: fica muito ansiosa, evita sair de casa para ir a determinados lugares, tem medo de certas situações, imagina situações que pode fazer mal, ficam deprimidos mais constantemente, são mais preocupados... enfim, uma pessoa neurótica sente tudo o que uma pessoa normal sente no seu dia-a-dia mas sempre exageradamente. Em geral uma pessoa neurótica sabe do seu problema, sofre com isso mas se sente incapaz de solucioná-lo.
O tratamento mais adequado para ajudar um paciente neurótico a lidar com esse distúrbio é a psicoterapia. A psicoterapia permite transformações profundas de personalidades e pode ser feita individualmente, em grupo, com casal, entre família e intervenção institucional.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
O tratamento mais adequado para ajudar um paciente neurótico a lidar com esse distúrbio é a psicoterapia. A psicoterapia permite transformações profundas de personalidades e pode ser feita individualmente, em grupo, com casal, entre família e intervenção institucional.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/doencas/neurose.htm
sexta-feira, 22 de março de 2013
Oração Pela Família
Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois!
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
fonte.http://letras.mus.br/padre-zezinho/205789/
quinta-feira, 21 de março de 2013
Símbolos da Páscoa
A última ceia de Jesus com seus Apóstolos e outros símbolos pascais
A páscoa é um evento cristão em comemoração à ressurreição de Cristo, é considerada a maior celebração religiosa. Como Cristo renasceu, acredita-se que todos nós teremos vida eterna.
Na sexta-feira santa, Jesus Cristo foi crucificado e morto por soldados romanos após sofrer fortes espancamentos. O caminho pelo qual Jesus passou carregando sua própria cruz é conhecido como via sacra.
Existem alguns símbolos que marcam a comemoração da páscoa e apresentam um significado específico; os principais são: o cordeiro, o sino, o círio pascal, o girassol, o pão e o vinho e a colomba pascal.
O cordeiro foi sacrificado em homenagem à libertação do povo de Deus, os hebreus, pois fugiram do Egito onde eram escravizados. Moisés sacrificou um animal para representar o sacrifício de seu povo durante vários anos. Para os Cristãos, o cordeiro representa Jesus Cristo, crucificado e sacrificado por nossos pecados.
Como muitas igrejas possuem sinos, este também tornou-se um símbolo da páscoa, pois seu som festivo anuncia o ressurgimento de Jesus, sua ressurreição no domingo de páscoa.
O círio pascal é uma vela acesa, que significa o renascimento, a luz de Cristo que ilumina nossos caminhos e nossas vidas, tendo Ele ressuscitado das trevas. No círio pascal aparecem os símbolos alfa e ômega, demonstrando que Deus é o princípio e o fim de tudo.
O girassol é a forma de mostrar que a humanidade deve seguir a luz de Deus, assim como essa flor segue a luz do sol; onde quer que o sol esteja a flor está voltada para o seu lado.
O pão e o vinho tornaram-se figuras importantes na páscoa, pois Jesus sabia que passaria por todo aquele sofrimento e que morreria na cruz. Assim, chamou seus discípulos e fez a santa ceia, oferecendo pão e vinho para eles. O evangelho segundo Lucas explica essa passagem: "E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança [ou Novo Pacto] do meu sangue derramado em favor de vós." (Lucas 22:19-20). Esses elementos passaram a ser considerados como o corpo e o sangue de Cristo em busca da vida eterna.
A colomba pascal é um pão no formato de uma pomba, criado por um confeiteiro do norte na Itália, representa a vinda do Espírito Santo sobre os povos cristãos, além de ser um símbolo de paz, que representa a paz em Cristo.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/pascoa/simbolos-pascoa.htm
domingo, 17 de março de 2013
Coelho da Páscoa
Ressurreição de Cristo e o coelho, que simboliza vida em abundância
Na Antiguidade, os povos escolheram a lua para determinar a data da páscoa. Como o coelho era tido como um símbolo da lua, passou também a ser considerado um símbolo da páscoa.
Os coelhos são mamíferos, roedores, que se reproduzem de forma rápida, tendo grande fertilidade. O seu período de gestação não passa de quarenta dias, tornando-se símbolo da preservação da espécie.
Para os cristãos, a páscoa é marcada pela ressurreição de Cristo, pelo Seu renascimento, pelo surgimento de uma vida nova. Além disso, a sexta-feira santa é a data assinalada pelo sofrimento e crucificação de Cristo.
Existem algumas curiosidades sobre a história do coelho da páscoa. Na Alemanha, as crianças esperam ovos dos coelhos. As crianças tchecas confiam que os presentes são ofertados por uma cotovia (ave campestre). Na Suíça, são os cucos que levam os ovos de presente e, no Brasil, a tradição do coelho, que veio no final do século XIX.
Outra história põe sentido à tradição do coelho representar um símbolo da páscoa, uma vez que este simboliza a igreja. A igreja tem a missão fecunda de propagar os ensinamentos cristãos, a palavra de Deus, para todos os povos; sem distinção, ou seja, aumentar a quantidade de discípulos. Assim, uma grande quantidade de pessoas é representada pela fertilidade do coelho.
Há uma lenda que marca a história do coelho da páscoa. Ela conta que uma mulher pobre, que não tinha como presentear seus filhos no domingo de páscoa, cozinhou alguns ovos de galinha e os pintou. Ela teve a ideia de colocá-los dentro de um ninho e escondê-los no quintal da casa, entre as plantas. Quando as crianças encontraram os ovos, um coelho apareceu por perto e fugiu; as crianças acreditaram que ele havia colocado os ovos para elas, assim a história se propagou.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Graduada em Pedagogia
fonte.http://www.brasilescola.com/pascoa/coelho-da-pascoa.htm
História da Páscoa
Páscoa, a renovação do ideário cristão.
Desde o mundo antigo, a páscoa consiste em uma das mais importantes datas do calendário de festividades do mundo cristão. Sua mais conhecida conotação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Entretanto, muitos estudiosos tentam dar outra interpretação a esse fato, trazendo uma consideração, uma visão menos denotativa à história da ressurreição.
Em uma perspectiva histórica da formação das crenças cristãs, alguns estudiosos apontam que o cristianismo, ao florescer em sociedades marcadas pelo politeísmo e por várias narrativas míticas, acabou incorporando a ideia de imortalidade presente em outras manifestações religiosas. De acordo com os pesquisadores M. Goguel, C. Guignebert, e A. Loisy, a morte trágica seguida do processo de ressurreição vinculada a Jesus em muito se assemelha às histórias de outros deuses como Osíris, Attis e Adônis.
Estudos mais recentes apontam que essa associação entre a páscoa cristã e outras narrativas mitológicas está equivocada. A própria concepção de mundo e as funções pelas quais o processo de morte e ressurreição assumem nas crenças orientais e greco-romanas não podem ser vistas da mesma maneira que na construção do ideário cristão. O estudioso A. D. Nock aponta para o fato de que no cristianismo a crença na veracidade da história bíblica é uma chave fundamental de seu pensamento ausente na maioria das religiões que coexistiram na Antiguidade.
Interpretações mais vinculadas à própria cultura judaica e à narrativa Bíblica apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.
No ano de 325, durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.
Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.
Em uma perspectiva histórica da formação das crenças cristãs, alguns estudiosos apontam que o cristianismo, ao florescer em sociedades marcadas pelo politeísmo e por várias narrativas míticas, acabou incorporando a ideia de imortalidade presente em outras manifestações religiosas. De acordo com os pesquisadores M. Goguel, C. Guignebert, e A. Loisy, a morte trágica seguida do processo de ressurreição vinculada a Jesus em muito se assemelha às histórias de outros deuses como Osíris, Attis e Adônis.
Estudos mais recentes apontam que essa associação entre a páscoa cristã e outras narrativas mitológicas está equivocada. A própria concepção de mundo e as funções pelas quais o processo de morte e ressurreição assumem nas crenças orientais e greco-romanas não podem ser vistas da mesma maneira que na construção do ideário cristão. O estudioso A. D. Nock aponta para o fato de que no cristianismo a crença na veracidade da história bíblica é uma chave fundamental de seu pensamento ausente na maioria das religiões que coexistiram na Antiguidade.
Interpretações mais vinculadas à própria cultura judaica e à narrativa Bíblica apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.
No ano de 325, durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.
Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/pascoa/historia-da-pascoa.htm
sexta-feira, 15 de março de 2013
Dia do Circo – 27 de março
Piolim – o maior palhaço do Brasil
O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.
Seu pai havia sido dono de circo quando Abelardo ainda era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.
A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza.
Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.
Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.
Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.
Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-circo27-marco.htm
segunda-feira, 11 de março de 2013
A alimentação e o corpo humano
Objetivos
- Compreender que o corpo funciona de forma integrada, relacionando os sistemas circulatório, respiratório e digestório
Conteúdos
- Transformação dos alimentos;
- Transporte dos nutrientes e oxigênio pelo sistema circulatório;
- Obtenção de energia utilizando oxigênio;
- Relação entre os sistemas digestório, circulatório e respiratório.
Anos
4º e 5º
Tempo estimado
Duas ou três aulas (caso a avaliação seja realizada em sala de aula)
Material necessário
- Folhas de papel A4;
- Imagens do sistema digestório.
- Compreender que o corpo funciona de forma integrada, relacionando os sistemas circulatório, respiratório e digestório
Conteúdos
- Transformação dos alimentos;
- Transporte dos nutrientes e oxigênio pelo sistema circulatório;
- Obtenção de energia utilizando oxigênio;
- Relação entre os sistemas digestório, circulatório e respiratório.
Anos
4º e 5º
Tempo estimado
Duas ou três aulas (caso a avaliação seja realizada em sala de aula)
Material necessário
- Folhas de papel A4;
- Imagens do sistema digestório.
Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual
Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas da sequência e respeite o tempo de aprendizagem do seu aluno. Os cartões, assim como as imagens e os modelos tridimensionais dos sistemas do corpo são bons recursos para aguçar a curiosidade e tornar o assunto mais palpável para a criança. A aproximação de temas aparentemente "abstratos" (o que está dentro do nosso corpo) a atividades facilmente realizáveis ajuda muito na aprendizagem. A medição dos batimentos cardíacos pode ser feita junto de um colega. No contraturno, conte sempre com a ajuda do responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Preparação
Faça três pequenos cartões a serem distribuídos aos alunos, contendo:
Cartão Sistema Circulatório: nome dos componentes desse sistema (vasos sanguíneos, sangue e coração), caminho percorrido pelo sangue e função desse sistema.
Cartão Sistema Respiratório: nome dos órgãos, caminho percorrido pelo ar e função do pulmão.
Cartão Sistema Digestório: nome dos órgãos do tubo digestório e das glândulas acessórias, caminho percorrido pelo alimento e função de alguns órgãos desse sistema.
- Cada grupo de 3 alunos deverá ter um conjunto de cartão dos três sistemas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie o trabalho informando aos alunos que irão realizar, por alguns minutos, uma atividade física. Solicite que contem e anotem, em uma folha, o número de seus batimentos cardíacos antes do início do exercício; para essa atividade, cronometre 15 segundos. Alerte-os também, a prestar atenção em sua respiração, verificando se aumenta ou se se mantém constante durante e, ao final do exercício. Após o exercício, solicite aos alunos que contem e anotem novamente o número de batimentos cardíacos. Após anotarem, peça a eles que multipliquem os resultados obtidos por quatro, para obter a freqüência cardíaca por minuto.
A atividade física pode ser realizada no pátio da escola (corrida) ou mesmo dentro da sala de aula (polichinelo), por alguns minutos. Para aferir os batimentos cardíacos, oriente os alunos a colocar o dedo indicador e médio sobre a lateral do pescoço, um pouco abaixo da orelha, ou na parte interna do punho.
Para alunos com deficiência intelectual
Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas da sequência e respeite o tempo de aprendizagem do seu aluno. Os cartões, assim como as imagens e os modelos tridimensionais dos sistemas do corpo são bons recursos para aguçar a curiosidade e tornar o assunto mais palpável para a criança. A aproximação de temas aparentemente "abstratos" (o que está dentro do nosso corpo) a atividades facilmente realizáveis ajuda muito na aprendizagem. A medição dos batimentos cardíacos pode ser feita junto de um colega. No contraturno, conte sempre com a ajuda do responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Preparação
Faça três pequenos cartões a serem distribuídos aos alunos, contendo:
Cartão Sistema Circulatório: nome dos componentes desse sistema (vasos sanguíneos, sangue e coração), caminho percorrido pelo sangue e função desse sistema.
Cartão Sistema Respiratório: nome dos órgãos, caminho percorrido pelo ar e função do pulmão.
Cartão Sistema Digestório: nome dos órgãos do tubo digestório e das glândulas acessórias, caminho percorrido pelo alimento e função de alguns órgãos desse sistema.
- Cada grupo de 3 alunos deverá ter um conjunto de cartão dos três sistemas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie o trabalho informando aos alunos que irão realizar, por alguns minutos, uma atividade física. Solicite que contem e anotem, em uma folha, o número de seus batimentos cardíacos antes do início do exercício; para essa atividade, cronometre 15 segundos. Alerte-os também, a prestar atenção em sua respiração, verificando se aumenta ou se se mantém constante durante e, ao final do exercício. Após o exercício, solicite aos alunos que contem e anotem novamente o número de batimentos cardíacos. Após anotarem, peça a eles que multipliquem os resultados obtidos por quatro, para obter a freqüência cardíaca por minuto.
A atividade física pode ser realizada no pátio da escola (corrida) ou mesmo dentro da sala de aula (polichinelo), por alguns minutos. Para aferir os batimentos cardíacos, oriente os alunos a colocar o dedo indicador e médio sobre a lateral do pescoço, um pouco abaixo da orelha, ou na parte interna do punho.
2ª etapa
Após a realização da atividade, pergunte aos alunos por que eles acham que houve aumento nos batimentos cardíacos e na freqüência respiratória? É importante que relacionem o aumento com a maior necessidade de oxigênio e nutrientes para o corpo. Para isso, realize uma breve conversa com eles, questionando-os sobre uma das funções do sistema circulatório (transporte de nutrientes e oxigênio pelo corpo).
Informe aos alunos que todas as células do corpo precisam de nutrientes e oxigênio para obter a energia que utilizamos nas atividades do dia-a-dia como, brincar, correr, estudar, dançar, pular, falar.
Organize a sala em um círculo e pergunte aos alunos de onde vem essa energia que utilizamos nas atividades diárias?
É esperado que eles respondam que obtemos essa energia dos alimentos. Muitos escutam desde muito pequenos que precisam se alimentar para ficar "fortinho". Mas de que forma esse alimento é transformado na energia que utilizamos em cada uma dessas atividades do dia a dia?
Relembre com eles o caminho percorrido pelo alimento desde que é ingerido até a eliminação dos resíduos pelas fezes (boca, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso). Para isso, você pode utilizar uma imagem do sistema digestório. Questione-os sobre o que acontece com o alimento após ser ingerido e entrar no tubo digestório? Nesse momento, apresente duas situações para os alunos: a importância da mastigação para quebra dos alimentos em partículas menores e a importância da ação de enzimas para que haja outra quebra de forma a obter partículas menores do que as deglutidas.
Por que precisamos quebrar os alimentos em partículas menores? Pergunte aos alunos se engolíssemos um pedaço de maçã, se ele conseguiria penetrar na parede do intestino (órgão responsável pela maior parte da absorção de nutrientes pelo corpo). O que deve acontecer com o alimento para que ele consiga passar por essa parede? É esperado que os alunos saibam que quebrar os alimentos em pedaços menores permite que ele seja absorvido pelo intestino. Mas e depois de absorvido, o que acontece com o alimento? Essa pode ser sua próxima pergunta.
Todas as células do nosso corpo precisam receber nutriente para funcionar corretamente. De que forma esse nutriente chega a cada uma dos trilhões de células do nosso corpo?
As pequenas partículas formadas a partir da digestão (nutrientes) atravessam as paredes do intestino delgado e dos vasos sanguíneos e são transportados pelo sangue para todas as células do corpo humano.
Portanto, o sistema circulatório é quem carrega esse nutriente para cada célula do corpo. Pergunte a seus alunos se o oxigênio que também é transportado pelo sangue, também vai para as células. Todas as células precisam desse oxigênio, por isso, da mesma forma que os nutrientes atingem cada uma das células do nosso corpo, o oxigênio também.
Faça uma analogia com os alunos: informe a eles que as células precisam de combustível, assim como o carro, para produzir energia. O combustível das células são os nutrientes, obtidos através dos alimentos no aparelho digestório e, o dos carros comuns, gasolina ou álcool. Além disso, como acontece nos motores dos carros, é necessária também, a presença de oxigênio para haver a combustão, que libera a energia tanto para o carro andar, como para as nossas atividades diárias.
3ª etapa
Divida a sala em trios. Peça que cada aluno leia um dos cartões e depois socialize com os colegas. Nesse momento, eles deverão ser informados de que escreverão um texto com informações sobre a integração desses três sistemas do corpo humano.
Avaliação
Solicite aos alunos que redijam, individualmente, um pequeno texto com o seguinte título: os sistemas trabalhando em conjunto. Esse texto deve conter informações sobre os três sistemas trabalhados e a forma como cada um se relaciona com o outro (circulatório x digestório - digestório x respiratório - respiratório x circulatório). Dessa forma, você conseguirá avaliar o que cada aluno compreendeu sobre a relação entre esses três sistemas.
Após a realização da atividade, pergunte aos alunos por que eles acham que houve aumento nos batimentos cardíacos e na freqüência respiratória? É importante que relacionem o aumento com a maior necessidade de oxigênio e nutrientes para o corpo. Para isso, realize uma breve conversa com eles, questionando-os sobre uma das funções do sistema circulatório (transporte de nutrientes e oxigênio pelo corpo).
Informe aos alunos que todas as células do corpo precisam de nutrientes e oxigênio para obter a energia que utilizamos nas atividades do dia-a-dia como, brincar, correr, estudar, dançar, pular, falar.
Organize a sala em um círculo e pergunte aos alunos de onde vem essa energia que utilizamos nas atividades diárias?
É esperado que eles respondam que obtemos essa energia dos alimentos. Muitos escutam desde muito pequenos que precisam se alimentar para ficar "fortinho". Mas de que forma esse alimento é transformado na energia que utilizamos em cada uma dessas atividades do dia a dia?
Relembre com eles o caminho percorrido pelo alimento desde que é ingerido até a eliminação dos resíduos pelas fezes (boca, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso). Para isso, você pode utilizar uma imagem do sistema digestório. Questione-os sobre o que acontece com o alimento após ser ingerido e entrar no tubo digestório? Nesse momento, apresente duas situações para os alunos: a importância da mastigação para quebra dos alimentos em partículas menores e a importância da ação de enzimas para que haja outra quebra de forma a obter partículas menores do que as deglutidas.
Por que precisamos quebrar os alimentos em partículas menores? Pergunte aos alunos se engolíssemos um pedaço de maçã, se ele conseguiria penetrar na parede do intestino (órgão responsável pela maior parte da absorção de nutrientes pelo corpo). O que deve acontecer com o alimento para que ele consiga passar por essa parede? É esperado que os alunos saibam que quebrar os alimentos em pedaços menores permite que ele seja absorvido pelo intestino. Mas e depois de absorvido, o que acontece com o alimento? Essa pode ser sua próxima pergunta.
Todas as células do nosso corpo precisam receber nutriente para funcionar corretamente. De que forma esse nutriente chega a cada uma dos trilhões de células do nosso corpo?
As pequenas partículas formadas a partir da digestão (nutrientes) atravessam as paredes do intestino delgado e dos vasos sanguíneos e são transportados pelo sangue para todas as células do corpo humano.
Portanto, o sistema circulatório é quem carrega esse nutriente para cada célula do corpo. Pergunte a seus alunos se o oxigênio que também é transportado pelo sangue, também vai para as células. Todas as células precisam desse oxigênio, por isso, da mesma forma que os nutrientes atingem cada uma das células do nosso corpo, o oxigênio também.
Faça uma analogia com os alunos: informe a eles que as células precisam de combustível, assim como o carro, para produzir energia. O combustível das células são os nutrientes, obtidos através dos alimentos no aparelho digestório e, o dos carros comuns, gasolina ou álcool. Além disso, como acontece nos motores dos carros, é necessária também, a presença de oxigênio para haver a combustão, que libera a energia tanto para o carro andar, como para as nossas atividades diárias.
3ª etapa
Divida a sala em trios. Peça que cada aluno leia um dos cartões e depois socialize com os colegas. Nesse momento, eles deverão ser informados de que escreverão um texto com informações sobre a integração desses três sistemas do corpo humano.
Avaliação
Solicite aos alunos que redijam, individualmente, um pequeno texto com o seguinte título: os sistemas trabalhando em conjunto. Esse texto deve conter informações sobre os três sistemas trabalhados e a forma como cada um se relaciona com o outro (circulatório x digestório - digestório x respiratório - respiratório x circulatório). Dessa forma, você conseguirá avaliar o que cada aluno compreendeu sobre a relação entre esses três sistemas.
fonte.http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/alimentacao-corpo-humano-646167.shtml
domingo, 3 de março de 2013
Anita Garibaldi
Anita Garibaldi quebrou os padrões de sua época ao se envolver na luta revolucionária.
Nascida na cidade catarinense de Laguna (SC), Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva teve uma origem familiar humilde combinada com uma boa educação. Seguindo os padrões da época, casou-se bastante jovem, aos 15 anos, com Manuel Duarte de Aguiar. No ano de 1837, já com o desenvolvimento da Revolução Farroupilha, ela teve a oportunidade e conhecer Giuseppe Garibaldi, um dos principais líderes do movimento que conquistara sua cidade natal.
Logo se mostrando apaixonada por Giuseppe, Ana Maria resolveu abandonar o seu infeliz matrimônio para que ao lado do revolucionário italiano marcasse a História com o nome de Anita Garibaldi. No tempo em que Laguna se transformou em sede do governo da República Juliana, que tomou Santa Catariana, Anita aprendeu a manusear espadas e armas de fogo. Em pouco tempo, a paixão pelo companheiro e os riscos da guerra se tornaram situações comuns à sua peculiar rotina.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas que representavam o Império Brasileiro. Presa e grávida do seu primeiro filho, ela foi enganosamente informada que Garibaldi havia falecido nos campos de batalha. Inconformada e duvidosa sobre a informação, ela pediu aos oficias que a deixem procurar o marido entre os corpos. Nesse instante, desconfiando do que lhe fora dito, ela saltou em um cavalo e fugiu dos oficiais que a vigiavam.
Após atravessar um rio e passar alguns dias sem alimento, ela buscou refúgio entre alguns revolucionários. Poucos dias depois, Anita e Giuseppe se encontraram na cidade de Vacaria. Já em 1841, o casal seguiu para a cidade de Montevidéu, para apoiar outra revolta contra o ditador uruguaio Fructuoso Rivera. Após a participação nos conflitos, Anita foi enviada para a Itália, em 1847, para realizar os preparativos que receberiam o marido e uma tropa de mil homens que participariam das guerras de unificação da Itália.
Nesse novo conflito, o casal chegou até acidade de Roma, que havia sido posta como a capital da nova República Romana. Apesar da conquista, tiveram que enfrentar a opulência das forças franco-austríacas, e bateram em retirada nas ofensivas que marcaram a Batalha de Gianicolo. Acompanhados por, aproximadamente, quatro mil soldados, o casal de revolucionários ainda teve de suportar a pressão de outros exércitos contrários ao processo de unificação.
Quando atingiram a cidade de San Marino, a embaixada norte-americana ofereceu um salvo conduto que poderia tirar o casal daquela penosa situação de risco. Não aceitando o convite, por temer a desarticulação do processo de unificação, Anita e Giuseppe continuaram a sua fuga. A essa altura, esgotada pela quinta gravidez, a valente revolucionária ficou abatida ao enfrentar uma grave crise de febre tifoide. Não resistindo, Anita faleceu nas proximidades de Ravenna, em 4 de agosto de 1849.
Ferozmente perseguido pelos soldados austríacos, Garibaldi não teve sequer a oportunidade de acompanhar os cortejos fúnebres da esposa. Partindo para o exílio, o revolucionário italiano ficou dez anos fora da Itália. Somente em 1932, o corpo de Anita Garibaldi foi definitivamente transferido para a colina de Janiculo, localizada na porção ocidental da cidade de Roma.
Logo se mostrando apaixonada por Giuseppe, Ana Maria resolveu abandonar o seu infeliz matrimônio para que ao lado do revolucionário italiano marcasse a História com o nome de Anita Garibaldi. No tempo em que Laguna se transformou em sede do governo da República Juliana, que tomou Santa Catariana, Anita aprendeu a manusear espadas e armas de fogo. Em pouco tempo, a paixão pelo companheiro e os riscos da guerra se tornaram situações comuns à sua peculiar rotina.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas que representavam o Império Brasileiro. Presa e grávida do seu primeiro filho, ela foi enganosamente informada que Garibaldi havia falecido nos campos de batalha. Inconformada e duvidosa sobre a informação, ela pediu aos oficias que a deixem procurar o marido entre os corpos. Nesse instante, desconfiando do que lhe fora dito, ela saltou em um cavalo e fugiu dos oficiais que a vigiavam.
Após atravessar um rio e passar alguns dias sem alimento, ela buscou refúgio entre alguns revolucionários. Poucos dias depois, Anita e Giuseppe se encontraram na cidade de Vacaria. Já em 1841, o casal seguiu para a cidade de Montevidéu, para apoiar outra revolta contra o ditador uruguaio Fructuoso Rivera. Após a participação nos conflitos, Anita foi enviada para a Itália, em 1847, para realizar os preparativos que receberiam o marido e uma tropa de mil homens que participariam das guerras de unificação da Itália.
Nesse novo conflito, o casal chegou até acidade de Roma, que havia sido posta como a capital da nova República Romana. Apesar da conquista, tiveram que enfrentar a opulência das forças franco-austríacas, e bateram em retirada nas ofensivas que marcaram a Batalha de Gianicolo. Acompanhados por, aproximadamente, quatro mil soldados, o casal de revolucionários ainda teve de suportar a pressão de outros exércitos contrários ao processo de unificação.
Quando atingiram a cidade de San Marino, a embaixada norte-americana ofereceu um salvo conduto que poderia tirar o casal daquela penosa situação de risco. Não aceitando o convite, por temer a desarticulação do processo de unificação, Anita e Giuseppe continuaram a sua fuga. A essa altura, esgotada pela quinta gravidez, a valente revolucionária ficou abatida ao enfrentar uma grave crise de febre tifoide. Não resistindo, Anita faleceu nas proximidades de Ravenna, em 4 de agosto de 1849.
Ferozmente perseguido pelos soldados austríacos, Garibaldi não teve sequer a oportunidade de acompanhar os cortejos fúnebres da esposa. Partindo para o exílio, o revolucionário italiano ficou dez anos fora da Itália. Somente em 1932, o corpo de Anita Garibaldi foi definitivamente transferido para a colina de Janiculo, localizada na porção ocidental da cidade de Roma.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
fonte.http://www.brasilescola.com/historia/anita-garibaldi.htm
Joana D'Arc
Joana D’Arc: de grande guerreira à fogueira da Santa Inquisição
Joana D’Arc nasceu na França, no ano de 1412, no lugarejo de Domrémy. No contexto histórico do século XV, a França se encontrava em meio a uma “turbulência” política, social e econômica. O rei Carlos VI estava doente e, por suas ausências no governo, a rivalidade entre a casa da França e a casa de Borgonha (também na França) acentuou-se.
A França, no século XV, encontrava-se quase que em uma total anarquia e permeada por motins e assassinatos. Assim, os conflitos civis e a desordem social estavam instalados na França. Dentro desse contexto, a Inglaterra, sob o comando do rei Henrique V, viu a oportunidade de tomar o poder na França.
No ano de 1422, no entanto, o rei Carlos VI, da França, e o rei inglês Henrique V, morreram. A irmã de Carlos VI, casada com Henrique V, assumiu a regência do trono francês. Sem nenhum sucessor para o trono francês, os ingleses aproveitaram para uma possível invasão da França. No momento em que a França estava sendo invadida pelos ingleses, surgiu a figura mítica da história francesa: Joana D’Arc, insatisfeita com o governo britânico, assim como os camponeses e populares.
Joana, quando era criança, divertia-se normalmente, brincava, mas tinha responsabilidade sobre outros afazeres: tomava conta do rebanho de carneiros, costurava e cuidava dos serviços domésticos. A religiosidade era outra característica presente na vida de Joana D’Arc, tanto é que, aos 12 anos de idade, conta-se que a menina afirmou ter ouvido vozes vindas do céu que lhe diziam para salvar a França e coroar o rei.
Em certo dia, Joana escreveu ao rei uma carta, pedindo conselhos, e o rei aceitou recebê-la (os motivos da concordância do rei são desconhecidos). Dessa maneira, Joana D’Arc partiu para a corte no dia 13 de fevereiro de 1429 e chegou ao Castelo de Chinon, residência do rei Carlos VII (filho de Carlos VI. É interessante ressaltar que a Inglaterra não reconhecia a legitimidade do governo de Carlos VII), no dia 23 de fevereiro. As primeiras palavras de Joana para o rei foram em relação à visão que havia tido.
Entretanto, o rei somente acreditou em Joana quando ela falou sobre os vários pedidos que ele fizera a Deus, enquanto rezava solitário na Igreja. Após ser testada também por teólogos, Joana D’Arc recebeu do rei uma espada, um estandarte e o comando geral dos exércitos franceses.
Joana queria atacar a região de Orleans sob o comando dos ingleses, por isso enviou um aviso a eles: “A vós, ingleses, que não tendes nenhum direito neste Reino de França, o Rei dos Céus vos ordena, e manda, por mim, Joana, a Donzela, que deixeis vossas fortalezas e retorneis para vosso país, caso contrário farei grande barulho”.¹
A guerreira e a tropa francesa mobilizada pelo rei Carlos VII conseguiram empreender vitórias em diversas batalhas. Essa disputa ficou conhecida na história como a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), da qual a França saiu vitoriosa, conseguindo expulsar os ingleses, principalmente do norte da França.
Após a expulsão dos britânicos, os nobres franceses, representados pelo rei Carlos VII, temerosos de uma forte aliança popular entre Joana D’Arc e a população camponesa, entregaram-na para os ingleses. Joana foi morta, queimada na fogueira, no ano de 1430 sob a acusação de bruxaria. No ano de 1453, a Guerra dos Cem Anos terminou com a assinatura do Tratado de Paz entre França e Inglaterra.
Leandro Carvalho
Mestre em História
Mestre em História
fonte.http://www.brasilescola.com/historia/joana-d-arc.htm
Assinar:
Postagens (Atom)