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domingo, 30 de janeiro de 2011

Jesus cristo

   " A vida recebe um colorido novo quando compreendemos que ela é para nós uma grande escola cujo único professor e mestre absoluto é Jesus cristo."


Autor desconhecido

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O sujeito epistêmico de Piaget

Para explicar como todos podem aprender e o desenvolvimento da inteligência, Jean Piaget reuniu saberes da Biologia, da Psicologia e da Filosofia no conceito do sujeito epistêmico

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)


Mesmo sem ser pedagogo, o cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) foi um dos pensadores mais influentes da Educação. Sua atualidade e repercussão na sala de aula devem-se, principalmente, ao incessante trabalho em compreender como se desenvolve a inteligência humana. Entre estudos e pesquisas, que renderam mais de 20 mil páginas, um conceito perpassa toda a sua obra: a ideia do sujeito epistêmico. Segundo Piaget, esse "sujeito" expressa aspectos presentes em todas as pessoas. Suas características conferem a todos nós a possibilidade de construir conhecimento, desde o aprendizado das primeiras letras na alfabetização até a estruturação das mais sofisticadas teorias científicas.

Que características tão especiais são essas? "Basicamente, a capacidade mental de construir relações", explica Zélia Ramozzi-Chiarottino, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Essa habilidade permite o desenvolvimento de uma gama de operações essenciais para a aquisição do saber: observar, classificar, organizar, explicar, provar, abstrair, reconstruir, fazer conexões, antecipar e concluir - ações que, de fato, todos temos o potencial de realizar. Um esquimó, por exemplo, é capaz de diferenciar a paisagem fria e se localizar no gelo assim como um índio brasileiro sabe caminhar pela Floresta Amazônica sem se perder. Em ambos os casos, o modo de classificar (no caso, mapear) e reconhecer o espaço geográfico é o mesmo. O que muda é a coisa classificada, que varia de acordo com o meio.

O conceito de sujeito epistêmico (leia um resumo no quadro abaixo) começou a tomar forma quando Piaget iniciou seus estudos sobre o processo de construção de conhecimentos de Matemática e Física na criança pequena. "Ele é considerado o inaugurador da epistemologia genética, teoria que investiga a gênese do conhecimento, tema que estava ausente das pesquisas até o fim do século 19", diz Lino de Macedo, também do Instituto de Psicologia da USP. Até então, as formulações sobre o desenvolvimento da inteligência eram uma exclusividade dos filósofos. As ideias de um deles, o alemão Immanuel Kant (1724-1804), tiveram grande impacto na obra de Piaget. Kant foi um dos primeiros a sugerir que o conhecimento vem da interação do sujeito com o meio - uma alternativa ao inatismo, que considerava o saber como algo congênito, e ao empirismo, que encarava o saber como um elemento externo que só podia ser adquirido pela experiência (leia mais no quadro).

Ao retrabalhar as proposições de Kant, Piaget concordou com a ideia da interação sujeito/meio - mas foi além, afirmando que o desenvolvimento das estruturas mentais se inicia no nascimento, quando o indivíduo começa o processo de troca com o universo ao seu redor. Ele também destacou a necessidade de uma postura ativa para aprender. Imagine, por exemplo, uma pessoa que more a vida inteira numa montanha. Ela pode nunca saber que existem terras baixas, planícies e vales de rio. Por outro lado, se decidir fazer uma viagem morro abaixo, vai conhecer a paisagem de seu entorno e, por meio das relações (comparação e classificação, por exemplo), vai entender que a montanha é um elemento natural diferente dos demais. "Para que o processo de estruturação cognitiva ocorra, é fundamental a ação do sujeito sobre o meio em que vive. Sem isso, não há conhecimento", completa Zélia.


A cada nova informação, uma constante reelaboração

A Filosofia não foi a única disciplina com a qual Piaget dialogou. Da Biologia, o pesquisador considerou as ideias evolutivas do naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829). Da Psicologia, continuou os estudos pioneiros de seu mestre, o suíço Édouard Claparède (1873-1940), sobre o pensamento infantil. Armado com o conhecimento dessas três áreas (e de décadas de observação e entrevistas com crianças), o pensador suíço terminou por se contrapor a vários pontos da filosofia de Kant, argumentando que as estruturas cognitivas não nascem com o indivíduo. À exceção da habilidade de construir relações (para Piaget, essa é a única característica pré-formada no ser humano), as demais são construídas e reelaboradas ao longo do tempo. Cada nova informação atualiza não só o que se aprende mas também as formas por meio das quais se aprende.

Um exemplo ajuda a ilustrar essa ideia. Para a Ciência, a noção do espaço (e) como resultado do produto da velocidade (v) pelo tempo (t) é uma verdade universal, expressa pela fórmula e = v X t. Mesmo quem ignora essa equação sabe que percorrerá uma distância maior num mesmo intervalo de tempo caso decida correr, em vez de andar, certo? Isso é uma forma de conhecimento, ainda que não formalizada. Já indivíduos que conhecem a fórmula podem prever a velocidade necessária para cobrir determinada distância no tempo estipulado, ou imaginar se uma equação semelhante pode explicar outros processos e fenômenos da natureza.

O conhecimento avança, mas num processo não cumulativo

Para o indivíduo que aprende, esse avanço de um nível de menor conhecimento para outro maior inclui o questionamento constante do que já se sabe, revendo certezas e admitindo a validade de determinadas afirmações apenas em alguns casos. Estudantes das séries iniciais, por exemplo, geralmente supõem que, ao multiplicar um número por outro, o resultado será invariavelmente maior. Entretanto, quando se deparam com os números racionais (frações e decimais menores que 1), percebem que nem sempre a regra é verdadeira. "O conhecimento não é cumulativo. Ao mesmo tempo que alguns saberes são adquiridos, outros podem ser modificados ou superados", afirma Adrian Oscar Dongo Montoya, professor da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquista Filho" (Unesp), campus de Marília.

No terreno da Educação, a concepção de sujeito epistêmico continua válida. Contribuiu, aliás, para transformar definitivamente as ideias sobre o papel do aluno em sala de aula. Se o conhecimento nasce da interação com o meio, não é mais possível pensar numa criança que só escuta, passivamente, a exposição dos conteúdos. Estudos recentes vêm confirmando os efeitos do meio ambiente sobre o funcionamento do cérebro, assim como o valor de um comportamento ativo como motor da evolução. "Todo estudante precisa enfrentar problemas para avançar. Não adianta o professor dizer como se resolve. Faz parte do aprendizado tentar soluções e experimentar hipóteses para superar desafios", explica Lino de Macedo.

Justamente nesse ponto, aparece outra ressalva à teoria piagetiana. Segundo alguns críticos, ele teria dado pouca atenção às interações sociais (como as que ocorrem com colegas e professores), como se para adquirir conhecimento bastasse o indivíduo interagir individualmente com o meio. "Não é isso o que Piaget defende. É um equívoco dizer que ele fechou os olhos para as trocas sociais", acredita Macedo. "A cobrança de um colega por argumentos ou o pedido para que explique melhor o que pensa sobre determinado tema faz com que o indivíduo se desenvolva. O sujeito epistêmico é um sujeito social, que compartilha e debate hipóteses", conclui.

Na Educação, a importância de testar hipóteses e soluções

Outra concepção diretamente derivada da obra de Jean Piaget é a noção de que, se todos têm as mesmas possibilidades de construir conhecimento, então todos podem aprender. A essa altura, uma questão parece inevitável: o que explica as diferenças de conhecimento - por vezes tão acentuadas - entre os indivíduos? Por que algumas pessoas chegam à idade adulta com um amplo domínio dos conteúdos científicos e outras não?

Para o grande pensador suíço, salvo nos casos de indivíduos com algum dano cerebral, a capacidade de aprender está diretamente relacionada às oportunidades de troca. A explicação para os distintos níveis de aprendizagem passa por aí: hoje sabe-se, por exemplo, que crianças que possuem contato com livros em casa chegam à escola com mais facilidade para se alfabetizar do que as que vivem em famílias que não têm o hábito da leitura. "Tais defasagens, porém, são transitórias. Se tiverem mais oportunidades, essas crianças podem perfeitamente superar as diferenças", completa Zélia.


retirado de:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/sujeito-epistemico-piaget-611940.shtml?page=0

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sete perguntas sobre textos memorizados na alfabetização

Respostas às dúvidas mais comuns sobre como e por que usar textos que as crianças sabem de cor no ensino da leitura e da escrita

Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br). Colaborou Ana Rita Martins

Interpretações equivocadas sobre o uso de parlendas, cantigas de roda e outros textos que as crianças sabem de cor na alfabetização ainda são comuns. Para responder às sete dúvidas mais frequentes sobre o assunto, NOVA ESCOLA consultou a bibliografia disponível sobre o tema e a especialista em alfabetização Telma Weisz.



1 Por que propor atividades de leitura e de escrita?
"Elas mobilizam saberes distintos e consequentemente ensinam coisas diferentes", explica Telma. Para ler textos que sabem de cor, as crianças têm de fazer a correspondência entre as partes do texto que já sabem com os trechos escritos, descobrindo a relação entre fonema e grafia, conhecendo letras novas e como se dá a segmentação das frases em pedaços menores e independentes, as palavras (leia a sequência didática). Já na situação de escrita, precisam colocar em cena o nível do conhecimento do sistema alfabético e o que já sabem a respeito da escrita convencional. Com baese em tudo isso, fica claro que ambas devem ser realizadas em sala e que uma não é pré-requisito para outra.
2 Quais textos memorizados devo usar para alfabetizar?
Qualquer cantiga de roda, parlenda ou adivinha que os alunos apreciem. O importante é que todos eles saibam o conteúdo de cor e mentalmente. O que define a complexidade da atividade são as particularidades do material e as interações do educador, responsável por criar boas situações de aprendizagem.
3 É interessante propor que escrevam em quartetos?
Não. O processo de interação entre as crianças é muito importante e, quando se trabalha com muita gente reunida, ele não é satisfatório. Escrever a oito mãos é difícil até para os adultos. É melhor organizar duplas, levando em conta as hipóteses de escrita (pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética) para que o trabalho seja realmente produtivo.
4 Na leitura, o que precisa ser problematizado?
Encontrar partes da totalidade ou do verso levando em conta o que os alunos já sabem. Não se trata de caça-palavras, mas de uma situação que faz o grupo enfrentar desafios a respeito da relação entre parte e todo. Por exemplo, perguntar onde está escrito domingo em "Hoje é domingo,/ pede cachimbo". Para responder, as crianças têm de fazer corresponder o falado com cada pedaço escrito. Quer dizer, precisam localizar o verso e depois o que foi perguntado. Têm de pensar como dividir o que falam para que encontrem a palavra no exato lugar em que ela está.
5 E na de escrita? Quais são os desafios?
As crianças, para escrever, precisam pensar quais e quantas letras usar e em que ordem colocá-las. Em fase de alfabetização, não é óbvio que tudo o que se fala possa ser escrito na ordem em que é dito. Outros pontos interessantes para explorar com eles são a escrita de artigos, monossílabos e palavras curtas, já que isso vai contra a ideia que os alunos têm que para escrever são necessárias no mínimo três letras.
6 A lista de nomes da turma pode servir de apoio?
Para atividades que tenham como foco a leitura, não. "Lê-se para escrever, mas não para ler", diz Telma. Para localizar fragmentos do texto, os alunos precisam pensar em como vão partir do falado para tal, o que vão considerar como um pedaço para achar todos os pedaços. Não é necessário buscar pistas fora do material: o problema é descobrir onde está escrito, não o que está escrito. Para desafios que envolvem a escrita, sim: pesquisar em fontes externas o jeito certo de escrever o fragmento que se quer é útil. Para escrever "cachorrinho está latindo", se as crianças recorrem à lista de nomes e encontram Camila e Karina, o professor tem uma situação para discutir.
7 É válido o grupo ditar para o professor escrever?
Sim, desde que ele atue como se só soubesse as letras, ou seja, não deve agir como um escriba. Tem de ser simplesmente a mão que escreve o que os estudantes ditam, incluindo aí os espaços entre as palavras. Porém é importante observar que, se existirem alunos alfabéticos na sala, a atividade não funcionará. Facilmente eles darão conta do desafio sozinhos, ditando letras ao educador que os demais nem conhecem ainda.


retirado de: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/sete-perguntas-como-usar-textos-memorizados-alfabetizacao-607999.shtml

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hino da vitória

Hino da vitória 


Quem é o homem que teve o poder de andar sobre o mar ?
Quem é Ele que pode fazer o mar se calar ?
No momento em que a tempestade vier te afogar,
Ele vem com toda autoridade e manda acalmar.
Quem é o homem que teve o poder de fazer Israel
Caminhar por entre as águas do Mar Vermelho.
Fez caminho no meio do mar
Para o povo de Israel passar.
Do outro lado com os pés enxutos
Puderam cantar: O hino da vitória

Quando estiver frente ao mar
E não puder atravessar
Chame este homem com fé
Só Ele abre o mar.
Não tenha medo irmão
Se atrás vem faraó
Deus vai te atravessar
E você vai entoar o hino da vitória

Toda vez que o Mar Vermelho tiver que passar,
Chame logo este homem para te ajudar.
É nas horas mais difíceis que Ele mais te vê,
Pode chamar este homem que Ele tem poder.
Se passares pelo fogo não vai te queimar.
Se nas águas tu passares não vão te afogar.
Faça como Israel que o mar atravessou
e no nome do senhor um hino de vitoria
do outro lado cantou

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mural: notícias da hora

    Fizemos na escola o mural notícias da hora, onde os alunos escrevem sobre a comunidade local, ou eu levo um jornal e cada um escolhe um reportagem para comentar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Motivação!!!


  • Quando você declara que nada sabe da vida, abre a porta para saber um pouco mais dela. Quando você declara saber tudo da vida, fecha a porta do conhecimento e passa a viver nos limites estipulados pelos preconceitos.
  • A partir do momento em  que você se livrar dos preconceitos compreenderá um pouco melhor a vida e, principalmente, a natureza dos relacionamentos que lhe parecem tão difíceis. Os preconceitos distorcem tudo.
  • O melhor tempo e lugar para viver é aqui e agora. Tudo está disponível para você conquistar seus objetivos, mas nem sempre sua alma tem presença de espírito suficiente para decidir relacionar-se assim com a vida.
Se você pensar positivo, estas mudanças, irão se tornar realidade, depende somente de você.


  • Saia da toca e divulgue-se mais. Aparecer, no bom sentido, lhe trará melhores resultados financeiros, pois as oportunidades vem por meio dos relacionamentos e da vida social.
  • Evite precipitações, pois surgirão oportunidades onde você menos espera.
  • Tenha calma e saiba que quando uma porta se fecha outra melhor se abre.
  • Seja agente do seu destino, trazendo as mudanças ao seu dia-a-dia.
  • Acredite em você, no seu potencial  realizador.
  • Evite agir com ansiedade ou imprudência.
  • Use mais sua criatividade para buscar soluções e oportunidades, pois elas existem.
  • Evite os impulsos e saiba que as coisas se acomodam com o tempo. Faça sua parte e deixe fluir o restante.
  • É hora de acreditar, expandir e crescer. Tenha certeza de que Deus está sempre com você.
Sucesso!!!


Autor desconhecido

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Frases

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.


Amar é um ato de coragem.


As terríveis conseqüências do pensamento negativo são percebidas muito tarde.


Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.

Paulo Freire


domingo, 16 de janeiro de 2011

Pegadas na areia


Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor,
E através do Céu, passavam cenas de minha vida.

Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia;
Uma era minha e a outra do Senhor.

Quando a última cena de minha vida passou diante de nós,
olhei para as pegadas na areia,

Notei que muitas vezes no caminho da minha vida
havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis
e angustiosos do meu viver.

Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:

- Senhor, Tu me disseste que,
uma vez que eu resolvi Te seguir,
Tu andarias sempre comigo, todo o caminho,
- Mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas.
- Não compreendo...
Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes?

O Senhor respondeu :
- Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia apenas um par de pegadas,
foi exatamente aí que
EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!

Autor desconhecido

Acreditar e agir

    Um viajante ia caminhando em um solo distante, as margens de um grande lago de aguas cristalinas. Seu destino era outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
    A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que parecia ser letra em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhado a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
    Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou as razões daqueles nomes originais dados aos remos.
    O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força, o barqueiro então começou a dar voltas sem sair do lugar que estava.
     Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
     Finalmente, o velho barqueiro segurando os dois remos remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das aguas chegando ao seu destino, a outra margem.
     Então o barqueiro disse ao viajante: __ Esse porto se chama AUTO CONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo.



Autor desconhecido.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Relação família-escola

    A família é essencial para o desenvolvimento do indivíduo, independentemente de sua formação há famílias formadas por pai, mãe e irmão com laços sanguíneos há outras em que os pais são separados e a crianças convivem com ambos ou apenas um deles. Em certas famílias são os avós ou tios que cuidam das crianças. Há crianças adotadas e outras que vivem em abrigos ou orfanatos. Todos esses são modelos estruturados de família. É necessário compreender a família no mundo contemporâneo de modo plural. O que importa realmente são os laços afetivos que um ambiente familiar cria para a criança.
    É no meio familiar que a criança experimenta os primeiros com o mundo externo, com a linguagem o com a aprendizagem, aprendendo os primeiros valores e hábitos. A convivência familiar é, assim, fundamental para o desenvolvimento de um comportamento harmônico no ambiente escolar.
    Nessa parceria, é importante que essas duas instituições tratem as questões educativas buscando a coerência de atitudes em suas ações, como um aspecto forte na formação da integridade ético-moral do sujeito que ambas educam. sujeito este que precisa ser acolhido e respeitado por todos. A escola não educa sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. A interação deve ser um processo contínuo.
    A presença da família na escola não pode ser algo eventual, que aconteça apenas em festas ou reuniões de pais e professores. As experiências educativas são tecidas a quatro mãos: pela escola e pela família. Só a integração entre família e escola garante que aquela conheça os propósitos e estratégias adotadas pela escola no desenvolvimento do seu trabalho. Do mesmo modo, é no diálogo com pais e mães que a escola se dá conta das diferentes culturas e modos de compreensão da infância existentes  nas famílias.

Retirado do livro: Educação infantil no norte-noroeste fluminense: tecendo caminhos

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Comitê do meio ambiente

    Na escola tenho alunos que fazem parte do comitê do meio ambiente, eles são responsáveis por promover campanhas, elaborar projetos e sensibilizar a comunidade escolar e local sobre a importância da preservação do meio ambiente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Escola ativa

Minha escola paticipa do programa escola ativa, este programa foi criado para auxiliar o trabalho educativo com classes multisseriadas e para propiciar melhores condições para o desenvolvimento para escola do campo.

Educar e cuidar

    Educar e cuidar são atividades parceiras. Não é possível educar, descuidando da pessoa. Toda educação propicia uma ação de cuidado. Do mesmo modo, todo cuidado é educativo.
    Muitas vezes, as ações de cuidado são artificialmente separadas daquelas ditas educativas no cotidiano das creches e pré-escola. Cria-se uma hierarquia como se existissem atividades mais importantes ou nobres que outras. Isso é uma distorção, um erro. O momento do alimento apresenta tantas oportunidades educativas quanto a brincadeira com pincéis; o jogo em parceria com colegas é um momento ímpar de aprendizagem sobre o cuidado com o outro. A presença do professor mediando essas relações integra as dimensões de educação e cuidado que devem estar presentes em toda ação educativa na infância.
    A afetividade ocupa um papel especial na relação pedagógica. A escola, por sua vez, deve se constituir em um espaço capaz de se adaptar as necessidades do indivíduo e não o de propor o contrário; um espaço ao qual os indivíduos devem se sujeitar.
    É fato que, na escola de Educação Infantil, torna-se necessário que criemos inúmeras situações significativas de aprendizagem, se desejarmos unir o desenvolvimento de habilidades cognitivas, psicomotoras e sócio afetivas      , más é sobre tudo fundamental que encaremos a formação como  um ato inacabado, sempre sujeito a novas descobertas, a novas tentativas.
    Educar é, portanto, uma atividade que implica as situações de cuidado, de brincadeira, de atividades partilhado, vivenciadas sempre de forma integrada, de modo a contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e de estar consigo mesmo e com os outros, tudo isso mediado por uma atitude de busca, de aceitação de respeito e de confiança.

Educação infantil no norte-noroeste fluminense: Tecendo caminhos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Frases sobre educação

"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos foi esquecido." (Burruhs Frederic Skinner)


"Educar a inteligência é dilatar o horizonte dos seus desejos e das suas necessidades." (James Russell Lowell)


"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)



"A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação."
(Albert Eisntein)



"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?" 
(Mahatma Gandhi)

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

A importância das espressões

" BOM DIA", "OBRIGADO" E "ATÉ LOGO"


Há inúmeras maneiras de tornar o dia-a-dia no ambiente de trabalho muito mais agradável, de uma maneira muito fácil.Basta dizer coisas simples!
 Frases como bom dia! Obrigado (a)! e Até logo!, quando ditas com afeto, num tom positivo e numa expressão clara, tem grande importância, não só no seu dia de trabalho, como também no do seu companheiro.
Além de contribuir para um clima harmônico, frases como estas transmitem uma imagem positiva de quem as diz. Preste mais atenção no cotidiano e, caso necessário reavalie o seu comportamento. Será que não estão faltando saudações mais entusiásticas?
Lembre-se de que a maior parte do dia você passa no local de trabalho e, consequentemente, ao lado de outros colegas. Muitas vezes, um simples "Bom dia" é o suficiente para transformar um dia normal, num dia muito especial.


Dicas para um BOM RELACIONAMENTO NO TRABALHO.


  • Cumprimente as pessoas na chegada e na saída;
  • Diga "por favor", " com licença", "obrigado (a)" e "desculpe-me";
  • Seja atencioso, cordial e gentil;
  • Seja positivo;
  • Não se feche em seu mundo. Esteja aberto para aprender novas coisas;
  • Seja pontual em seus compromissos;
  • Saiba ouvir mais e falar menos;
  • Evite ser "puxa -saco", assim evitará a ira dos colegas;
  • Cuidado para não descontar em seus colegas os problemas pessoais que você enfrenta. Lembre-se de que eles não são os responsáveis e, dessa forma, não merecem tal tratamento;
  • Evite, sempre que possível situações de confronto, de intrigas ou de concorrência com os colegas de trabalho.

E... Seja muito feliz...
Na vida e no trabalho!!!!

Autor desconhecido

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mensagem de amizade

amizade - Recados e Imagens (154)

retirada de:http://www.recados.net/orkut/103/1/Amizade.html

Cantinho da aprendizagem

Como tinha uma sala vaga na escola resolvi montar diferentes cantinhos de aprendizagem (ciência, português, matemática, história e geografia), onde reuni materiais de pesquisa subsídios para as aulas.
Procurei colocar os materiais de uso de forma acessível, e os alunos ficaram responsáveis pela organização.
As produções individuais e coletivas dos alunos ficaram dispostas nas paredes dos cantinhos construindo um ambiente atraente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Frases

"O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta."

Confúcio


"Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem."

Karl Kraus

"O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la."

Ralph Emerson


"Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância."

Derek Bok

Caderno de auto-avaliação

Meus alunos fizeram um caderno de auto-avaliação, para registro pessoal das interações ocorridas no ambiente escolar, e para registrar as percepções, inquietações, desejos, desafios, e os avanços com relação a aprendizagem.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pessoas


No universo de pessoas encontramos pessoas e pessoas.

Pessoas que nos lembram o Criador do Universo.
Pessoas que nos lembram os cometas. As estrelas permanecem. Os cometas passam e só retornam em determinadas épocas.
As pessoas cometas são aquelas que passam pela nossa vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Importante é ser estrela.
Estar presente, marcar presença, estar junto, ser luz, ser calor, ser vida.
Amigo é estrela, é coragem nos momentos de tensão, é luz nos momentos de desânimo.
Podem Passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
ser estrela neste mundo passageiro é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa de nascer e ter vivido e não apenas existido.





Amae Educando-Out/86

Ficha de controle de presença


Todos os meses construímos um cartaz mensal, no qual registramos os dias do mês escritos horizontalmente, e os nomes dos alunos, em ordem alfabética, em disposição vertical. Os alunos, assim que chegam a sala de aula, registram sua presença. Este instrumento possui diversas funções: função social, pois desenvolve a responsabilidade pela participação na construção do conhecimento; função pedagógica que permite a exploração dos conteúdos curriculares em aspectos com: a elaboração de operações matemáticas contextualizadas com o número de presença ou de ausência; trabalha com a ordem alfabética, os nomes próprio, entre outros; e a função gestora, uma vez que otimiza o tempo pedagógico na escola, tendo em vista que os alunos, ao chegarem, registram sua presença, propiciando a auto-organização.


  • A escola onde trabalho faz parte do programa escola ativa.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SABOR DE MEL

Sabor De Mel 
Damaris

O agir de Deus é lindo na vida de quem é fiel,
No começo tem provas amargas,
Mas no fim tem o sabor do mel
Eu nunca vi um escolhido sem resposta
Porque em tudo Deus lhe mostra uma solução,
Até nas cinzas ele clama e Deus atende lhe protege,
lhe defende, com as suas fortes mãos
Você é um escolhido e a tua história não acaba aqui
Você pode estar chorando agora,
Mas amanhã você irá sorrir,
Deus vai te levantar das cinzas e do pó,
Deus vai cumprir tudo que tem te prometido,
Você vai ver a mão de Deus te exaltar
Quem te vê há de falar,
Ele é mesmo escolhido.
Vão dizer que você nasceu pra vencer
Que já sabiam porque você
Tinha mesmo cara de vencedor,
E que se Deus quer agir ninguém pode impedir
Então você verá cumprir cada palavra
Que o Senhor falou,

Quem te viu passar na prova e não te ajudou,
Quando ver você na benção vão se arrepender,
Vai estar entre a platéia e você no palco,
Vai olhar e ver Jesus brilhando em você,
Quem sabe no teu pensamento você vai dizer,
Meu Deus como vale a pena a gente ser fiel,
Na verdade a minha prova tinha um gosto amargo,
Mas minha vitória hoje tem sabor de mel,

Tem sabor de mel, tem sabor de mel,
A minha vitória hoje tem sabor de mel,
Tem sabor de mel, tem sabor de mel,
A minha vitória hoje tem sabor de mel.

Pais que seguem de perto a rotina

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Pais que seguem de perto a rotina

As famílias querem, sim, participar da vida escolar das crianças. Veja como garantir o envolvimento desses parceiros indispensáveis para uma boa Educação

Roberta Bencini (gestao@atleitor.com.br)


Pais na escola. Foto: Tatiana Cardeal
O VALOR DO DESENHO INFANTILVera aprendeu na escola a entender
as produções da filha Beatriz
A relação começa no dia em que a mãe, o pai ou um responsável entregam a criança pela primeira vez no portão da escola. Ciúme, desconfiança e culpa são os sentimentos que mais estão em jogo nesse momento.Afinal, historicamente a mãe é a responsável pelos cuidados e pela Educação dos filhos. Mas os tempos mudaram e hoje cabe à escola mostrar que por trás de portas e paredes coloridas existem profissionais competentes e um projeto bem planejado de aprendizagem para ser compartilhado entre todos.

O problema surge quando os professores e a direção não estão preparados para essa tarefa (não quando a família passa a questionar o projeto pedagógico ou simplesmente torna- se ausente)."Cabe à escola começar esse movimento de aproximação e parceria. Ela tem de estar à disposição diariamente e não apenas em reuniões e horários determinados", explica a diretora da creche da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Eliana Bhering, que estuda há mais de dez anos o envolvimento das famílias na Educação Infantil.
Uma de suas conclusões é que, sobretudo em comunidades mais carentes, é comum uma postura passiva de gratidão, o que faz com que a escola tenha de tomar decisões sozinha. "Isso é muito grave. Muitas famílias ainda vêem o ambiente escolar apenas como um espaço de assistencialismo e, nesse contexto, a Educação é encarada como um donativo, um favor", afirma a pedagoga. Conceitos equivocados como esse emperram as relações se não forem rompidos pelos educadores. O importante é mostrar que o ensino público é um direito garantido desde a infância.Quanto mais os pais se envolvem e cobram isso, maior a possibilidade de garantirem um estudo de qualidade para suas crianças.

créditos a:http://revistaescola.abril.com.br/

Projeto de lei prevê que os estados e municípios criem planos de educação


Quarta-feira, 05 de janeiro de 2011 - 16:25

O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010, prevê que os estados, os municípios e o Distrito Federal elaborem planos correspondentes para as suas unidades ou façam adequações nos planos que já existem. O prazo para cumprir esse requisito será de 12 meses a partir da aprovação do novo PNE, que terá metas a executar no período de 2011 a 2020.

Um mapa da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, construído com dados do Sistema de Informações dos Conselhos Municipais de Educação (Sicme), mostra que parte de estados e municípios possui planos de educação. Das 5.565 prefeituras, 3.204 têm planos municipais de educação (PME), o que corresponde a 57% das cidades. 
Já na esfera estadual, 17 das 27 unidades da Federação criaram planos. Os planos municipais e estaduais de educação estavam previstos no PNE 2001-2010, que vigorou até 31 de dezembro do ano passado. Pelo novo PNE, cidades e estados que têm planos devem atualizá-los e as unidades que não têm devem fazê-los.

Os planos de educação estaduais e municipais, a exemplo do PNE, devem definir diretrizes e metas a serem alcançadas, além de estratégias de como executá-las e prazos. Seu alcance deve ser de uma década. 

Para a diretora de fortalecimento institucional de gestão educacional da Secretaria de Educação Básica, Maria Luiza Alessio, é importante que gestores de municípios e estados aproveitem o tempo de tramitação do PNE no Congresso Nacional para realizar diagnósticos da educação em suas redes.

Os dados para diagnóstico, explica a diretora, estão disponíveis no censo nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010, que traz informações atualizadas sobre o número de alunos por faixa etária e série, dados sobre analfabetismo de jovens e adultos, qualificação dos professores, população indígena, especial e quilombola, escolas rurais e urbanas, entre outros. Os gestores também podem utilizar os índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) 2009 que registram o desempenho da educação básica no país, em cada estado, cada município e cada escola. 

Ionice Lorenzoni

Roda de leitura.

  
    Meus alunos tinham muita dificuldade na leitura, por isso resolvi montar em minha sala de aula "O CANTINHO DA LEITURA", onde trabalho com textos de gêneros variados.
    Toda sexta feira é dia de roda de leitura, onde cada aluno tem a oportunidade de ler uma história para os demais, onde também participam servente e merendeira.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O pré-sal brasileiro

As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal do litoral brasileiro estão dentro da área marítima considerada zona econômica exclusiva do Brasil. São reservas com petróleo considerado de média a alta qualidade, segundo a escala API. O conjunto de campos petrolíferos do pré-sal se estende entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, com profundidades que variam de 1000 a 2000 metros de lâmina d'água e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando portanto a até 8000m da superfície do mar, incluindo uma camada que varia de 200 a 2000m de sal.

Plataforma P-52, que extrai petróleo do campo de Roncador, inclusive da camada pré-sal
O geólogo e ex-funcionário da Petrobras Márcio Rocha Mello acredita que o pré-sal pode ser bem maior do que os 800 quilômetros já identificados, estendendo-se de Santa Catarina até o Ceará.
Apenas com a descoberta dos três primeiros campos do pré-sal, TupiIara e Parque das Baleias, as reservas brasileiras comprovadas, que eram de 14 bilhões de barris, aumentaram para 33 bilhões de barris. Além destas existem reservas possíveis e prováveis de 50 a 100 bilhões de barris.
A descoberta do petróleo nas camadas de rochas localizadas abaixo das camadas de sal só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias como a sísmica 3D e sísmica 4D, de exploração oceanográfica, mas também de técnicas avançadas de perfuração do leito marinho, sob até 2 km de lâmina d'água.
O pré-sal está localizado além da área considerada como mar territorial brasileiro, no Atlântico Sul, mas dentro da região considerada Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil. É possível que novas reservas do pré-sal sejam encontradas ainda mais distantes do litoral brasileiro, fora da ZEE, mas ainda na área da plataforma continental, o que permitiria ao Brasil reivindicar exclusividade sobre futuras novas áreas próximas. Vale lembrar que alguns países nunca assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, e alguns dos que o fizeram não ratificaram o tratado.



Processo de separação da América do Sul e África e surgimento do Atlântico Sul, entre 140 e 60 milhões de anos atrás, quando se formou o petróleo do pré-sal
O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho.
Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia eGondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África eAmérica do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.
Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quantidades de sal, que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo dascalotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.
Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.
O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré-Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal" passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras.
Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (formado nessas regiões) (Mohriak et al., 2004).
Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal possivelmente não permanecerão, pois, se receberem o status de "campo de produção", deverão ser rebatizados segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados à fauna marinha.

créditos a: http://pt.wikipedia.org/wiki/Camada_pr%C3%A9-sal